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Produção Industrial no Brasil

A produção industrial brasileira se caracteriza por ser relativamente diversificada, porém imatura no sentido de estar se especializando em setores intensivos em recursos naturais e com pouco avanço em direção ao fortalecimento de cadeias produtivas com produtos de maior conteúdo tecnológico. Isso sugere que, se esta tendência não for revertida, a contribuição da indústria para o crescimento da economia deve, inevitavelmente, se reduzir no futuro próximo, reduzindo o potencial de crescimento da economia como um todo.

Mais de setenta por cento da produção industrial brasileira encontra-se na região sudeste, com cerca de cinquenta por cento da produção nacional tendo como responsável um único estado: São Paulo, que concentra quarenta por cento dos estabelecimentos industriais país.

 

História da Indústria Brasileira

A industrialização no Brasil ocorreu no meio da década de 1950 até o fim da década de 1970, focada em substituição das importações. Esse processo era iderado pelo governo federal, mas também contava com uma considerável participação de capital estrangeiro.

Desta forma, houve uma extraordinária transformação industrial no país nas três décadas após o fim da 2ª Guerra Mundial, sendo um desempenho impressionante mesmo quando comparado com outros países da época, quando a economia mundial passava por intenso crescimento.

Há diversos fatores que explicam a industrialização do Brasil:

- A industrialização do Brasil deveu-se a estímulos à produção industrial vindos de dificuldades no comércio internacional e a uma política interna expansionista.

- A indústria brasileira crescia juntamente com as exportações no período em que estas cresciam, e decaía quando as exportações decaíam.

- O desenvolvimento industrial do país foi uma etapa do desenvolvimento de uma economia agrícola de exportação.

- A proteção concedida à indústria permitiu o crescimento do setor industrial nacional.

- O processo de expansão do capitalismo monopolista no Brasil tem sido realizado pela subordinação e dependência da agricultura em relação à indústria.

 

Desenvolvimento da Indústria Brasileira

A fase inicial de desenvolvimento industrial e gerencial ocorreu em regimes populistas, que originaram formas paternalistas de relações entre trabalho, capital e governo.

Ditadura

Com a ditadura, surgiram formas muito diferentes de gerenciamento da produção, e o período identificou-se fortemente com o fordismo clássico, que consiste em aumentar a produção por meio do aumento da eficiência, repassar a diminuição dos custos de produção decorrente do aumento da eficiência para os consumidores e assim vender mais, o que permite manter o baixo preço do produto.

Democratização

Com a democratização política na década de 80, o padrão alterou-se, ocorrendo modernização paralela a mudanças nas economias avançadas, incluindo adoção de sistemas de produção flexíveis. 

Isto porquê os mercados de exportação tornaram-se mais atraentes, e assim houve estímulo para modernização tecnológica e organizacional, fazendo os processos de produção ligados à exportação atualizarem-se mais amplamente e rapidamente, e guiando investimentos em qualidade e produtividade praticamente apenas neste sentido. Nessa época, houve maior demanda por trabalhadores mais qualificados nas empresas que adotaram novos métodos de produção.

Plano Real

Após a abertura comercial e a implantação do Plano Real, houve investimentos na indústria durante o triênio 1995-97. Com estes investimentos, nesta década, surgiu o toyotismo no Brasil. 

Neste modelo, o trabalhador pode escolher a melhor forma de realizar seu trabalho, é capacitado a qualificar suas obrigações e capacidades, e trabalha em equipes que se autogerenciam e são totalmente responsáveis pelo que produzem e por seus integrantes. Esta autogerência significa que todos são supervisores dos outros, e que por isto o controle sobre o operário é muito mais intenso – não significando que todos são líderes, pois apenas um o é. 

Busca-se produzir apenas o necessário no momento em que for demandado (just in time), reduzindo assim os estoques. Nesta pequena produção, busca-se a maximização da qualidade. Entretanto, isto, para manter o sistema capitalista, estimula redução da vida útil do produto ou aprimoramento de qualidade em parte supérfluas, como a embalagem.

 

Pesquisa Industrial Mensal

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal, produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro.

Iniciada na década de setenta, a pesquisa abrange todo o território nacional e é divulgada mensalmente, em duas versões: PIM-PF e PIMES.

Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. O IBGE divulga mensalmente dois relatórios sobre a produção física no Brasil: um nacional e outro regional.

Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) avalia o comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais do país.

 

Gráfico Mensal do Crescimento da Produção Industrial Brasileira

Tabela Mensal do Crescimento da Produção Industrial Brasileira

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
20131,10-2,201,500,90-0,303,50-3,600,101,30-1,500,40-2,80
20141,800,30-0,50-0,60-0,80-1,201,300,30-0,200,20-0,60-2,20
2015-0,10-0,30-1,40-1,700,00-1,40-1,30-0,10-1,90-0,50-2,20-1,50
20161,50-1,000,50-0,400,60-1,100,70-2,201,40-1,500,601,80
20171,501,40-2,700,400,500,700,50-0,100,900,200,702,80
2018-1,90-0,200,000,90-11,0012,60-0,20-0,80-1,900,20-0,100,30
2019-0,700,60-1,400,30-0,10-0,70-0,30-----