13/03/2013
Projeto Elaborado pela Sondotécnica é Inaugurado em Itaguaí, RJ
No dia 01 de março foi inaugurada pela presidenta Dilma Rousseff a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), em Itaguaí, Rio de Janeiro, cujo projeto foi elaborado pela Sondotécnica, em Consórcio com a Planave e Genpro.
Esta unidade integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), idealizado para capacitar o País a projetar e construir submarinos convencionais e nucleares, reforçando a indústria de construção naval brasileira, em particular no Estado do Rio de Janeiro, em Itagu...
13/03/2013
Projeto Elaborado pela Sondotécnica é Inaugurado em Itaguaí, RJ
No dia 01 de março foi inaugurada pela presidenta Dilma Rousseff a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), em Itaguaí, Rio de Janeiro, cujo projeto foi elaborado pela Sondotécnica, em Consórcio com a Planave e Genpro.
Esta unidade integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), idealizado para capacitar o País a projetar e construir submarinos convencionais e nucleares, reforçando a indústria de construção naval brasileira, em particular no Estado do Rio de Janeiro, em Itaguaí, onde milhares de empregos diretos e indiretos estão sendo gerados. O PROSUB é um dos mais importantes projetos estratégicos da defesa nacional. Sua execução atende às diretrizes estabelecidas na Política e na Estratégia Nacional de Defesa de reaparelhamento e modernização dos meios e equipamentos das Forças Armadas brasileiras. As obras da UFEM, cuja construção foi iniciada em 2010, é um importante marco alcançado com a execução do PROSUB. A UFEM está localizada ao lado da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (NUCLEP) e tem a finalidade de construir as estruturas do submarino que não constituem o cilindro resistente do casco, tais como, tanques, bases, berços etc.
O PROSUB é, hoje, o mais importante projeto em desenvolvimento pela Marinha, e resulta de uma parceria estratégica firmada em 2008 entre Brasil e França e prevê a fabricação de cinco submarinos. Desses, quatro serão convencionais, a propulsão diesel-elétrica, e um a propulsão nuclear, com tecnologia inteiramente nacional. Além de dotar o país de maior capacidade militar para vigilância de suas águas oceânicas, o Programa reforçará a indústria de construção naval brasileira, gerando nove mil empregos diretos e outros 32 mil postos indiretos. O investimento que inclui a etapa de construção da UFEM, do estaleiro e da base naval que abrigará os submarinos será de R$ 7,8 bilhões, com desembolsos até 2017. Essa integração prevê a transferência de tecnologia e a formação de consórcios entre empresas dos dois países, para atender aos objetivos estratégicos comuns.
Assim, a DCNS, empresa francesa contratada para transferir tecnologia, formou, com a construtora brasileira Odebrecht, o Consórcio Baía de Sepetiba, destinado à construção do estaleiro para fabricar os submarinos e da base naval para apoiá-los. Para tornar viável a fabricação dos submarinos, foi constituída uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), denominada Itaguaí Construções Navais (ICN), também integrada pela Odebrecht e pela DCNS, mas tendo a Marinha como detentora de uma ação preferencial do tipo golden share. Caberá à ICN empregar as instalações do estaleiro, que incluem a UFEM, exclusivamente para a construção dos cinco submarinos previstos no contrato.
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