ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for tools Aumente o nível de sua negociação com nossas ferramentas poderosas e insights em tempo real, tudo em um só lugar.

Evolução da Taxa Selic em 2019

Veja abaixo um resumo sobre todas as reuniões do Copom em 2019.

 

1ª Reunião do Copom em 2019 - 05/02/19 e 06/02/19

Na primeira reunião de 2019, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a manutenção da taxa Selic em 6,5%. Foi a sétima vez seguida que os juros ficam inalterados nesta patamar, o mais baixo desde que a Selic passou a ser usada como referência em 1996.

A decisão foi por unanimidade e confirmou a expectativa do mercado, de acordo com o último Boletim Focus divulgado dois dias atrás.

Este foi o primeiro encontro do Copom no Governo de Jair Bolsonaro, mas o último da gestão de Ilan Goldfajn, que preside a instituição desde junho de 2016. A próxima reunião está marcada já deve acontecer sob o comando de Roberto Campos Neto, escolhido de Jair Bolsonaro para o posto. Ele ainda precisa ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e aprovado tanto lá quanto em plenário. 

O comunicado emitido logo após o encerramento da reunião destacou que a economia brasileira segue em “recuperação gradual” e com inflação confortável, enquanto o cenário externo permanece desafiador mas com “alguma redução e alteração do perfil de riscos”.

Por um lado, caiu o risco de curto prazo após o Federal Reserve, banco central americano, ter mudado de tom na reunião da semana passada e adiado novas altas de juros por enquanto.

Isso tira uma fonte de pressão sobre as taxas dos mercados emergentes, que competem com os EUA por recursos.

“Por outro lado, aumentaram os riscos associados a uma desaceleração da economia global, em função de diversas incertezas, como as disputas comerciais e o Brexit”, completa o comunicado.

No cenário doméstico, o risco positivo é que a inflação fique ainda mais fraca devido à ociosidade econômica, e o risco negativo é uma “frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira” que pode afetar prêmios de risco. 

 

2ª Reunião do Copom em 2019 - 19/03/19 e 20/03/19

Pela oitava vez seguida, o Banco Central decidiu não alterar os juros básicos da economia. Na primeira reunião após a posse do novo presidente do BC, Roberto Campos Neto, o Comitê de Política Monetária manteve a taxa Selic em 6,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a decisão, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do BC, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que chegasse a 6,5% em março de 2018. Para os próximos meses, a expectativa de alguns setores da economia é de que a Selic caia ainda mais.

 

3ª Reunião do Copom em 2019 - 08/05/19 e 09/05/19

Na segunda reunião de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central, o Comitê de Política Monetária decidiu manter a taxa básica de juros da economia em 6,5% ao ano. Foi a nona manutenção consecutiva. A Selic manteve-se no seu menor patamar da história desde março de 2018.  

A decisão já era esperada pelos economistas, uma vez que a economia ainda mostra sinais de fragilidade ante o potencial de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e o alto nível de desemprego, e sobram incertezas no cenário internacional.

 

4ª Reunião do Copom em 2019 - 19/06/19 e 20/06/19

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros em 6,50% ao ano. A taxa permanecia sem alteração desde março de 2018. Com isso, a taxa Selic em junho de 2019 permanece no nível mais baixo da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996.

Ao justificar a decisão, o BC avaliou que a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve manutenção da taxa Selic em junho de 2019 no mesmo níveis das reuniões anteriores: "o Copom entende que essa decisão reflete seu cenário básico e balanço de riscos para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui o ano-calendário de 2019 e, principalmente, de 2020."

"O BC evitou dar sinalizações claras sobre as próximas decisões do colegiado. O comunicado apenas repetiu que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação."

 

5ª Reunião do Copom em 2019 - 30/07/19 e 31/07/19

Na quinta reunião do ano para discutir a política monetária do país, o Banco Central do Brasil se juntou ao movimento global de alívio monetário aplicando uma redução de 0,50 ponto percentual na Selic.

A decisão dos membros do Comitê de Política Monetária foi tomada por unanimidade.

O mercado estava dividido entre a aposta de um corte de 0,25 ponto percentual ou de 0,50. Estacionada nos 6,5% há mais de um ano, a Selic passa para os 6% ao ano — uma nova mínima histórica no Brasil.  

No comunicado, o Copom destacou o avanço do processo de reformas e sinaliza um corte de mesma magnitude na próxima reunião: "o Copom avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo”.

 

6ª Reunião do Copom em 2019 - 17/09/19 e 18/09/19

O Comitê de Política Monetária decidiu, na sexta reunião do ano, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para 5,50% ao ano. O corte confirma a expectativa do mercado financeiro. 

Este foi o segundo corte da taxa no atual ciclo, após período de 16 meses de estabilidade. Também foi a segunda redução consecutiva dos juros. Com isso, a Taxa Selic atingiu um novo piso da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996.

Em sua 225ª reunião, o Copom avaliou que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado, mas enfatizou que perseverar nesse processo é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia. O Comitê também ressaltou ainda que a percepção de continuidade da agenda de reformas afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes. Em particular, o Comitê julga que avanços concretos nessa agenda são fundamentais para consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva.

Na avaliação do Copom, a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve ajuste no grau de estímulo monetário, com redução da taxa Selic em 0,50 ponto percentual. O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo. O Copom reitera que a comunicação dessa avaliação não restringe sua próxima decisão e enfatiza que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.

 

7ª Reunião do Copom em 2019 - 29/10/19 e 30/10/19

O Copom do Banco Central reduziu pela terceira vez consecutiva a taxa básica de juros da economia brasileira. O corte foi de 0,5 ponto percentual. Com isso, a Selic alcança o patamar de 5% ao ano, nova mínima histórica para a taxa.

O comitê avaliou que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado, mas enfatizou que perseverar nesse processo é essencial para permitir a consolidação da queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia. O Copom ressaltou ainda que a percepção de continuidade da agenda de reformas afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes. O Copom também avaliou que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude.

A queda na taxa já era esperada pelo mercado financeiro, que apostava em uma redução ainda maior até o fim deste ano.

 

8ª Reunião do Copom em 2019 - 10/12/19 e 11/12/19

Na última reunião de 2019, o Comitê de Política Monetária do Banco Central cortou de 5% para 4,5% ao ano a meta para os juros básicos (Selic), renovando, assim, o piso histórico da taxa de referência usada para a cobrança de juros em empréstimos e financiamentos realizadas no Brasil.

No comunicado após a reunião, os dirigentes do BC disseram que "o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária". Diferentemente do que fez nas decisões recentes, em que já sinalizava com clareza o que faria na reunião seguinte, desta vez o Copom indicou que os rumos dos juros "continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação".

 

Entenda o que é a Taxa Selic

Também chamada de taxa básica de juros da economia brasileira, a Taxa Selic é a taxa de financiamento utilizada no mercado interbancário para remunerar as operações de um dia de duração (overnight), que possuem lastro em títulos públicos federais listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) do Banco Central do Brasil (BC).

Em outras palavras, a Taxa Selic é a taxa de juros utilizada para transações de empréstimo de curto prazo de banco para banco, que utilizam títulos públicos federais como garantia, visando reduzir o risco, e, consequentemente, a remuneração da transação. Essa taxa é expressa na forma anual para 252 dias úteis.

Saiba mais sobre a Taxa Selic

 

Últimas notícias

IPCA-15 é de 0,21% em abril

©
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,21% em abril e ficou 0,15 ponto...
 

Confiança do consumidor nos EUA diminui em abril

O Índice de Sentimento do Consumidor nos Estados Unidos diminuiu 2,8% em abril em relação ao mês anterior...
 

Gastos pessoais nos EUA crescem 0,8% em março

As despesas de consumo pessoal (PCE) nos Estados Unidos aumentaram 160,9 mil milhões de dólares ou 0,8% em...
 

Base monetária da Zona do Euro sobe 0,9% em março ante fevereiro

A taxa de crescimento anual do agregado monetário amplo M3 subiu 0,9% em março, de 0,4% em fevereiro, com...