Maxmil,
Você tem razão quanto ao histórico da empresa e à sua condição atual de verdadeira “rocha”. Isso parece bem demonstrado.
Quanto a outros pontos que você e outros “sondotécnicos” têm abordado, interessante que estive conversando muito com um colega que também tem ações da Sondotécnica e, sendo conhecedor das questões regulatórias do mercado de capitais brasileiro, disse coisas interessantes e parece estar coberto de razão.
Ele disse, por exemplo, que toda empresa que se enquadra no tipo “empresa familiar”, mas que quer adquirir o (ou se manter no) status d...
Maxmil,
Você tem razão quanto ao histórico da empresa e à sua condição atual de verdadeira “rocha”. Isso parece bem demonstrado.
Quanto a outros pontos que você e outros “sondotécnicos” têm abordado, interessante que estive conversando muito com um colega que também tem ações da Sondotécnica e, sendo conhecedor das questões regulatórias do mercado de capitais brasileiro, disse coisas interessantes e parece estar coberto de razão.
Ele disse, por exemplo, que toda empresa que se enquadra no tipo “empresa familiar”, mas que quer adquirir o (ou se manter no) status de companhia aberta, tem que procurar se enquadrar nos novos paradigmas do mercado de capitais, envolvendo, em síntese:
- governança corporativa;
- comunicação com o mercado;
- simplificação da estrutura acionária;
- universalização/ampliação do acesso de investidores a seus papéis.
Veja que boa parte disso pode ser aplicada à Sondotécnica.
De fato, ela precisa melhorar a sua comunicação com o mercado. Poderia começar, no exemplo dado por ele, lançando Comunicados ao Mercado quando a empresa ganha concorrências relevantes, até porque esses comunicados acabam sendo uma certa forma de marketing que pode ser explorada pelas empresas.
No que diz respeito à estrutura acionária, veja que a ideia lançada pelo Barnay vem ao encontro da simplificação pretendida pela CVM e pela BM&FBovespa. No fundo, para elas, talvez o ideal fosse todas as empresas terem só ações ordinárias. Ora, se a Sondotécnica adotar essa ideia do Barnay e passar a ter somente dois tipos de ações, fundindo as PNA (Sond5) com as PNB (Sond6), já estará caminhando na direção do novo paradigma.
A empresa poderia ter, por exemplo, apenas ações Sond3 e Sond4, como é o caso, talvez, da grande maioria do mercado.
Quanto à ampliação do acesso de investidores a seus papéis, isso seria conseguido, em princípio, exatamente com o desdobramento das ações, conforme já pedimos, insistentemente, ao DRI da Sondotécnica.
O desdobramento não apenas ampliaria o volume de ações no mercado, potencializando a liquidez, mas também diminuiria o custo do lote padrão de 100 ações, ampliando o acesso de investidores de menor porte econômico-financeiro.
Como mostrou esse colega, são decisões simples, que praticamente toda empresa pode adotar sem grandes dificuldades.
Eu já perguntei se ele já levou essas ideias à empresa, mas o cara é um tanto reservado e não abre muito o jogo. Só fala em termos muito genéricos e não desce a detalhes. A única coisa que ele disse é que, como a maioria aqui do fórum, sugeriu o desdobramento das ações.
O detalhe adicional nisso tudo é que ele acredita em três coisas:
- que a empresa é excelente do ponto de vista operacional e deve continuar sendo altamente competitiva em sua área de atuação por muito tempo, o que deve lhe garantir um ótimo portfólio de serviços e, portanto, de receitas nos próximos anos, principalmente com as obras de infraestrutura do PAC e as de preparação para a Copa do Mundo, as Olimpíadas, etc.;
- que a empresa, mais dia ou menos dia, irá adotar todas essas medidas relativas a estrutura acionária, desdobramento de ações, etc.;
- que o potencial teórico das ações é, no padrão atual, para mais de R$ 150,00.
Espero que o cara esteja certo e que esse “mais dia ou menos dia” seja, se possível, o presente ou o próximo mês, o mais tardar. (rsrsrs...)
Resumindo: a Sondotécnica, como já disse o Tucão, é um verdadeiro "porto seguro".
Vamos que vamos.
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