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Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) em Junho de 2018

De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) realizada em Junho de 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços no Brasil assinalou expansão de 6,6% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, recuperando-se, portanto, da queda de 5,0% registrada em maio último. É importante lembrar que no mês de maio ocorreu a greve dos caminhoneiros que durou 10 dias e interrompeu o fluxo de veículos nas estradas nacionais, desarticulando diversos setores da economia brasileira. Vale destacar que o resultado positivo desse mês é o mais intenso desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 2011. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total do volume de serviços avançou 0,9% em junho de 2018, segunda taxa positiva do ano nesse tipo de confronto. Com isso, o volume de serviços reduziu o ritmo de queda no indicador acumulado do ano, passando de -1,3% no período de janeiro a maio de 2018 para -0,9% no primeiro semestre, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -1,6% em maio para -1,2% em junho de 2018, manteve a trajetória predominantemente ascendente desde abril de 2017 (-5,1%).

PMS Variação Mensal Variação Anual Acumulado Ano Acumulado 12 Meses
Volume do Setor de Serviços 6.6% 0.9% -0.9% -1.2%
Receita Nominal do Setor de Serviços 6.4% 2.9% 1.4% 2.4%

A receita nominal no sexto mês de 2018 cresceu 6,4% em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, a receita nominal do setor de serviços brasileiro subiu 2,9% (variação sem ajuste sazonal). Com isso, a taxa acumulada no ano ficou em 1,4% e, em 12 meses, 2,4%.

Em síntese, ao avançar 6,6% em junho de 2018, o setor de serviços assinalou a expansão mais intensa da sua série histórica (iniciada em janeiro de 2011) e se recuperou da queda de 5,0% registrada em maio último. Apesar disso, o volume total de serviços ainda se encontra 10,5% abaixo do recorde histórico, alcançado em janeiro de 2014. O crescimento no volume de serviços se deu de forma disseminada em termos setoriais e regionais, já que quatro das cinco atividades e vinte e dois dos vinte e sete locais investigados mostraram expansão nesse mês. O resultado positivo mais acentuado de junho foi claramente explicado pela baixa base de comparação, já que no mês anterior a greve dos caminhoneiros havia interrompido o fluxo de mercadorias em diversas rodovias brasileiras, trazendo também a reboque importante perda de receita para várias empresas do setor de serviços, notadamente, aquelas do ramo de transportes. Não por acaso, o segmento de transporte terrestre, que representa pouco mais da metade do setor de transporte como um todo, avançou 23,4% em junho, após recuar 15,0% em maio.

 

Volume de Serviços no Brasil por Grupos de Atividades

Confira abaixo como foi a evolução do volume de negócios registrado no setor de serviços brasileiro em Junho de 2018 em cada um dos principais grupos de atividades. A variação mensal refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mês imediatamente anterior. A variação anual refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mesmo mês no ano anterior. O acumulado no ano refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em comparação com o último dia do ano anterior. O acumulado doze meses refere-se ao percentual de crescimento nos últimos 12 meses.

Volume de Serviços Variação Mensal (%) Variação Anual (%) Acumulado Ano (%) Acumulado 12 Meses (%)
Brasil 6.6 0.9 -0.9 -1.2
1 - Serviços prestados às famílias -2.5 -4.0 -2.0 -1.0
   1.1 - Serviços de alojamento e alimentação -2.4 -3.1 -1.2 -0.2
   1.2 - Outros serviços prestados às famílias -1.8 -8.7 -5.9 -5.6
2 - Serviços de informação e comunicação 2.5 1.4 -2.0 -2.2
   2.1 - Serviços TIC 2.4 1.2 -2.0 -1.7
      2.11 - Telecomunicações 0.1 -0.3 -4.5 -4.2
      2.12 - Serviços de tecnologia da informação 3.7 4.1 4.2 2.9
   2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias 2.4 2.5 -2.6 -4.5
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares 0.4 -3.5 -2.1 -4.2
   3.1 - Serviços técnico-profissionais -2.2 -1.3 0.6 -4.5
   3.2 - Serviços administrativos e complementares 0.7 -4.3 -3.0 -3.6
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio 15.7 4.4 0.7 3.0
   4.1 - Transporte terrestre 23.4 7.1 1.0 2.7
   4.2 - Transporte aquaviário 2.0 -5.4 0.2 13.2
   4.3 - Transporte aéreo 12.1 21.3 0.3 -11.5
   4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio 6.4 -2.0 0.2 5.4
5 - Outros serviços 3.9 3.4 2.7 -2.9

O avanço do volume de serviços (6,6%) na passagem de maio para junho de 2018 foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que ao crescer 15,7% nesse mês, eliminou a perda de 10,6% verificada em maio e apontou a expansão mais intensa da série histórica iniciada em janeiro de 2011. Cabe ressaltar ainda que o segmento de transporte terrestre também alcançou a taxa positiva mais elevada da série ao avançar 23,4% em junho de 2018, impulsionado principalmente pelo aumento na receita das empresas de transporte rodoviário de carga, que representam 59,7% do total dos transportes terrestres. Os demais resultados positivos vieram dos ramos de serviços de informação e comunicação (2,5%), de outros serviços (3,9%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%), com o primeiro eliminando integralmente a perda de 0,8% observada nos dois últimos meses; o segundo recuperando parte da perda acumulada de 4,1% em quatro meses de taxas negativas seguidas; e o terceiro recobrando parte da retração verificada em maio (-1,2%). Por outro lado, os serviços prestados às famílias, ao recuar 2,5% em junho, assinalou a segunda taxa negativa seguida, período em que acumulou perda de 3,8%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral2 para o total do volume de serviços apontou expansão de 0,8% no trimestre encerrado em junho de 2018 frente ao nível do mês anterior, recuperando, assim, parte da perda verificada no trimestre terminado em maio (-1,4%). Entre os setores, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,9%) assinalou a expansão mais intensa após recuar 3,0% em maio. Os demais resultados positivos vieram dos segmentos de serviços de informação e comunicação (0,5%), de outros serviços (0,2%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,1%), com o primeiro mantendo a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2018; o segundo interrompendo a trajetória descendente iniciada em março; e o último mostrando ligeira variação positiva após recuar 0,6% em maio. Em contrapartida, os serviços prestados às famílias (-0,6%) registraram a única taxa negativa desse mês, interrompendo a trajetória ascendente iniciada em fevereiro último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o volume do setor de serviços assinalou expansão de 0,9% em junho de 2018, com resultados positivos em três das cinco atividades de divulgação e em 38,6% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre as atividades, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%) exerceram a principal contribuição positiva sobre o índice global, impulsionados, sobretudo, pela liberação do fluxo de veículos nas rodovias brasileiras. O encerramento da greve dos caminhoneiros proporcionou incremento das receitas das empresas de transportes rodoviários de cargas em função da retomada da realização de fretes voltados às entregas de encomendas industriais, escoamento de insumos e produtos agrícolas, dentre outras mercadorias. Cabe acrescentar que o setor de transportes também foi influenciado pelo aumento de receita real vindo dos ramos de transporte aéreo de passageiros, operação de aeroportos e campos de aterrisagem e gestão de portos e terminais. Os demais impactos positivos vieram de serviços de informação e comunicação (1,4%) e de outros serviços (3,4%), impulsionados, em grande parte pelo aumento de receita vindo de tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet, televisão aberta, telecomunicações e desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis, no primeiro ramo; e de atividades de administração de fundos por contrato ou comissão e de intermediários em transações de títulos, valores mobiliários e mercadorias, no último. Em sentido oposto, as influências negativas mais relevantes ficaram com os ramos de serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,5%) e de serviços prestados às famílias (-4,0%), explicados, em grande medida, pela queda na receita de soluções de pagamentos eletrônicos, atividades de cobranças e informações cadastrais e atividades de vigilância e segurança privada, no primeiro setor; e de restaurantes, no último.

No índice acumulado de janeiro a junho de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou queda de 0,9%, com taxas negativas em três das cinco atividades de divulgação e em 58,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre as atividades, os serviços de informação e comunicação (-2,0%) e os profissionais, administrativos e complementares (-2,1%) exerceram os principais impactos negativos sobre o índice global, pressionados, em grande parte, pela retração na receita vinda dos segmentos de telecomunicações e de consultoria em tecnologia da informação; e de soluções de pagamentos eletrônicos, de atividades de cobranças e informações cadastrais, de serviços de engenharia e de vigilância e segurança privada, respectivamente. O outro setor que também apontou recuo foi o de serviços prestados às famílias (-2,0%), explicado, principalmente, pela menor receita recebida pelas empresas do ramo de restaurantes. Em contrapartida, as contribuições positivas no acumulado de janeiro a junho de 2018 ficaram com os segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,7%) e de outros serviços (2,7%), impulsionados, sobretudo, pelo avanço no volume de receitas de transportes rodoviários de carga e de gestão de portos e terminais, no primeiro setor; e de atividades de intermediários em transações de títulos, valores mobiliários e mercadorias, no último.

 

Volume de Serviços no Brasil por Região

Confira abaixo como foi a evolução do volume de negócios registrado no setor de serviços brasileiro em Junho de 2018 em cada uma das regiões pesquisadas pelo IBGE para elaboração da Pesquisa Mensal de Serviços. O índice pontos refere-se ao crescimento em pontos do indicador tomando como referência o mês base da pesquisa (Janeiro de 2011), cuja pontuação era igual a 100. A variação anual refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mesmo mês no ano anterior. O acumulado no ano refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em comparação com o último dia do ano anterior. O acumulado doze meses refere-se ao percentual de crescimento nos últimos 12 meses. 

Volume de Serviços Índice (Pontos) Variação Anual (%) Acumulado Ano (%) Acumulado 12 Meses (%)
Brasil  90.4  0.9 - 0.9 - 1.2
Rondônia  91.1  6.6  0.0 - 1.8
Acre  84.0 - 5.3 - 6.6 - 5.4
Amazonas  73.7 - 5.1 - 0.9  1.5
Roraima  95.0  8.9  5.4  0.2
Pará  82.0 - 5.5 - 7.8 - 8.9
Amapá  59.6 - 8.7 - 4.8 - 7.6
Tocantins  82.5 - 9.0 - 7.9 - 9.7
Maranhão  70.2 - 3.0 - 3.6 - 7.2
Piaui  87.3 - 1.5 - 4.2 - 4.0
Ceará  78.5 - 8.5 - 9.2 - 9.4
Rio Grande do Norte  78.5 - 4.8 - 9.2 - 7.0
Paraíba  72.6 - 4.1 - 5.0 - 6.9
Pernambuco  77.6 - 2.4 - 3.8 - 4.5
Alagoas  83.9 - 4.2 - 4.9 - 5.5
Sergipe  73.8 - 5.0 - 5.4 - 7.2
Bahia  78.4 - 0.7 - 5.5 - 4.2
Minas Gerais  89.8  3.5 - 1.8 - 1.9
Espirito Santo  80.7 - 8.0 - 0.8 - 1.0
Rio de Janeiro  86.4  3.8 - 0.7 - 3.5
São Paulo  96.8  1.7  0.7  0.5
Paraná  95.9 - 2.3 - 2.3  2.1
Santa Catarina  83.4  1.3  0.0 - 1.0
Rio Grande do Sul  85.9 - 2.8 - 1.8 - 1.6
Mato Grosso do Sul  82.2 - 2.5 - 1.3 - 3.9
Mato Grosso  103.5  4.0 - 1.0  12.8
Goiás  82.4 - 0.1 - 0.3 - 0.3
Distrito Federal  90.4  5.9 - 1.2 - 5.2

Regionalmente, 22 dos 27 estados assinalaram expansão no volume dos serviços em junho de 2018, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço observado no Brasil (6,6%) – série ajustada sazonalmente. Entre os locais que apontaram resultados positivos nesse mês, destaque para São Paulo (4,6%), que registrou a expansão mais intensa desde o início da série histórica (iniciada em janeiro de 2011) e eliminou a queda de 2,7% verificada em maio. Outros resultados positivos importantes vieram de Minas Gerais (9,8%), Paraná (10,1%), Rio de Janeiro (3,6%), Mato Grosso (22,6%) e Bahia (9,7%), com todos revertendo as quedas observadas em maio em função da paralisação dos caminhoneiros: -6,1% no primeiro local; -8,7% no segundo; -1,5% no terceiro; -12,2% no quarto; e -5,8% no último. Em contrapartida, as principais influências negativas em termos regionais vieram do Piauí (-1,1%) e do Espírito Santo (-0,2%), com o primeiro devolvendo parte do ganho de 2,2% registrado em maio e o segundo voltando a assinalar variação negativa (-0,2%) após recuar 9,0% no mês anterior.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a expansão do volume de serviços no Brasil (0,9%) foi acompanhada por apenas 8 das 27 unidades da federação. São Paulo (1,7%), Rio de Janeiro (3,8%), Minas Gerais (3,5%) e Distrito Federal (5,9%) exerceram os principais impactos positivos para explicar o resultado nacional. Por outro lado, os impactos negativos mais importantes para a formação do índice global vieram do Ceará (-8,5%), Rio Grande do Sul (-2,8%), Paraná (-2,3%) e Espírito Santo (-8,0%).

No acumulado do primeiro semestre do ano, frente a igual período do ano anterior, a queda do volume de serviços no Brasil (-0,9%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 23 das 27 unidades da federação também mostraram recuo na receita real de serviços. Os principais impactos negativos em termos regionais ocorreram na Bahia (-5,5%), Ceará (-9,2%), Minas Gerais (-1,8%) e Paraná (-2,3%). Por outro lado, São Paulo (0,7%) registrou a contribuição positiva mais relevante sobre índice nacional.

 

Receita Nominal do Setor de Serviços no Brasil por Região

Confira abaixo como foi a evolução da receita nominal registrada no setor de serviços brasileiro em Junho de 2018 em cada uma das regiões pesquisadas pelo IBGE para elaboração da Pesquisa Mensal de Serviços. O índice pontos refere-se ao crescimento em pontos do indicador tomando como referência o mês base da pesquisa (Janeiro de 2011), cuja pontuação era igual a 100. A variação anual refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mesmo mês no ano anterior. O acumulado no ano refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em comparação com o último dia do ano anterior. O acumulado doze meses refere-se ao percentual de crescimento nos últimos 12 meses.

Receita Nominal de Serviços Índice (Pontos) Variação Anual (%) Acumulado Ano (%) Acumulado 12 Meses (%)
Brasil  106.8  2.9  1.4  2.4
Rondônia  101.3  9.4  1.9  0.9
Acre  96.5 - 5.5 - 5.2 - 0.5
Amazonas  84.9 - 2.6  1.4  5.2
Roraima  105.6  9.4  6.5  2.5
Pará  96.1 - 2.4 - 4.6 - 4.1
Amapá  66.6 - 8.4 - 2.9 - 2.9
Tocantins  94.1 - 5.5 - 3.8 - 7.7
Maranhão  83.6  0.5 - 0.8 - 2.7
Piaui  104.7 - 0.6 - 2.1  1.3
Ceará  97.1 - 6.6 - 6.8 - 5.4
Rio Grande do Norte  96.2 - 2.9 - 6.1 - 1.1
Paraíba  87.0 - 2.6 - 3.0 - 2.3
Pernambuco  93.2 - 0.8 - 2.2 - 0.6
Alagoas  96.4 - 3.2 - 3.5 - 2.5
Sergipe  86.8 - 3.8 - 3.5 - 2.1
Bahia  94.4  3.2 - 2.1 - 0.2
Minas Gerais  110.0  6.0  0.7  3.1
Espirito Santo  94.4 - 6.4  0.4  2.3
Rio de Janeiro  98.3  5.1 - 0.3 - 1.8
São Paulo  112.5  3.3  3.3  3.6
Paraná  125.3  0.2  0.9  9.6
Santa Catarina  103.0  5.0  2.5  3.3
Rio Grande do Sul  105.0  0.7  1.4  2.9
Mato Grosso do Sul  101.0  2.2  2.9  1.2
Mato Grosso  128.5  9.3  3.7  17.6
Goiás  99.6  2.3  2.5  3.4
Distrito Federal  104.1  3.7 - 0.5 - 0.5

 

Atividades Turísticas

O índice de atividades turísticas avançou 1,0% na passagem de maio para junho de 2018, recuperando, assim, parte da perda de 1,6% registrada no mês anterior. Regionalmente, sete das doze unidades da federação acompanharam este movimento de crescimento observado no Brasil, com destaque para a expansão vinda de São Paulo, que ao avançar 2,7% nesse mês, acumulou ganho de 15,4% entre março e junho. Vale mencionar ainda os impactos positivos vindos de Rio de Janeiro (1,0%) e Distrito Federal (4,7%), com o primeiro recobrando parte da perda de 3,0% acumulada entre abril e maio e o segundo recuperando integralmente a queda de 4,6% assinalada no mês anterior. Em sentido oposto, as atividades turísticas de Paraná (-3,1%) e Santa Catarina (-2,7%) mostraram os recuos mais importantes entre os locais, com ambos acumulando perda de 5,9% nos dois últimos meses.

Atividades Turísticas Variação Mensal Variação Anual Acumulado Ano Acumulado 12 Meses
Volume de Serviços 1.0% 2.0% - -3.5%
Receita Nominal -1.5% -0.9% - 2.8%

Na comparação junho de 2018 / junho de 2017, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 2,0%, impulsionado, principalmente, pelo aumento dos serviços de transporte aéreo de passageiros. Em sentido oposto, os restaurantes exerceram a influência negativa mais importante sobre os serviços turísticos. Cabe ressaltar que o turismo nacional marca a terceira taxa positiva seguida neste tipo de confronto, após quatorze taxas negativas e uma estável. Em termos regionais, seis dos doze estados onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (7,3%), que alcança a quarta taxa positiva seguida e a mais intensa desde fevereiro de 2014 (11,0%). Outras contribuições positivas relevantes vieram do Distrito Federal (11,0%) e do Espírito Santo (9,4%). Em contrapartida, os impactos negativos mais importantes ficaram com Bahia (-9,0%), Paraná (-10,4%) e Rio de Janeiro (-2,6%).

 

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