Conforme já dito no comentário nº 860 desta discussão, o simples ingresso dos R$ 140 milhões, corrigidos, nas contas da empresa, deve ser o suficiente, do ponto de vista teórico, para levar seus papéis para um nível de preço entre R$ 82,00 a R$ 155,00.
Para muitos, R$ 82,00 é pouco porque representaria apenas o equivalente ao Valor Patrimonial "projetado", sendo que, historicamente, o papel vinha sendo negociado entre 1,8 e 2 VPA. Nessa linha, R$ 150,00 seria um valor mais adequado à nova realidade da empresa, que, aliás, passaria a ter uma liquidez corrente ("grana...
Conforme já dito no comentário nº 860 desta discussão, o simples ingresso dos R$ 140 milhões, corrigidos, nas contas da empresa, deve ser o suficiente, do ponto de vista teórico, para levar seus papéis para um nível de preço entre R$ 82,00 a R$ 155,00.
Para muitos, R$ 82,00 é pouco porque representaria apenas o equivalente ao Valor Patrimonial "projetado", sendo que, historicamente, o papel vinha sendo negociado entre 1,8 e 2 VPA. Nessa linha, R$ 150,00 seria um valor mais adequado à nova realidade da empresa, que, aliás, passaria a ter uma liquidez corrente ("grana em conta") monumental para o seu porte e para quem não tem dívidas.
Daí, fica a pergunta: será que alguém acha mesmo que um "sondotécnico" vai, hoje, soltar uma Sond5 por R$ 48,00 ? (vide book)
E ainda mais com toda a expectativa que corre entre os "sondotécnicos", com amplo suporte em decisão judicial determinando a liberação dos recursos para a empresa.
Pelo visto, o mercado quer "ver para crer", ou seja, quer ver o dinheiro na conta da Sondotécnica para, só então, acreditar nos papéis.
Bem, nesse caso, corre o risco de pagar mais caro. Só isso. Mercado é assim.
E se a empresa fizer um desdobramento de 1x50, então, pode ficar mais interessante ainda para os comprados e mais caro, logicamente, para o pessoal do "ver para crer".
Fato é que o dinheiro está chegando na Sondotécnica. E fato é, também, que a empresa já foi mais do que estimulada a promover um desdobramento das ações.
Agora, é só ter um pouco mais de paciência para ver onde tudo isso vai dar. E nisso os sondotécnicos são mestres. (rsrsrs..)
Vamos aguardar.
[quote=takelyns]Prezado Barnay,
Em primeiro lugar, vale registrar a entrada do Lessafarm nesta discussão. Trata-se de um forista com muita experiência e notoriedade por suas análises e pelos vários acertos apresentados, sendo de se esperar, portanto, que suas contribuições enriqueçam muito esta discussão.
Como costuma dizer um amigo, “agora vai !!!”.
Bem, quanto à sua pergunta, Barnay, pelo que ouvi por aí parece haver, sim, alguns dados de fundamento (cabe aos analistas fundamentalistas de plantão dizerem se são razoáveis ou não) na fixação desses valores de referência.
A “conta de padaria” (mas nem tanto, pois parece ter um certo conteúdo técnico) que já vi por aí é mais ou menos a seguinte:
R$ 68.000.000,00 (Capital Próprio/Patrimônio Líquido atual estimado)
R$ 143.000.000,00 (aporte de R$ 140 milhões, corrigidos)
Total: R$ 211 milhões
A soma desses dois valores seria considerada aceitável numa análise de “curto prazo” pelo fato de envolver, nos dois casos, “recursos próprios” da empresa, e de ter ela endividamento financeiro bruto praticamente nulo. O argumento seria o de que o chamado Capital Próprio da empresa representa a soma dos recursos que foram aportados pelos sócios, somados a lucros e reservas, e, no segundo caso, dos R$ 143 milhões, trata-se de dinheiro vivo injetado extraordinariamente na empresa, ou seja, uma espécie de reserva de liquidez (“reserva especial”).
Esse total seria dividido pelo número de ações que compõem o capital da empresa (2,568 milhões):
R$ 211 milhões : 2,568 milhões = R$ 82,16 por ação.
Considera-se, então, que as ações da empresa têm sido cotadas, ao longo dos últimos anos, em torno de 1,8 a 2,0 vezes o VPA. Portanto, multiplica-se por esse indicador/múltiplo considerando 1,9 como referência:
R$ 82,00 x 1,9 = R$ 155,80
Essa “conta de padaria” seria a justificativa para os que acham que os papéis podem alcançar R$ 150,00 assim que os R$ 143 milhões entrarem nos cofres da empresa. A seu favor está o fato de estar relacionada a dados reais e objetivos.
Quanto ao outro valor, de R$ 300,00, a argumentação parece que estaria vinculada à hipótese de o P/VPA da empresa poder, teoricamente, situar-se acima da média do mercado, devido ao fato de se tratar prestadora de serviços de consultoria em engenharia, segmento esse em que, segundo alguns, é possível ter-se P/VPA bem superior à média do mercado, sem maiores problemas.
Nesse caso, o número empregado seria o dobro do P/VPA citado acima, ou seja, estaria em torno de 3,8 a 4.
Portanto, R$ 82,00 x 3,9 = 319,8
Isso foi o que entendi a partir de algumas “sondagens” por aí.
De qualquer maneira, é importante dizer que há também os que acham que esses papéis não vão subir muito além dos R$ 90,00 (topo histórico), corrigidos, a menos que a empresa promova um desmembramento (split) de suas ações. No caso de haver um split, as cotações passariam, teoricamente, a ter outro potencial negocial devido ao aumento do volume de papéis disponíveis e ao incremento provável da liquidez.
Mas, insisto, acho que só dentro de umas 3 a 4 semanas é que se poderá ter melhor delineado o potencial das cotações da empresa.
Até lá, continuo achando que uma “pressãozinha” básica sobre o DRI para saber da possibilidade do tal desmembramento (1x10, 1x20 ou 1x100) das ações talvez fosse uma boa ideia, até porque ele mesmo já disse, há algum tempo, que a empresa estava estudando essa hipótese.
Vamos aguardar.[/quote]
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