RPMG3 e RPMG4
A Refinaria de Manguinhos vai promover o desmembramento de suas unidades afim de diversificar suas atividades, atrair novos investidores para se capitalizar e sair do vermelho, disse o presidente da companhia Carlos Filippe Rizzo, em entrevista. "Até o final do ano já estaremos operando com saldo positivo", disse o executivo que assumiu em dezembro o comando da principal acionista da refinaria, que responde por 70% das ações da empresa. Ele substituiu o ex-secretário de Comunicação do PT, Marcelo Sereno.
Os 30% restantes já sentiram na Bovespa o impacto dos aj...
RPMG3 e RPMG4
A Refinaria de Manguinhos vai promover o desmembramento de suas unidades afim de diversificar suas atividades, atrair novos investidores para se capitalizar e sair do vermelho, disse o presidente da companhia Carlos Filippe Rizzo, em entrevista. "Até o final do ano já estaremos operando com saldo positivo", disse o executivo que assumiu em dezembro o comando da principal acionista da refinaria, que responde por 70% das ações da empresa. Ele substituiu o ex-secretário de Comunicação do PT, Marcelo Sereno.
Os 30% restantes já sentiram na Bovespa o impacto dos ajustes que a refinaria está promovendo e os executivos chegaram a ser indagados sobre a movimentação pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Desde o início de janeiro, as ações da companhia listadas em Bolsa valorizaram 100%, dobrando seu valor unitários dos R$ 0,40 para R$ 0,80. Parte dessa valorização pode ser atribuída aos rumores de que uma das empresas do grupo Eike Batista (EBX) poderia adquirir a refinaria.
"Isso começou porque diretores da empresa citaram o nome de Manguinhos para possíveis parcerias estratégicas devido à sua excelente localização. Não há qualquer negociação neste sentido e o que estamos fazendo para desmembrar as unidades são atos que já estavam previstos no plano de negócios da empresa lançado no início do ano passado, quando assumimos a direção da companhia", disse Rizzo, que antes de Sereno deixar o cargo, era presidente do Conselho de Administração da Refinaria.
O desmembramento prevê a criação de pelo menos outras quatro unidades, sendo uma delas uma trading para importação de combustíveis (óleo e nafta) a serem processados na refinaria. "Minimizamos o risco e atraímos parceiros dessa maneira", disse. A segunda unidade a ser desmembrada, e em processo mais avançado, será a companhia de biocombustível, primeira planta de processamento de biodiesel do Estado do Rio, que terá capacidade para abastecer toda a região metropolitano. Parcerias para o desenvolvimento da área já estão em andamento, bem como o processo para licenciamento ambiental.
A terceira unidade prevê o repasse de parte da capacidade de armazenamento da refinaria, que possui um total de 200 milhões de litros, para outras companhias distribuidoras, de modo a criar no local um terminal privado de granéis líquidos. Já a quarta unidade seria destinada à fabricação e engarrafamento de GLP. A ideia, disse Rizzo, é juntar-se a uma companhia distribuidora de GLP já existente para operar em conjunto no mercado. (Kelly Lima - AE)http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=17&id=258958
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