SCHULZ S/A
Formulário de Referência
Conforme Anexo 24 da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”)
nº 480, de 7 de dezembro de 2009 (“Instrução CVM 480”)
Data base: 31 de dezembro de 2014
10.1. - Comentários sobre:
a) Condições financeiras e patrimoniais gerais:
Em 2014, os investimentos visaram em sua grande maioria nas aquisições e
modernização de máquinas, equipamentos, ferramenta para desenvolvimento
de novos produtos e tecnologia.
No que diz respeito ao desempenho, 2014, as condições econômicas nacionais
e internacionais ficaram abaixo de ...
SCHULZ S/A
Formulário de Referência
Conforme Anexo 24 da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”)
nº 480, de 7 de dezembro de 2009 (“Instrução CVM 480”)
Data base: 31 de dezembro de 2014
10.1. - Comentários sobre:
a) Condições financeiras e patrimoniais gerais:
Em 2014, os investimentos visaram em sua grande maioria nas aquisições e
modernização de máquinas, equipamentos, ferramenta para desenvolvimento
de novos produtos e tecnologia.
No que diz respeito ao desempenho, 2014, as condições econômicas nacionais
e internacionais ficaram abaixo de nossas expectativas para garantir um
crescimento mais vigoroso e alinhado com o orçamento.
Mesmo assim, por acreditar que este é um cenário passageiro, a Schulz adotou
a estratégia de manter e/ou aumentar sua presença nos mercados em
detrimento da performance de algumas das suas metas previstas no
planejamento orçamentário. Como resultado desta estratégia, a Schulz
continua aumentando sua participação nos mercados atendidos pela sua
Divisão Automotiva, e para manter a condição de líder absoluta no mercado de
compressores realiza campanhas de vendas agressivas e lançamentos de
novos produtos, da qual também é líder na inovação com os lançamentos
anuais.
Entre os principais destaques do posicionamento e estratégia de 2014 temos:
- aumento nas exportações em dólar de 7,8% em relação ao anterior.
- a Divisão Automotiva obteve um crescimento de 13,03 % também em relação
ano anterior.
A Schulz está preparada para absorver o crescimento do mercado e as novas
condições macroeconômicas e assim aumentar sua participação em cada um
dos segmentos de atuação.
Por conta dos resultados alcançados em 2014, mesmo contabilizando uma
redução na receita líquida de 9,69%, a Companhia mantém saudáveis
condições patrimoniais e financeiras:
I. Consistente geração de lucros;
II. Geração operacional de caixa compatível com suas necessidades
operacionais e financeiras, e refletindo os objetivos almejados com a
atual estrutura de capital;
III. A estrutura de capital própria e de terceiros está adequada, apoiada com
contratos de financiamentos de terceiros com custo competitivo e
adequado apoio das instituições financeiras para fazer frente às suas
demandas de curto e longo prazo;
IV. Nível de endividamento compatível com sua estrutura de negócios.
A Companhia tem gerado caixa adequado para fazer frente as suas
necessidades operacionais, notadamente com apoio financeiro por parte
dos bancos de forma geral, nos apoiando com financiamentos nas
aquisições de máquinas e equipamentos e na expansão de fábrica.
b) Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas,
indicando:
i. Hipóteses de resgate
Em 09/06/2014 o Conselho de Administração, em reunião, aprovou o
Programa de Recompra de ações, com recursos de até R$ 5.000.000,00
(Cinco milhões de reais), mas limitado no máximo a 3.655.036 ações
preferenciais, sem alteração do capital social, sendo utilizada reserva de
lucros, respeitando o limite máximo de 10% de ações preferenciais em
circulação no mercado, nos termos do artigo 3º da Instrução da CVM nº
10/80.
ii. Fórmula de cálculo do valor de resgate
As ações serão sempre negociadas através da BM&FBOVESPA, cuja
corretora habilitada para o cumprimento das ordens de compra e venda,
é a Nova Futura DTVM Ltda. Não há regra especial para o cálculo do
resgate, pois se dará pelo valor de cotação normal.
c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos
financeiros assumidos.
A companhia possui um caixa disponível equivalente a 1.4 vezes em
relação a todos os compromissos financeiros de curto prazo, e crédito
suficiente para as necessidades de renovação da dívida bancária, se for
necessário.
d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos
em ativos não-circulantes utilizadas.
Além dos recursos próprios, gerados pela atividade operacional, a
Companhia possui operações junto ao BNDES-Exim Pré-embarque, dentre
outras operações de crédito para o financiamento de ativos não-circulantes,
tais como FINEP, FINAME e Finimp.
e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos
em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de
deficiências de liquidez.
Quando necessário, temos linhas de crédito do BNDES(EXIM, FINAME),
através de seus agentes repassadores, e outras linhas de crédito ofertados
pelos bancos nacionais e internacionais, tais como; linhas de financiamento
para capital de giro e exportação.
f) Níveis de endividamento e as características de tais dívidas,
descrevendo ainda:
I. Contratos de empréstimo e financiamento relevantes
I. Outras relações de longo prazo com instituições financeiras
Vide demonstrativo acima
II. Grau de subordinação entre as dívidas
Não se aplica
III. Eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em
relação a limites de endividamento e contratação de novas
dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à
31/12/14 31/12/13 31/12/14 31/12/13
Modalidade Taxa Média Garantia Moeda Indexador
BNDES - FINEM SELIC +3,00% a a Fiança Bancária Real Pós-Fixada 1.365 1.232 1.365 1.232
BNDES - FINEM TJLP + 1,80% aa Fiança Bancária Real Pós-Fixada 934 936 934 936
BNDES - FINEM TJLP (462) + 1,80% a a Fiança Bancária Real Pós-Fixada 5 .373 1.703 5.373 1.703
BNDES - FINEM J. Res. 635 (Cód.001) 3,4 + 1,80% a Faiança Bancária Dólar Pós-Fixada 5 46 464 546 464
BNDES-Exim-PSI 7,39% a.a Nota Promissória/Recebíveis Real Pré-Fixada 6 0.119 5.162 60.119 5.162
Capital de Giro VC+5,84% a.a Nota Promissória Dólar Pré-Fixada 11 24
Cédula Crédito Bancário 120% do CDI(CDI + 1,5%) Alienação Fiduciária Real Pós-Fixada 4 56 492 456 492
Exportação-NCE CDI + 1,5% a.a. Nota Promissória/Recebíveis Real Pós-Fixada 2 9.082 15.950 29.082 15.950
Exportação-NCE - Resol. 3622 5,5% a.a. Nota Promissória Real Pré-Fixada 6.756 84 6.756 84
Fin.Invest. - DEG VC + Libor + 2,94% a.a Hipoteca Dólar Pós-Fixada 8.066 8.066
Finame TJLP + 2,07% a.a Alienação Fiduciária Real Pré-Fixada 2 .452 2.531 2.452 2.531
Leasing 202,5% do CDI(16,20% aa) Alienação Fiduciária Real Pós-Fixada 148 148
Pré-Pgto. Export. VC + Libor + 3,73% a.a Nota Promissória Dólar Pós-Fixada 4 6.393 34.715 46.393 34.715
Prodec 4,00% a.a Real Pré-Fixada 10.995 10.995
Resolução 4131 VC + Libor + 2,60% a.a Nota Promissória/Recebíveis Dólar Pós-Fixada 1 1.032 4.958 11.032 4.958
Vendor 105% do CDI Nota Promissória Real Pós-Fixada 4 .782 4.091 4.782 4.091
Total do Circulante 169.290 91.527 169.301 91.551
Modalidade Taxa Média Garantia Moeda Indexador
BNDES - FINEM SELIC +3,00% a a Fiança Bancária Real Pós-Fixada 681 1.843 681 1.843
BNDES - FINEM TJLP + 1,80% aa Fiança Bancária Real Pós-Fixada 2.770 3.694 2.770 3.694
BNDES - FINEM TJLP (462) + 1,80% a a Fiança Bancária Real Pós-Fixada 1 2.350 11.648 12.350 11.648
BNDES - FINEM J. Res. 635 (Cód.001) 3,4 + 1,80% a Faiança Bancária Dólar Pós-Fixada 1 .667 1.947 1.667 1.947
BNDES-Exim-PSI 7,39% a.a Nota Promissória Real Pré-Fixada 153.550 111.497 153.550 111.497
Cédula Crédito Bancário 120% do CDI(CDI + 1,5%) Alienação Fiduciária Real Pós-Fixada 5 9 544 59 544
Exportação-NCE CDI + 1,5% a.a. Nota Promissória/Recebíveis Real Pós-Fixada 5 2.637 80.110 52.637 80.110
Exportação-NCE - Resol. 3622 5,5% a.a. Nota Promissória Real Pré-Fixada 3.333 10.000 3.333 10.000
Fin.Invest. - DEG VC + Libor + 2,94% a.a Hipoteca Dólar Pós-Fixada - 3.982 3.982
Finame TJLP + 3,18% a.a Alienação Fiduciária Real Pré-Fixada 1 5.593 15.510 15.593 15.510
Pré-Pgto. Export. VC + Libor + 3,73% a.a Nota Promissória Dólar Pós-Fixada 2 0.206 58.147 20.206 58.147
Resolução 4131 VC + Libor + 2,60% a.a Nota Promissória/Recebíveis Dólar Pós-Fixada 2 1.689 28.692 21.689 28.692
Total do Não Circulante 284.535 327.614 284.535 327.614
Total de Empréstimos e Financiamentos 453.825 419.141 453.836 419.165
31/12/14 31/12/13 31/12/14 31/12/13
Em até 6 meses 95.757 36.982 95.757 36.982
De 6 meses a 1 ano 73.533 54.545 73.544 54.569
De 1 a 2 anos 120.843 159.882 120.843 159.882
De 2 a 3 anos 134.741 117.209 134.741 117.209
De 3 a 5 anos 23.686 43.586 23.686 43.586
Acima de 5 anos 5.265 6.937 5.265 6.937
Total de Empréstimos e Financiamentos 453.825 419.141 453.836 419.165
31/12/14 31/12/13 31/12/14 31/12/13
Reais - R$ CP 111.319 43.324 111.319 43.324
Dólar Norte-Americano - US$ CP 57.971 48.203 57.982 48.227
Reais - R$ LP 240.973 234.846 240.973 234.846
Dólar Norte-Americano - US$ LP 43.562 92.768 43.562 92.768
Total de Empréstimos e Financiamentos 453.825 419.141 453.836 419.165
31/12/14 31/12/13 31/12/14 31/12/13
Taxas Pré-Fixadas 241.803 155.779 241.814 155.803
Taxas-Pós Fixadas 212.022 263.362 212.022 263.362
Total de Empréstimos e Financiamentos 453.825 419.141 453.836 419.165
Consolidado
Escalonamento da Dívida
Dívida por Tipo de Moeda
Dívida por Indexação
Empréstimos e Financiamentos Controladora
emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle
societário
Não há qualquer tipo de restrição. As cláusulas e condições
normalmente existentes nos contratos financeiros para fins de
garantia não caracterizam restrições significativas que possam
causar limitações na gestão da Companhia.
g) Limites de utilização dos financiamentos já contratados
Não se aplica.
h) Alterações significativas em cada item das demonstrações
financeiras
A Schulz sempre soube aproveitar muito bem as oportunidades
comerciais do mercado. Em 2014 não foi diferente, pois mesmo com a
queda do faturamento, foi mantido o “share” da Divisão Compressores. Já
no segmento da Divisão Automotiva e nossa participação teve aumento
significativo, mesmo com a queda na produção e vendas de caminhões,
ônibus e implementos agrícolas.
O lucro líquido da companhia de R$ 54.1 milhões representou 7,37% do
Faturamento Líquido. Quando comparado com o exercício anterior
significa uma queda de R$ 7.4 milhões, ou uma redução do LL de
12,08%. Este resultado foi garantido com a decisão de reduzirmos
significativamente a nossa exposição passiva atrelada ao dólar ou
moedas estrangeiras, e somente comprarmos à vista as importações.
Esta condição se iniciou em Fev/14.
10.2. Comentários sobre:
a) Resultados das operações do emissor:
I. Descrição de quaisquer componentes importantes da
receita
Na Divisão Compressores são os compressores de ar comprimido (linha
industrial e serviços) que são vendidos em sua grande maioria para o comercio
e indústrias. Na Divisão Automotiva são os componentes de ferro fundidos,
usinados e pintados vendidos para as indústrias montadoras de caminhões,
ônibus, tratores, implementos agrícolas.
II. Fatores que afetaram materialmente os resultados
operacionais
Em 2014 os principais índices de compras de matérias-primas tiveram seguintes
impactos no CPV:
• Divisão Compressores: chapas de aço = 7,52 % - alumínio = 23,65 % Nos
importados o impacto foi de 13,2 incluída a variação cambial.
• Divisão Automotiva: energia elétrica = 28,4 %.
b. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços,
taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de
novos produtos e serviços
Salvo os impactos pela variação cambial das exportações, as receitas não
tiveram impacto relevante por conta das modificações dos preços. O
faturamento foi sustentado pelos volumes fabricados e vendidos durante o
exercício. Obviamente os novos produtos que estão inseridos na receita, foram
e estão alinhados com o planejamento orçamentário do exercício.
c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais
insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado
operacional e no resultado financeiro do emissor.
Além dos efeitos mencionados anteriormente, não houve majoração
significativa dos insumos dos produtos fabricados.
10.3. Efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se
espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e
em seus resultados:
a. Introdução ou alienação de segmento operacional
Não se aplica.
b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária
Neste ano não tivemos nenhum evento para comentar.
c. Eventos ou operações não usuais
Nada a destacar.
10.4. Comentários sobre
a. Mudanças significativas nas práticas contábeis
A Schulz passou a adotar, a partir de 1º de janeiro de 2010, retroativamente a
1º de janeiro de 2009 (“balanço de abertura”), todos os pronunciamentos
emitidos pelo CPC aplicáveis às suas operações, os quais estão consistentes
com as práticas contábeis internacionais - IFRS. Desta forma, determinados
saldos relativos ao exercício de 2009, anteriormente divulgados, foram
ajustados de modo a refletir as alterações decorrentes da adoção dos novos
pronunciamentos e permitir a comparabilidade entre os períodos apresentados
nas respectivas Notas Explicativas.
b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis
Os principais efeitos significativos que foram gerados por conta do comentário
anterior estão extensivamente demonstrados e aplicados no relatório das notas
explicativas.
c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor
Os pareceres dos nossos Auditores Independentes foram emitidos sem
ressalvas, nos últimos 03 (Três) exercícios.
10.5. Indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pela
Companhia, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela
administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da
situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos
ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da
receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos nãocirculantes,
planos de pensão, ajustes de conversão em moeda
estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de
recuperação de ativos e instrumentos financeiros
As demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas,
compreendem:
a) Demonstrações Financeiras Individuais da Controladora
As demonstrações financeiras individuais da controladora foram
elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei
nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e pronunciamentos emitidos pelo CPC -
Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pelo CFC -
Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM – Comissão de Valores
Mobiliários. As demonstrações financeiras individuais apresentam a
avaliação dos investimentos em controladas pelo método da
equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente,
dessa forma, não são consideradas como estando conforme as IFRS,
que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações
separadas da controladora pelo custo ou valor justo.
b) Demonstrações Financeiras Consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão
sendo apresentadas em conformidade com as normas internacionais de
contabilidade (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standard
Board - IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil, com atendimento integral da Lei nº 11.638/07 e Lei nº
11.941/09, e pronunciamentos emitidos pelo CPC - Comitê de
Pronunciamentos Contábeis e aprovados pelo CFC - Conselho Federal
de Contabilidade e pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado
consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas
demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRS e
as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e o resultado
da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais
preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a
Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais
e consolidadas em um único conjunto
Demonstrações Financeiras Consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas
demonstrações financeiras da Schulz S.A. e suas controladas apresentadas
abaixo:
Os critérios adotados na consolidação são aqueles previstos na Lei nº 6.404/76
com as alterações promovidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, dos
quais destacamos os seguintes:
a) Eliminação dos saldos das contas ativas e passivas decorrentes das
transações entre as sociedades incluídas na consolidação;
b) Eliminação dos investimentos nas sociedades controladas na proporção
dos seus respectivos patrimônios;
c) Eliminação das receitas e das despesas decorrentes de negócios com
as sociedades incluídas na consolidação; e,
d) Padronização das políticas contábeis e dos procedimentos usados pelas
sociedades incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas
com os adotados pela controladora, com o propósito de apresentação
usando bases de classificação e mensuração uniformes.
Mudanças em Políticas Contábeis
No processo de convergência ao IFRS (International Financial Reporting
Standards) conforme as Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09 e os
Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), as principais mudanças com impactos sobre as políticas
contábeis adotadas pela empresa foram:
31/12/2014 31/12/2013
Schulz of América, Inc. USA 100,00% 100,00%
Shanghai Schulz Machinery CO.,LTD China 100,00%
Automotive Schulz of Europe-GMBH Alemanha 100,00% 100,00%
% de Participação
Controlada País
a) A mensuração de determinados ativos financeiros mantidos para negociação
ao valor justo por meio do resultado.
b) A reclassificação de itens do ativo imobilizado para o ativo intangível e a
interrupção da amortização de ativos intangíveis com vida útil indefinida.
c) A realização de testes de recuperabilidade dos ativos nos termos do
Pronunciamento Técnico CPC 01, sempre que houver indicações internas ou
externas que estes possam estar sobrevalorizados.
d) Criação da conta de ajuste de avaliação patrimonial para contrapartidas de
aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do
passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.
e) Avaliação do valor justo do imobilizado para determinação do custo atribuído
(deemed cost) e a respectiva revisão da vida útil.
f) Divulgação dos benefícios decorrentes de assistência governamental na
forma de concessão de empréstimos com juros inferiores aos juros
normalmente praticados pelo mercado.
g) Registro de despesas pré-operacionais diretamente no resultado e não mais
no ativo diferido.
Classificação de Itens Circulantes e Não Circulantes
No Balanço Patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de
realização dentro dos próximos 12 meses são classificados como itens
circulantes e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização
superior a 12 meses são classificados como itens não circulantes.
Compensação Entre Contas
Como regra geral, nas demonstrações financeiras, nem ativos e passivos, ou
receitas e despesas são compensados entre si, exceto quando a compensação
é requerida ou permitida por um pronunciamento ou norma brasileira de
contabilidade e esta compensação reflete a essência da transação.
Conversão de Moeda Estrangeira
Os itens nestas demonstrações financeiras são mensurados em moeda
funcional Reais (R$) que é a moeda do principal ambiente econômico em que a
empresa atua e na qual é realizada a maioria de suas transações, e são
apresentados nesta mesma moeda.
a) Transações em moeda estrangeira
Transações em outras moedas são convertidas para a moeda funcional
conforme determinações do Pronunciamento Técnico CPC 02 - Efeitos
das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações
Financeiras. Os itens monetários são convertidos pelas taxas de
fechamento e os itens não monetários pelas taxas da data da transação.
b) Conversão de controlada no exterior
Os ativos e passivos de controladas no exterior são convertidos para
Reais pela taxa de câmbio da data de fechamento das demonstrações
contábeis e as correspondentes demonstrações de resultado são
convertidas pela taxa de câmbio média do período. As diferenças
cambiais resultantes das referidas conversões são contabilizadas
diretamente no Patrimônio Líquido na rubrica de Ajuste de Avaliação
Patrimonial, até a venda desse investimento, quando os saldos serão
registrados na demonstração do resultado do exercício.
Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem numerário em poder da empresa,
depósitos bancários de livre movimentação e aplicações financeiras de curto
prazo e de alta liquidez com vencimento original em três meses ou menos.
Ativos Financeiros
A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias:
mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e
disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os
ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação
de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.
(a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado
Os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são ativos
financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa
categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo.
Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes.
(b) Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com
pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado
ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de
vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são
classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da
Companhia compreendem “contas a receber de clientes e demais contas a
receber” e “caixa e equivalentes de caixa”.
Reconhecimento e mensuração:
As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na
data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou
vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor
justo. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado
são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são
debitados à demonstração do resultado.
Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de
caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste
último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente,
todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros
mensurados ao valor justo por meio do resultado são subsequentemente,
contabilizados pelo valor justo.
Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando
o método da taxa de juros efetiva.
Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos
financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados
na demonstração do resultado no período em que ocorrem.
A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um
ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está desvalorizado
(impairment).
Contas a Receber de Clientes
As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de
clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decurso
normal das atividades da Companhia.
As contas a receber de clientes, inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo
e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do
método da taxa de juros efetiva menos a provisão para impairment (perdas no
recebimento de créditos). Normalmente na prática são reconhecidas ao valor
faturado ajustado a valor presente quando relevante e ajustado pela provisão
para impairment se necessária.
Estoques
Os estoques estão registrados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido
realizável. O custo é determinado usando o método do custo médio. O custo
dos produtos acabados e em elaboração compreende o custo das matériasprimas,
mão-de-obra e outros custos indiretos relacionados à produção
baseados na ocupação normal da capacidade e não inclui o custo de
empréstimos e financiamentos. O valor líquido realizável é estimado com base
no preço de venda dos produtos em condições normais de mercado, menos as
despesas variáveis de vendas.
Investimentos
a) Investimentos em sociedades controladas
Nas demonstrações financeiras da controladora, os investimentos permanentes
em sociedades controladas, são avaliados pelo método da equivalência
patrimonial.
b) Propriedades para investimento
As propriedades para investimento são mantidas para auferir aluguel ou para
valorização do capital. Não são mantidas para uso na produção ou
fornecimento de bens ou serviços, finalidades administrativas ou venda no
curso ordinário do negócio.
As propriedades para investimento são inicialmente reconhecidas pelo seu
custo e após o reconhecimento inicial a companhia mensura as propriedades
para investimento pelo método do valor justo, sendo as variações do valor justo
reconhecidas no resultado.
Imobilizado
O valor justo apurado em 1º de janeiro de 2010 foi considerado como o custo
atribuído destes ativos em 1º de janeiro de 2009, data de transição as normas
internacionais de contabilidade (IFRS – International Financial Reporting
Standards).
O custo de aquisição registrado no imobilizado está líquido dos tributos
recuperáveis, e a contrapartida está registrada em impostos a recuperar.
Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou
reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando
for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que
o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens
ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são
lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.
Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada
usando o método linear durante a vida útil estimada.
Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se
apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é
imediatamente ajustado se este for maior que seu valor recuperável estimado.
Intangível
Os ativos intangíveis adquiridos são mensurados ao custo no momento do seu
reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são
apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas
de valor recuperável.
Ativos intangíveis gerados internamente, excluindo custos de desenvolvimento
capitalizados, não são capitalizados, e o gasto é refletido na demonstração do
resultado no exercício em que for incorrido.
A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida. Ativos
intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica
e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que
houver indicação de perda de valor econômico do ativo. Ativos com vida útil
indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a
perdas por redução ao valor recuperável individualmente ou no nível da
unidade geradora de caixa.
a) Ágio
O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a
pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade
adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “ativo
intangível”. O deságio, quando ocorrer é registrado como ganho no resultado
do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar
prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos
as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas.
b) Licenças
As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos
incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para
ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimada.
c) Desenvolvimento de Projetos
Os gastos com desenvolvimento vinculados a inovações tecnológicas dos
produtos existentes são capitalizados, se tiverem viabilidade tecnológica e
econômica, e amortizados pelo período esperado de benefícios dentro do
grupo de despesas operacionais.
Após o reconhecimento inicial, o ativo é apresentado ao custo menos
amortização acumulada e perdas de seu valor recuperável. A amortização é
iniciada quando o desenvolvimento é concluído e o ativo encontra-se disponível
para uso, pelo período dos benefícios econômicos futuros.
Impairment de Ativos Não Financeiros
Os ativos que estão sujeitos à depreciação ou amortização são revisados para
a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas
circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.
Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do
ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor
justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso.
Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais
baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente
(Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o
ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma
possível reversão do impairment na data de apresentação das demonstrações
financeiras.
Contas a Pagar a Fornecedores
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou
serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso ordinário dos negócios
e são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,
mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros
efetiva. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura
correspondente, ajustada a valor presente quando relevante.
Empréstimos e Financiamentos
Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor
justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente,
demonstrados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros
efetiva. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no
momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de
amortização pelo método da taxa de juros efetivos.
Arrendamentos
Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência
substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O
título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. Arrendamento mercantil
operacional é um arrendamento mercantil que não se enquadra como
arrendamento mercantil financeiro.
Os arrendamentos mercantis financeiros são registrados como ativos e
passivos similarmente a operações de financiamento por quantias iguais ao
valor justo do bem arrendado ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos
mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do
arrendamento mercantil. Os pagamentos do arrendamento mercantil são
segregados entre encargo financeiro lançado ao resultado e redução do
passivo em aberto.
Provisões
As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação
presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados; é
provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação;
e o valor foi estimado com segurança.
Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a
Companhia liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de
obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a
probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído
na mesma classe de obrigações seja pequena.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser
necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a
qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e
dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência
da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.
Imposto de Renda e Contribuição Social
As despesas fiscais do período compreendem o imposto de renda corrente e
diferido. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na
proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no
patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio.
O encargo de imposto de renda corrente é calculado com base nas leis
tributárias promulgadas, na data do balanço do país em que a Companhia atua
e gera lucro real. A administração avalia, periodicamente, as posições
assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com
relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a
interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos
valores que deverão ser pagos às autoridades fiscais.
O imposto de renda e a contribuição social diferidos lançados no passivo não
circulante decorrem de diferenças temporárias originadas entre receitas e
despesas lançadas no resultado, entretanto, adicionadas ou excluídas
temporariamente na apuração do lucro real e da contribuição social. Os ativos
decorrentes de créditos tributários diferidos somente são reconhecidos quando
há expectativa da geração de resultados futuros suficientes para compensá-los.
Participação nos Resultados
A Companhia reconhece como provisão de despesas de participação (outras
despesas operacionais) e no passivo, a provisão de participação nos
resultados com base no programa PPR, cujo acordo foi aprovado pela
Comissão de Fábrica e protocolado no Sindicato Laboral, e que leva em conta
a avaliação de desempenho comparada com as metas setoriais internas. A
Diretória Estatutária, o conselho de Administração e o conselho fiscal não
participam deste programa.
Apuração do Resultado
O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil
da competência dos exercícios, tanto para o reconhecimento de receitas
quanto de despesas.
Reconhecimento das Receitas de Vendas
A receita de vendas compreende o valor justo da contraprestação recebida ou
a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das
atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das
devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como, após a eliminação
das vendas entre empresas da Companhia.
A empresa reconhece a receita quando:
(i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança;
(ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade; e,
(iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das
atividades da Companhia. O valor da receita não é considerado como
mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas
com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas
estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de
cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.
Subvenções Governamentais
Subvenção governamental é uma assistência governamental geralmente na
forma de contribuição de natureza pecuniária, mas não só restrita a ela,
concedida a uma entidade normalmente em troca do cumprimento passado ou
futuro de certas condições relacionadas às atividades operacionais da
entidade.
Subvenções relacionadas a ativos são subvenções governamentais cuja
condição principal para que a entidade se qualifique é a de que ela compre,
construa ou de outra forma adquira ativos de longo prazo. Também podem ser
incluídas condições acessórias que restrinjam o tipo ou a localização dos
ativos, ou os períodos durante os quais devem ser adquiridos ou mantidos.
As subvenções governamentais, quando tratar-se de concessão de empréstimo
com juros inferiores ao mercado são contabilizados e divulgados os efeitos da
assistência governamental da qual a companhia tenha se beneficiado.
A subvenção governamental deve ser lançada no resultado da companhia pelo
regime de competência e transferida para Reserva de Incentivos Fiscais na
destinação do lucro liquido ao final do exercício social.
Julgamento e Uso de Estimativas Contábeis
A preparação de demonstrações financeiras requer que a administração da
Companhia se baseie em estimativas para o registro de certas transações que
afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de
informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. Os resultados
finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em
períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas.
As políticas contábeis e áreas que requerem um maior grau de julgamento e
uso de estimativas na preparação das demonstrações financeiras, são:
a) Créditos de liquidação duvidosa que são inicialmente provisionados e
posteriormente lançados para perda quando esgotadas as possibilidades de
recuperação;
b) Constituição de provisão para perdas nos estoques;
c) Vida útil e valor residual dos ativos imobilizados e intangíveis;
d) Impairment dos ativos imobilizados, intangíveis e ágio; e,
e) Passivos contingentes que são provisionados de acordo com a expectativa
de êxito, obtida e mensurada em conjunto a assessoria jurídica da empresa
Ajuste a Valor Presente
Os elementos integrantes do ativo e passivo monetários, decorrentes de
operações de longo prazo, e os de curto prazo quando o efeito for relevante
são ajustados a valor presente, levando em consideração os fluxos de caixa
contratuais e a taxa de juros explicita, e em certos casos implícita dos
respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor
estimativa da administração, a Companhia concluiu que o ajuste a valor
presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação
as demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessa forma, não
registrou nenhum ajuste.
10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a
elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, comentar:
a) Grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais
imperfeições e providências adotadas para corrigi-las
A Companhia mantém os serviços de Auditoria Interna realizada por
terceiros em conformidade com o calendário ou cronograma de trabalho
para cada exercício social, de forma a verificar e evidenciar a segurança
e a integridade das informações gerenciais, contábeis e fiscais.
A Administração avaliou a eficácia dos controles internos da Companhia
referente ao processo de preparação e divulgação das demonstrações
financeiras consolidadas em 31/12/13, que com base nesta avaliação, a
administração concluiu como sendo os controles internos eficazes.
b) Deficiências e recomendações sobre os controles internos
presentes no relatório do Auditor Independente
Não houve nada de relevante.
10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores
mobiliários, comentar:
a) Como os recursos resultantes da oferta foram utilizados
Não se aplica.
b) Se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos
recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos
da respectiva distribuição
Não se aplica.
c) Se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos
recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos
da respectiva distribuição
Não se aplica.
d) Caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios
Não se aplica.
10.8. Descrever os itens relevantes não evidenciados nas
demonstrações financeiras do emissor, indicando:
a) Os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou
indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial
(off-balance sheet itens), tais como:
i. Arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos
Não se aplica.
ii. Carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade
mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos
passivos
Não se aplica.
iii. Contratos de futura compra e venda de produtos ou
serviços
Não se aplica.
iv. Contratos de construção não terminada
Não se aplica.
v. Contratos de recebimentos futuros de financiamentos
Não se aplica.
b) Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras
Não se aplica.
10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas
demonstrações financeiras indicados no item 10.8, comentar:
a) Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as
despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou
outros itens das demonstrações financeiras do emissor
Não se aplica.
b) Natureza e o propósito da operação
Não se aplica.
c) Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos
gerados em favor do emissor em decorrência da operação
Não se aplica.
10.10. Comentários dos diretores sobre os principais elementos do plano
de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes
tópicos:
a) Investimentos, incluindo:
I. Descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em
andamento e dos investimentos previstos
Os investimentos previstos e em andamento se referem em
sua grande maioria a projetos de expansão e no
desenvolvimento de novos produtos, ferramentais, algumas
máquinas e equipamentos adicionais necessários para
fabricação de novos produtos, bem como na manutenção da
capacidade produtiva.
Os valores previstos são da ordem de R$ 30 milhões,
variando de acordo com a demanda do mercado de atuação,
seja na Divisão Compressores, assim como na Divisão
Automotiva.
II. Fontes de financiamento dos investimentos
Os investimentos planejados para 2015 deverão ser financiados
basicamente através da geração própria de caixa, e linhas de
financiamento disponíveis tais como FINAME, Finimp e outras
estruturas que a comunidade bancária ofertar, principalmente em
relação às linhas de crédito/financiamentos de longo prazo.
III. Desinvestimentos relevantes em andamento e
desinvestimentos previstos
Não se aplica.
b) Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas,
equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar
materialmente a capacidade produtiva do emissor
Não há nenhum fato a comentar.
c) Novos produtos e serviços, indicando:
I. Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas
As divulgações rotineiramente acontecem anualmente nas
convenções de vendas internas, dos produtos que estão em
desenvolvimento e que serão lançados no mercado ao longo
de cada exercício social, e que não são divulgadas
antecipadamente no mercado consumidor.
II. Montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas
para desenvolvimento de novos produtos ou serviços.
Em 2014 foram investidos R$ 11,6 milhões em P&D, sendo
R$ 4,2 milhões na Divisão Compressores e R$ 7,4 milhões na
Divisão Automotiva.
III. Projetos em desenvolvimento já divulgados
A política adotada pela Companhia é por não divulgar
antecipadamente os novos projetos dos produtos para o
mercado.
IV. Montantes totais gastos pela Companhia no
desenvolvimento de novos produtos ou
serviços
Os investimentos aplicados em desenvolvimento de novos
produtos, em 2014, totalizaram R$ 3,1 milhões.
10.11. Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira
relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados
ou comentados nos demais itens desta seção.
Não há nenhum fato a comentar.
12. ASSEMBLÉIA GERAL E ADMINISTRAÇÃO
12.6. ADMINISTRADORES E MEMBROS DO CONSELHO FISCAL
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Nome Idade Profissão CPF Cargo Data da
Eleição Posse Mandato
Waldir Carlos Schulz 64
Anos
Industrial 081.756.919-72
Presidente
Conselho de
Administração
27.03.2014 27.03.2014 3 anos
Ovandi Rosenstock 73
Anos
Industrial 121.181.509-97
Vice Pres.
Conselho de
Administração
27.03.2014 27.03.2014 3 anos
Mário Kruger 76
Anos
Administrador
Empresas 002.887.059-04 Conselheiro de
Administração 27.03.2014 27.03.2014 3 anos
Gert Heinz Schulz 68
Anos Industrial 033.330.009-20 Conselheiro de
Administração 27.03.2014 27.03.2014 3 anos
Plinio Joselino
Azambuja Bueno
86
Anos
Advogado 002.900.339-34 Conselheiro de
Administração
27.03.2014 27.03.2014 3 anos
Fábio Girolla 42
Anos
Advogado 751.511.119-49 Conselheiro de
Administração
27.03.2014 27.03.2014 3 anos
Walter Janssen Neto –
Titular indicado pelos
Acionistas Minoritários
58
Anos
Economista 248.808.509-00 Conselheiro de
Administração
27.03.2014 27.03.2014 3 anos
Sérgio Eduardo
Ferreira Rodarte –
Suplente indicado pelos
Acionistas Minoritários
66
Anos
Administrador
de Empresas
133.230.836-87 Conselheiro de
Administração
27.03.2014 27.03.2014 3 anos
DIRETORIA
Nome Idade Profissão CPF Cargo Data da Eleição Posse Mandato
Ovandi Rosenstock 73 Anos Industrial 121.181.509-97 Diretor Presidente 27.03.2014 27.03.2014 3 anos
Waldir Carlos Schulz 64 Anos Industrial 081.756.919-72 Diretor Vice Presidente 27.03.2014 27.03.2014 3 anos
CONSELHO FISCAL
Nome Profissão CPF Cargo
Data da
Eleição
Posse Mandato
Daniel Vaz Rodarte - Titular
Administrador
Empresas
025.068.936-79
Conselheiro
Fiscal
27.03.2014 27.03.2014 1 ano
Paulo Roberto Francheschi -
Suplente
Contador 171.891.289-72
Conselheiro
Fiscal
27.03.2014 27.03.2014 1 ano
Paulo Eduardo Dias da Costa -
Titular
Advogado 577.047.329-00
Conselheiro
Fiscal
27.03.2014 27.03.2014 1 ano
Marcos Luiz Krelling - Suplente
Administrador
Empresas
094.794.819-87
Conselheiro
Fiscal
27.03.2014 27.03.2014 1 ano
Celso Meira Júnior - Titular Advogado 556.519.099-15
Conselheiro
Fiscal
27.03.2014 27.03.2014 1 ano
Airton Dejair Romão - Suplente
Administrador
Empresas
055.077.409-25
Conselheiro
Fiscal
27.03.2014 27.03.2014 1 ano
12.7. MEMBROS DOS COMITÊS ESTATUTÁRIOS, DE AUDITORIA, DE
RISCO, FINANCEIRO E DE REMUNERAÇÃO
A Companhia não possui comitês de auditoria, risco, financeiro ou de
remuneração instalados.
12.8. ADMINISTRADORES E MEMBROS DO CONSELHO FISCAL
Formação acadêmica e experiência profissional
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Nome: Waldir Carlos Schulz
Economista, experiente administrador empresarial, conhecimentos
técnicos em contabilidade, custos e sistemas administrativos em geral.
Mais de 39 anos dedicados a SCHULZ S.A.
Nome: Ovandi Rosenstock
Formado em Direito pela Faculdade de Direito de Joinville. É um dos
fundadores da SCHULZ, tendo atuado como Diretor Comercial e como
Diretor Superintendente, antes de assumir a Presidência Executiva em
1.996. Foi Presidente da Abimaq/Sindimaq, Vice-Presidente da
Associação Empresarial de Joinville (por duas gestões 06 anos), e Vice-
Presidente da Abifa – Associação Brasileira de Fundição.
Foi Diretor do Sindicato da Indústria Metalúrgica de Joinville, e representa
atualmente esta associação nas reuniões da Federação das Indústrias de
Santa Catarina. É também Vice-Presidente da Federação das Indústrias
do Estado de Santa Catarina – FIESC. Experiente e dinâmico empresário
do setor metal-mecânico, com mais de 47 anos dedicados a SCHULZ S/A.
tanto no âmbito Nacional como Internacional. Responsável pela
presidência e coordenação geral dos negócios da Companhia, usando
suas experiências e conhecimentos em administração na empresa e na
coordenação geral da diretoria e do grupo de gestores da companhia.
Nome: Mário Kruger
Formado em Administração de Empresas, com Pós-Graduação em
Finanças. Foi Professor de Metalurgia na E.T.T., hoje SOCIESC. Foi
Superintendente Industrial por 14 anos e posteriormente Diretor de
Projetos Especiais da SCHULZ. É, também: Diretor Regional da ABIFAAssociação
Brasileira de Fundição; Diretor Tesoureiro do Sindicato das
Industrias Metalúrgicas e de Material Elétrico de Joinville; Membro Nato
da SCBVJ – Sociedade Corpo de Bombeiros voluntários de Joinville;
Membro do Conselho da ACIJ – Associação Empresarial de Joinville;
Representante da ACIJ, junto ao CCJ – Comitê de Gerenciamento da
Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão Norte; Membro do Conselho Fiscal da
SOCIESC – Sociedade Educacional de Santa Catarina e Membro do
Conselho Fiscal do MCE – Movimento Catarinense para Excelência..
Nome: Gert Heinz Schulz
Técnico metalúrgico, com experiência em produção, moldes, ligas,
desenvolvimento de processos produtivos. Foi Diretor Industrial por mais
de 28 anos da SCHULZ.
Nome: Plinio Joselino de Azambuja Bueno
Advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade Católica
do Rio de Janeiro - RJ. Foi Secretário de Estado da Administração e
Trabalho do Estado de Santa Catarina. Foi Diretor Administrativo das
Centrais Elétricas do Sul do Brasil S.A. - ELETROSUL; Diretor
Superintendente da Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência
Social - ELOS; Consultor em Assuntos de Previdência Privada com
serviços prestados à Fundação Codesc de Seguridade Social; Fundação
Celesc de Seguridade Social - CELOS; Fundação PREVISC e Fundação
WEG. Atualmente presta serviços, como Conciliador Honorário, ao
Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Exerce advocacia e presta serviços
de consultoria.
Nome: Fábio Girolla
Formado em Direito pela Universidade Regional de Blumenau, com
especialização em Direito Público, Tributário e Empresarial. MBA em
Direito de Economia da Empresa pela Fundação Getúlio Vargas. Atuou
como advogado na Cassuli Advogados Associados (1992 a 1997). Sócio
Fundador e Advogado na Martinelli Advocacia Empresarial (1997 a 2001).
Atualmente é Sócio Fundador e Advogado na Bornhausen Advogados
Associados (OAB/SC 763/2002) em Joinville, SC. Advogado Membro da
Ordem dos Advogados do Brasil – Santa Catarina. Exerce ainda função
de Conselheiro Fiscal Titular na Dohler S.A. e na Companhia Águas de
Joinville.
Nome: Walter Janssen Neto
Formação Acadêmica: Técnico em Contabilidade, Graduado em
Economia pela Univille, Pós graduado em Economia Industrial pela
UFSC, MBA Executivo pela Wharton School – USA e Especialização
emGovernança Corporativa pelas Universidades de Chicago, Stanford e
Wharton School. Experiência Profissional: Executivo do Grupo WEG por
31 anos, onde tive a oportunidade de exercer os seguintes cargos:
Tesoureiro, Gerente de Suprimentos, Gerente Nacional de Vendas –
WEG Motores, Diretor Superintendente WEG Tintas, Diretor Corporativo
de RH e Marketing e Presidente do Grupo WEG nos USA. Atualmente
Conselheiro de Administração das Empresas Grendene, Intelbras e
CVI(Coca-Cola). Também é Proprietário do Jornal “O Correio do Povo” de
Jaraguá do Sul, SC e Membro do IBGC – Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa.
Nome: Sérgio Eduardo Ferreira Rodarte
Administrador formado em Administração de Empresas pelo Centro
Universitário UNA. É gestor do Clube Sol de Investimentos, Diretor da Sun
Investments Overseas LTD
CONSELHO FISCAL
Nome: Daniel Vaz Rodarte
Formado em Administração de Empresas, atua como Gestor do Clube de
Investimentos SOL e Clube de Investimentos DR. Foi Conselheiro Fiscal
da Mercantil Financeira S.A. e do Banco Mercantil do Brasil. Membro do
Conselho de Administração da empresa Pettenati S.A. Indústria Têxtil
desde 2012.
Nome: Paulo Roberto Franceschi
Formação Acadêmica: Graduado em Ciências Contábeis pela Fundação
de Estudos Sociais do Paraná e em Ciências Econômicas pela FAE
Business School. Principais atividades profissionais: Sócio da
AUDICONTROL Auditoria e Controle, escritório de auditoria independente
e consultoria nas áreas contábil e fiscal, desde 1995.ıSócio sênior, tendo
como responsabilidade a condução estratégia do negócio,
responsabilidade técnica dos trabalhos em conjunto com os demais
sócios, e a administração geral da empresa. A Audicontrol atua no ramo
de consultoria tendo em sua carteira de clientes empresas dos ramos:
Usina de Açúcar e Alcool, Construção civil, Revenda de veículos e
tratores, Holding, Administradora de Bens, Hotelaria, Tintas, Quimica,
dentre outros. Dentre outras empresas, trabalhei no Citibank por um
período de 4 (quatro) anos, em seguida, em empresa de Auditoria
Internacional (PriceWaterhouseCoopers) por 18 anos, antes de
estabelecer a sociedade Audicontrol.
Participação em Conselhos e Comitê de Auditoria: Membro titular do
Conselho Fiscal, conforme estabelecido no artigo 163 da Lei 6.404/76,
das seguintes empresas: BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. eleito
na Assembleia Geral Extraordinária de 29 de novembro de 2013.
Empresa do Conglomerado do Banco do Brasil; BEMATECH S.A. – a
partir de abril de 2004 reconduzido em Abril de 2013; EQUATORIAL
ENERGIA S.A. – a partir de abril de 2010 – reconduzido em Abril de 2013;
TRIUNFO PARTICIPAÇÕES e INVESTIMENTOS S.A. a partir de abril de
2011 – reconduzido em Abril de 2013; CENTRAIS ELETRICAS DO PARÁ
S.A. CELPA, a partir de 01 de novembro de 2012 – reconduzido em Abril
de 2013; Membro Suplente do Conselho Fiscal, conforme estabelecido no
artigo 163 da Lei 6.404/76, das seguintes empresas: CIA. ENERGÉTICA
DE PERNAMBUCO – CELPE – A partir de Abril de 2013; TECNISA S.A. –
A partir de Abril de 2013; Ex.- Membro de Conselho Fiscal, Conselho
Econômico e de Comitê de Auditoria das seguintes empresas/entidade:
KEPLER WEBER S.A.- Conselheiro Fiscal - titular - Exercício de 2012;
REDENTOR ENERGIA S.A. – Conselheiro Fiscal - titular - Exercício de
2010; SIDERQUIMICA S.A. – Empresa de capital fechado - Conselheiro
fiscal titular – Exercício de 2008; POSITIVO INFORMÁTICA S.A. Membro
do Comitê de Auditoria, como órgão de Assessoria do Conselho de
Administração, para os exercícios de 2007 e 2008; MITRA DA
ARQUIDIOCESE DE CURITIBA – Membro titular do Conselho Econômico
da Mitra no período de Maio de 2005 a Abril de 2010.
Nome: Paulo Eduardo Dias Costa
Auditor da Martinelli Auditores (1992 a 1997). Sócio Advogado da
Martinelli Advocacia Empresarial (1998 a 2012). Atualmente é sócio
advogado da Costa, Martins, Meira e Rinaldi Advogados associados
OAB/SC 1829 (CMMR Advogados) em Joinville-SC. Advogado membro
da Ordem dos Advogados do Brasil - Santa Catarina, Paraná, Rio Grande
do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais.
Conselheiro Estadual da OAB/SC de 2010 a 2012. É também atual
Conselheiro fiscal suplente da Wetzel e na Pettenati Industria Textil S.A.
Conselheiro Fiscal Titular da Dolher S.A no período de 2002 a 2012, e da
empresa Móveis Weihermann S.A. no período de 2008 a 2010.
Nome: Celso Meira Júnior
Atuou como Gerente Jurídico das Empresas Engepasa – Engenharia do
Pavimento S.A. até 1998, Cipla S.A. até 1999. Sócio Advogado do
Martinelli Advocacia Empresarial de 2000 a 2012. Atualmente é sócio
advogado da CMMR Advogados em Joinville-SC. Advogado membro da
Ordem dos Advogados do Brasil – Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do
Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais. Atuou
como conselheiro fiscal nas empresas: Dohler S.A., Adami S.A. e Móveis
Weihermann S.A. Atualmente é conselheiro fiscal das empresas: Pettenati
S.A. Indústria Têxtil e Wetzel S.A.
Nome: Airton Dejair Romão
Experiência Profissional: Jaraguá Fabril S.A. – 1969 a 1976, contador;
Martinelli Auditores – 1977 a 2000, auditor; atualmente Sócio-Diretor da
empresa Merko-Sul Contabilidade e Consultoria Empresarial S/S. Exmembro
do Conselho Fiscal das empresas: Cia. Latino Americana de
Medicamentos – como efetivo e Marisol S.A. – como suplente. 2)
Formação Acadêmica: Bacharel em Administração de Empresas pela
UNIVILLE – CRA/SC 5343 e Técnico em Contabilidade pela Escola de
Comércio São Luiz – CRC/SC 007476/0-OT.
Nome: Marcos Luiz Krelling
Formação Acadêmica: Formação Superior em Administração de
Empresas pela Faculdade de Ciências Administrativas de Joinville (SC)
em 1975, registrado no CRA de SC em 21.02.1994 sob nr. 4788.
Experiência Profissional: Iniciou sua carreira na Tigre em Janeiro de 1966,
passando por funções junto às áreas Financeira, Acionistas,
AssistênciaTécnica/Produtos, Assessor da Diretoria. No período de
janeiro de 1980 a janeiro de 1991 foi o Gerente Geral da unidade da
Tubos e Conexões Tigre do Nordeste S.A. em Camaçari (BA), fabricante
de tubos e conexões de PVC rígido, da qual liderou todo o processo de
construção, implantação e administração da planta industrial. No período
de Janeiro de 1992 a Outubro de 1994 como Assessor da Presidência na
Tigre-Matriz em Joinville (SC), onde, entre outras atividades, liderou
processo de incorporação de novas unidades adquiridas pela companhia.
No período de Novembro 1994 a Julho 1998 como Gerente Geral da
Tecnomecânica S.A., fabricante de compressores de ar comprimido a
pistão e rotativos. De julho 1998 a Outubro 2005 como Gerente Geral da
Somar S.A. Indústrias Mecânicas, do ramo metal-mecânico. Outubro 2005
a Abril 2009 como Sócio-Diretor da MCA Têxtil Ltda., que fabrica e
comercializa roupas infantis para os grandes magazines e linha própria de
produtos. Em consultoria nas áreas de administração, finanças,
produtividade, planejamento estratégico e seleção de executivos do alto
escalão pela MLK Consultoria Empresarial Ltda., de maio 2009 a fevereiro
2010. De Março 2010 a atual como Diretor Geral na Agemed Saúde S.A.,
operadora do ramo de planos de saúde empresarial. De fevereiro a abril
2013 atuou como Gerente de Fiscalização e Tributos da Prefeitura
Municipal de Joinville. De Abril 2013 a fevereiro 2014 foi Diretor
Presidente do Hospital Municipal São José de Joinville. De Fevereiro
2014 até a presente data é Diretor Comercial, Administrativo e Financeiro
da Cia. Águas de Joinville. É também Diretor Administrativo (voluntário)
da Associação Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, Titular do
Conselho Fiscal do Colégio Bom Jesus/IELUSC de Joinville.
12.9. RELAÇÕES CONJUGAIS, UNIÕES ESTÁVEIS OU PARENTESCO ATÉ
O SEGUNDO GRAU ENTRE:
Exceto para o caso do Sr. Waldir Carlos Schulz, que é Presidente do
Conselho de Administração e diretor vice-presidente da companhia, e do
Sr. Gert Heinz Schulz, membro do Conselho de Administração, que
possuem relação de parentesco de 1º grau, em linha reta, os demais
administradores não possuem qualquer grau de parentesco entre si.
12.10. RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO OU
CONTROLES MANTIDOS, NOS ÚLTIMOS TRÊS EXERCÍCIOS
SOCIAIS, ENTRE ADMINISTRADORES DA COMPANHIA E:
a) Sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Companhia;
Não se aplica.
b) Controlador direto do emissor;
Não se aplica
c) Fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua
controlada ou controladas de alguma dessas pessoas, caso
relevantes:
Inexistente a relação.
12.11. ACORDOS (INCLUSE APÓLICES DE SEGUROS) ESTABELECENDO
O PAGAMENTO OU O REEMBOLSO DE DESPESAS SUPORTADAS
PELOS ADMINISTRADORES, DECORRENTES DA REPARAÇÃO DE
DANOS CAUSADOS A TERCEIROS OU À COMPANHIA, DE
PENALIDADES IMPOSTAS POR AGENTES ESTATAIS E ACORDOS
COM O OBJETIVO DE ENCERRAR PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
OU JUDICIAIS, EM VIRTUDE DO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES
A companhia não possui apólice de seguro contratada de D&O.
12.12. OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA JULGUE
RELEVANTES
Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram
divulgadas nos itens acima.
13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES
13.1. Política ou prática de remuneração do conselho de administração,
da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal e dos comitês
A remuneração dos membros do Conselho de Administração, Conselho
Fiscal e da Diretoria Estatutária é fixada pela Assembleia geral.
a. Objetivos da política ou prática de remuneração
Conselho de Administração
A prática de remuneração da Companhia, no que tange aos membros do
seu Conselho de Administração, objetiva corresponder à contraprestação
devida pelo relevante papel exercido pelo Conselho na gestão, obedecido o
limite fixado pela Assembleia de Acionistas
Diretoria Estatutária
A prática de remuneração da Diretoria visa contratar e garantir a
permanência dos profissionais de grande qualificação na administração da
Companhia. A remuneração da diretoria estatutária, que obedece o limite
fixado pela Assembleia de acionistas, é composta de pró-labore, reajustado
de acordo com a política salarial dos empregados da Companhia, bem
como da participação nos resultados em conformidade com a previsão
estatutária.
Diretoria Não Estatutária
A remuneração da Companhia no que tange aos membros da sua Diretoria
não estatutária é baseada nas práticas de mercado, identificadas mediante
pesquisas e sondagens que consideram empresas de porte ou
características similares, existindo um alinhamento entre os resultados
obtidos e uma boa remuneração aos diretores. A prática de remuneração
visa contratar e garantir a permanência dos profissionais de grande
qualificação na administração da Companhia. A política de remuneração
dos seus membros é segundo a legislação existente, pois todos são
contratados em regime CLT, objetivando a busca de resultados no
aferimento da remuneração de cada diretor. Os diretores também
participam do Programa de Participação dos Resultados em conformidade
com as regras dos demais funcionários.
Conselho Fiscal
A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso,
obrigatório, das despesas de locomoção e estadia necessárias ao
desempenho da função, será fixada pela assembleia geral que os eleger.
Os membros do Conselho Fiscal fazem jus apenas à remuneração fixa
baseada no mínimo legal.
b. Composição da remuneração, indicando:
i. Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um
deles
Conselho de Administração/ Diretoria Estatutária/ Diretoria não
Estatutária
• Salários e pró-labore – correspondem à remuneração mensal e tem por
objetivo oferecer a Contraprestação fixa pelo desempenho das
responsabilidades em cada cargo;
• Participação nos resultados – correspondem à remuneração variável e tem
por objetivo alinhar mais estritamente o desempenho de cada gestor com os
resultados pretendidos pela Companhia.
• Benefícios diretos e indiretos – correspondem benefícios diversos tais como
seguro de vida em grupo e plano de saúde, tendo como objetivo dar melhores
condições de qualidade de vida, trazendo como consequência uma satisfação
na busca pelos resultados da organização.
ii. Qual a proporção de cada elemento na remuneração total
No caso do Conselho Fiscal, a remuneração fixa corresponde a 100% da
remuneração total, conforme já mencionado anteriormente.
No caso da Diretoria Estatutária, a remuneração fixa corresponde a 50% da
remuneração total e a remuneração variável corresponde aos demais 50%.
ii. Metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da
remuneração
O reajuste da remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria é
definida pela Assembleia. A Assembleia de acionistas não definiu metodologias
de cálculo e de reajuste para cada elemento da remuneração que decidir fixar.
O reajuste da remuneração fixa da diretoria não estatutária é feita anualmente,
de acordo com a política salarial dos empregados da Companhia, enquanto
que a variável é definida com base em metas a serem atingidas.
iv. Razões que justificam a composição da remuneração
Remunerar os profissionais de acordo com as responsabilidades do cargo, sua
senioridade, práticas de mercado e nível de competitividade da Companhia.
c. Principais indicadores de desempenho que são levados em
consideração na determinação de cada elemento da remuneração
A Companhia não possui indicadores de desempenho para a
determinação dos elementos de remuneração do Conselho de
Administração e da Diretoria Estatutária.
Quanto à participação nos resultados, anualmente a Companhia, em seu
planejamento orçamentário, fixa os objetivos a serem alcançados,
determinando, a partir deles, as metas corporativas, bem como os
critér
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