mais nova aquisição da Hypermarcas (HYPE3), que na última segunda-feira (20) anunciou a compra da farmacêutica Mantecorp por aproximadamente R$ 2,5 bilhões, em geral teve uma avaliação positiva dos analistas do Citibank e da Ágora Corretora.
"A operação está alinhada aos objetivos estratégicos da Companhia de aquisições de marcas e ativos no setor de medicamentos, incluindo marcas altamente renomadas, (...) complementando, assim, seu portfólio de produtos nos mercados de medicamentos de prescrição médica e isentos de prescrição", comentou a Hypermarcas em nota.
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mais nova aquisição da Hypermarcas (HYPE3), que na última segunda-feira (20) anunciou a compra da farmacêutica Mantecorp por aproximadamente R$ 2,5 bilhões, em geral teve uma avaliação positiva dos analistas do Citibank e da Ágora Corretora.
"A operação está alinhada aos objetivos estratégicos da Companhia de aquisições de marcas e ativos no setor de medicamentos, incluindo marcas altamente renomadas, (...) complementando, assim, seu portfólio de produtos nos mercados de medicamentos de prescrição médica e isentos de prescrição", comentou a Hypermarcas em nota.
Maior empresa nacional
Segundo o comentário da equipe da Ágora Corretora, “com esta operação, a Hypermarcas se torna a maior empresa farmacêutica nacional”. Para os analistas, a questão principal desta aquisição é a “sinergia que a Hypermarcas irá alcançar com os seus outros ativos [do setor farmacêutico] como a Neo Química e Famasa com a Mantecorp”.
Com o lançamento de ações que deve ser feito como parte do pagamento, a equipe de Ágora estima uma diluição para os acionistas minoritários de 14% do capital social da empresa. A recomendação para as ações é de compra, com preço-alvo de R$ 37,00, upside (potencial teórico de valorização) de 60,17% em relação ao último fechamento.
Bom movimento da Hypermarcas
Para os analistas Carlos Albano e Marcio Kawassaki, do Citi, embora os valores do negócio tenham ficado acima do que era esperado, a aquisição da Matecorp pela Hypermarcas foi um bom movimento estratégico esta última, com o fortalecimento de sua posição no segmento farmacêutico. Além disso, os analistas também destacam a integração entre os portfólios de produtos das duas empresas e as sinergias que deverão ser geradas.
Comentando a teleconferência da Hypermarcas sobre o tema, a dupla afirma que a posição no setor farmacêutico depois da fusão deverá aumentar o poder de barganha da companhia, em função da sua larga presença na distribuição tanto nacional como regional, das significativas parcerias com farmacêuticos e também da forte equipe de vendas.
Sobre as metas operacionais traçadas pela Hypermarcas, os analistas do Citi afirmam que embora os números sejam desafiadores [aumento da margem Ebitda (geração operacional de caixa) de 21% para 48%], “nós acreditamos que são alcançáveis, dado o histórico da Hypermarcas e os resultados atuais”.
Por fim, a visão do negócio para a Hypermarcas é positiva, “bastante em linha com a estratégia da empresa e acrescenta valor para os acionistas minoritários”. Os analistas fazem a ressalva de que embora a aquisição possa pesar na cotação das ações no curto prazo, continuam com posição comprada em HYPE3 para o longo prazo. O preço-alvo é de R$ 31,00, upside de 34,2% em relação ao último fechamento.
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