EUROPA QUEBRANDO, GRECIA, ESPANHA, IRLANDA, ITALIA, BREVE FRANÇA E INGLATERRA REBAIXADAS....
EUA DANDO CALOTE...
BOLHA IMOBILIARIA NO BRASIL E CHINA..... E BOMBA ATOMICA IMOBILIARIA EM DUBAI......
GUERRAS, AFEGANISTAO, IRAQUE, LIBIA..... PODENDO ALASTRAR GEORGIA, IRÃ, COREIA, SIRIA, ETC....
MAS NO BRASIL TUDO TRANQUILO, CASSINAO NO BRASIL NAO TEM TEMPO FEIO.... CAI 30% E TODO MUNDO COMPRANDO E VENDENDO ALIMENTANDO O CASSINAO...... ECONOMISTAS JÁ ESTAO MUDANDO DE PROFISSAO, ESTAO VIRANDO APRESENTADORES DE YOUTUBE...... ENTRA NO ADVFN E CHOVE CURSOS, LIVROS, PROMOCOES PARA ENTRAR NO CASSI...
EUROPA QUEBRANDO, GRECIA, ESPANHA, IRLANDA, ITALIA, BREVE FRANÇA E INGLATERRA REBAIXADAS....
EUA DANDO CALOTE...
BOLHA IMOBILIARIA NO BRASIL E CHINA..... E BOMBA ATOMICA IMOBILIARIA EM DUBAI......
GUERRAS, AFEGANISTAO, IRAQUE, LIBIA..... PODENDO ALASTRAR GEORGIA, IRÃ, COREIA, SIRIA, ETC....
MAS NO BRASIL TUDO TRANQUILO, CASSINAO NO BRASIL NAO TEM TEMPO FEIO.... CAI 30% E TODO MUNDO COMPRANDO E VENDENDO ALIMENTANDO O CASSINAO...... ECONOMISTAS JÁ ESTAO MUDANDO DE PROFISSAO, ESTAO VIRANDO APRESENTADORES DE YOUTUBE...... ENTRA NO ADVFN E CHOVE CURSOS, LIVROS, PROMOCOES PARA ENTRAR NO CASSINAO.... INFOMONEY PARECE UM SITE DE ANUNCIOS VIRTUAL.... NEM SEI MAIS ONDE ENCONTRO NOTICIAS NAQUELE NEGOCIO.....
VIVA O CASSINAO!!! CONSTRUTORAS JÁ CAIRAM 60% E NINGUEM FALA DE BOLHA... QUEM SABE QUANDO CAIR 90% ELES COMEÇAM A FALAR.... MAS AI CLARO, É MOMENTO DE COMPRAR NA BAIXA... AFINAL CASSINAO NAO TEM TEMPO RUIM.... QUANDO CAI COMPRA NA BAIXA QUANDO SOBE VENDE NA ALTA..... CASSINAO SEM ALIMENTO NAO SOBREVIVE, ENTAO NUNCA SAIA DO CASSINAO...... COMPRE E VENDA BASTANTE.... FAÇA CURSOS QUE INDICA ATE PARA ONDE O VENTO SOFRA...... É CADA BESTEIRA PARA TE ATRAIR NO CASSINAO QUE NAO É MOLE NAO...
09/08/2011 - 11h06
A crise é o que parece
Olhando pelo retrovisor, a carnificina a que estamos assistindo nos mercados mundiais é justificada.
A economia global não está apenas mais fraca do que no auge da Grande Recessão, em 2008/2009. Ela está mais endividada. E esgotou a munição disponível para sair do atoleiro.
Há três anos, o epicentro da crise eram os EUA. Hoje, há dois polos: EUA e Europa, com Espanha e Itália no centro.
A economia americana tem hoje quase 7 milhões de empregos a menos (5%) na comparação com dezembro de 2007, quando entrou em recessão.
Mesmo a partir da recuperação em junho de 2009, praticamente não ganhou terreno. A produção não cresceu e a renda das famílias encolheu 4%.
Para sair da Grande Recessão, o Fed (BC americano) baixou a zero a taxa básica de juro em dezembro de 2008 e injetou US$ 3 trilhões (quase um PIB e meio do Brasil) para comprar títulos de bancos e empresas em dificuldade. O governo Obama também gastou US$ 800 bilhões em programas de incentivo à produção e ao emprego.
Esses gastos resultaram em uma esperança de recuperação no início deste ano. Mas também na explosão do endividamento e no rebaixamento da dívida dos EUA.
No início de 2011, o país parecia avançar e criava cerca de 180 mil empregos ao mês. Muitos previam um crescimento anualizado de 4%. Hoje, a geração de empregos e a expectativa de alta do PIB correspondem a menos da metade disso.
Os mercados espelham esses fatos.
Na histeria da última crise, em outubro de 2008, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York (que costuma levar o mundo de roldão) caiu para 8.175 pontos. Na segunda (08.ago.), após despencar 5,6%, estava em 10.809 pontos. Ou seja, ainda está 25% acima do piso de 2008.
É difícil imaginar que o mundo (e o pânico) volte ao patamar de outubro de 2008.
Naquele momento, os maiores bancos americanos quebraram e só sobreviveram após a ajuda estatal (se bem que as ações de Bank of America e Citigroup já caíram 55% e 42% nos últimos seis meses).
Mas, naquele momento, o arsenal estatal era muito maior do que é hoje, e havia juro para cortar. A carga da dívida pública também não era tão grande nos EUA. E não se falava de problemas de solvência pelos quatro cantos da Europa.
Hoje, após os resgates na periferia europeia (Portugal, Irlanda e Grécia), a crise de endividamento se aproxima do centro, de Itália e Espanha, terceira e quarta economias na região.
Folhapress
Vencimento de dívidas
O quadro ao lado mostra o tamanho da conta, com vencimentos de dívidas dos cinco países problemáticos atingindo picos em 2012 e 2013.
Ainda não se sabe quem vai financiá-los, especialmente em um cenário de baixo crescimento e arrecadação de impostos.
O pano de fundo disso tudo é o mesmo de 2008. Mas agora ele está mais feio, sujo e pesado.
É o velho mantra dessa crise: aos bancos e famílias no mundo rico que se endividaram como nunca até 2007, juntaram-se agora os governos, com os resgates a partir de 2008.
Os mercados veem isso como uma indigestão de dívidas, que limitará o crescimento global por muitos anos.
Sua reação, lógica, é a pior possível: destruir muito do que restou da riqueza de quem tem ações nas bolsas.
Fernando Canzian é repórter especial da Folha. Foi secretário de Redação, editor de Brasil e do Painel e correspondente em Washington e Nova York. Ganhou um Prêmio Esso em 2006 e é autor do livro "Desastre Global - Um ano na pior crise desde 1929". Escreve às segundas-feiras na Folha.com.
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