Mas aqui não é lugar de GOLL!Há muitas empresas que considero caras. Quer que mencione algumas? São as tais queridinhas do mercado, como MGLU, RENT, LREN, RADL, WEGE, etc. São excelentes empresas, muito bem administradas, cuja precificação é baseada em projeções de crescimento dos resultados que, eventualmente, podem ser exageradas. O que está ocorrendo com a ENEV, ao contrário do que vc fica cacarejando, é que está se tornando, também, uma queridinha do mercado. Aí, vc vai popde perguntar por que?Já na era pós Eike, durante a recuperação judicial, a empresa fez a lição ...
Mas aqui não é lugar de GOLL!Há muitas empresas que considero caras. Quer que mencione algumas? São as tais queridinhas do mercado, como MGLU, RENT, LREN, RADL, WEGE, etc. São excelentes empresas, muito bem administradas, cuja precificação é baseada em projeções de crescimento dos resultados que, eventualmente, podem ser exageradas. O que está ocorrendo com a ENEV, ao contrário do que vc fica cacarejando, é que está se tornando, também, uma queridinha do mercado. Aí, vc vai popde perguntar por que?Já na era pós Eike, durante a recuperação judicial, a empresa fez a lição de casa muito bem e deu uma tacada de mestre ao conseguir juntar 100% dos ativos de geração termoelétrica-a-gás e 100% dos ativos de produção e exploração de gás natural no Maranhão numa única organização. Assim a ENEVA se tornou a ÚNICA empresa independente de gas-to-wire
no país, passando a exercer duas atividades distintas e complementares de geração de energia
e exploração e produção de óleo e gás. Com a transação, a soma das experiências e
competências da ENEVA e da PGN permitiu uma completa integração das atividades e desenvolvimento das operações de geração e de exploração e
produção de óleo e gás.Com isso, ENEVA de fato se transformou numa das empresas MAIS RELEVANTE do setor energético brasileiro.O mercado demorou para perceber isto. No meio da trajetória a Eneva comprou o campo de Azulão, que a Petrobrás vendeu a preço de banana. O mercado deu pouca bola porque não visualizou como a empresa poderia monetizar o gás no curto prazo. Por outro lado, os dois bancos que foram forçados a serem sócios da empresa (Bradesco e BTG) queriam vender as suas participações e sair do negócio. Isto segurou os preços até recentemente.O mercado, entretanto, acordou quando a Eneva ganhou o direito de fechar o ciclo de Parnaíba I. Ao fazer as contas o mercado percebeu que a Eneva iria ter uma taxa interna de retorno jamais vista no setor. Na sequência, a empresa foi agraciada com a concessão dos projetos Jaguatirica e fechamento do ciclo de Parnaíba III ambos, também, com taxas internas de retorno absurdamente altas. Daí para frente, o enorme potencial da empresa ficou evidente. Ela não tem competidor no mercado. Qualquer empresa que consiga encontrar gás em regiões onde não há infra-estrutura de gasodutos, terá a tendência de se associar à Eneva, devida a sua expertise. Hoje, boa parte do preço do ativo está neste potencial de crescimento futuro que não está nos projetos aprovados, com os cronogramas de execução devidamente estabelecidos. Está em sua vantagem competitiva.Há riscos? Sem dúvida! Com todas estas oportunidades à disposição da empresa, poderá acabar dando um passo maior do que as pernas, como querer antecipar a execução de projetos sem ter a estrutura de capital adequada para tanto.
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