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Evolução da Taxa Selic em 2020

Veja abaixo um resumo sobre todas as reuniões do Copom em 2020.

 

1ª Reunião do Copom em 2020 - 04/02/20 e 05/02/20

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) definiu a taxa básica de juros, a Taxa Selic, em 4,25% ao ano após a primeira reunião de 2020. A decisão foi unânime. O novo corte, de 0,25 ponto percentual, já era esperado pelo mercado. Com isso, a Selic alcançou o menor patamar de sua série histórica. Parte dos analistas do mercado brasileiro chegou a avaliar que a recente alta do dólar poderia fazer com que o BC mantivesse a taxa em 4,5%, adiando o corte para os próximos meses.  

A autoridade monetária emitiu o seguinte comunicado após a reunião: "O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária. Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária. O Comitê enfatiza que seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação, com peso crescente para o ano-calendário de 2021".

 

2ª Reunião do Copom em 2020 - 17/03/20 e 18/03/20

Em sua 229ª reunião, o Comitê de Política Monetária decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 3,75% ao ano. Com uma inflação na casa 4,01% em 12 meses medida pelo IPCA, sobretudo considerando taxas de administração, diversas aplicações passaram a oferecer rendimento negativo.

Com a decisão, unânime, a política monetária brasileira entra na mesma rota de afrouxamento iniciada por vários países contra os efeitos da pandemia de coronavírus. Bem como feito pelos bancos centrais de Estados Unidos, Europa, Japão, Austrália, Canadá, Chile e outros, a ideia é estimular a atividade econômica, em franca desaceleração, dado o isolamento forçado da população mundial.

Escreveu a autoridade monetária: "O Copom reitera que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural. O Comitê ressalta, ainda, que questionamentos sobre a continuidade das reformas e alterações de caráter permanente no processo de ajuste das contas públicas têm o potencial de elevar a taxa de juros estrutural da economia. Nessa situação, relaxamentos monetários adicionais podem tornar-se contraproducentes se resultarem em aperto nas condições financeiras".

 

3ª Reunião do Copom em 2020 - 05/05/20 e 06/05/20

O Comitê de Política Monetária cortou a meta para os juros básicos em mais 0,75 ponto, para 3% ao ano. Este é o nível mais baixo alcançado pela política de juros nacional desde 1999, quando o Brasil passou a adotar o Regime de Metas de Inflação.

Desde julho de 2019, quando a Selic estava em 6,5% ao ano e teve início o ciclo atual de reduções, os juros básicos vêm renovando o piso histórico, reunião a reunião.

No comunicado, a autoridade monetária escreve que "a pandemia da Covid-19 está provocando uma desaceleração significativa do crescimento global, queda nos preços das commodities e aumento da volatilidade nos preços de ativos". Esse novo corte, no entanto, estaria condicionado "ao cenário fiscal e à conjuntura econômica".

 

4ª Reunião do Copom em 2020 - 16/06/20 e 17/06/20

O Comitê de Política Monetária cortou a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual na quarta reunião de 2020, em meio à desaceleração da atividade econômica global e em um ambiente de inflação cada vez mais baixa. Foi o terceiro corte realizado durante a crise mundial causada pela pandemia.

Com a decisão, a Selic caiu de 3% para 2,25% ao ano - a oitava queda consecutiva, levando a taxa mais uma vez para nova mínima histórica. O resultado era esperado pela maior parte do mercado financeiro.

No comunicado que anunciou a decisão, o Copom afirmou que "a magnitude do estímulo monetário já implementado parece compatível com os impactos econômicos da pandemia". Nesse contexto, diz que um "eventual ajuste futuro" na taxa básica de juros "seria residual". Além disso, aponta que a conjuntura econômica prescreve "estímulo monetário extraordinariamente elevado", mas o espaço para novas quedas de juros "é incerto e deve ser pequeno".

 

5ª Reunião do Copom em 2020 - 04/08/20 e 05/08/20

A quinta reunião do Copom em 2020 transcorreu sem novidades, com a autoridade financeira atendendo a expectativa do mercado de um corte de 0,25 ponto na meta dos juros básicos. Com isso, a Taxa Selic atingiu seu novo piso histórico de 2% ao ano. A decisão foi unânime.

A Selic atual é a taxa de referência mais baixa desde 1999, quando o nível de preços no Brasil passou a ser controlado pelo regime de metas de inflação. Foi o nono corte consecutivo na rota iniciada em agosto passado, quando a Selic começou a descer do seu então piso histórico, de 6,5% ao ano.

O documento emitido ao final da reunião, no entanto, deixou margens de dúvidas se a queda da Selic continuará ou permanecerá estacionada em 2%, ao menos, até o final do ano: "O Copom entende que a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno", descreve o documento.

  

6ª Reunião do Copom em 2020 - 15/09/20 e 16/09/20

No sexto encontro de 2020, o Copom manteve a taxa básica de juros em 2% ao ano, o menor patamar desde o início da série histórica, em 1996. A decisão foi unânime e veio dentro do esperado pelos analistas de mercado. A manutenção da Selic interrompeu uma sequência de nove cortes consecutivos — sendo cinco só neste ano —, ocorridos ainda na esteira das preocupações sobre os efeitos do coronavírus no Brasil e no mundo.

No comunicado sobre a decisão, o BC voltou a mencionar a existência de um pequeno espaço para cortar os juros à frente e também repetiu a orientação futura de que não pretende elevar a taxa básica "a menos que as expectativas de inflação, assim como as projeções de inflação de seu cenário básico, estejam suficientemente próximas da meta" em seu horizonte relevante, que atualmente inclui 2021 e, em grau menor, 2022. Além disso, o comunicado reconhece que a inflação deve acelerar no curto prazo. "Contribuem para esse movimento a alta temporária nos preços dos alimentos e a normalização parcial do preço de alguns serviços em um contexto de recuperação dos índices de mobilidade e do nível de atividade".

 

7ª Reunião do Copom em 2020 - 27/10/20 e 28/10/20

O Copom manteve a taxa básica de juros em 2% ao ano na sétima reunião de 2020. Foi a segunda reunião consecutiva em que o colegiado manteve a taxa básica de juros no atual patamar. A decisão veio em linha com o que era esperado por todo o mercado.

No comunicado, o Copom reconheceu que as “últimas leituras de inflação foram acima do esperado”. “O comitê elevou sua projeção para os meses restantes de 2020. Contribuíram para essa revisão a continuidade da alta nos preços dos alimentos e de bens industriais, consequência da depreciação persistente do real, da elevação de preço das commodities e dos

“Apesar da pressão inflacionária mais forte no curto prazo, o comitê mantém o diagnóstico de que esse choque é temporário, mas monitora sua evolução com atenção", completou o Banco Central em comunicado.

S\Ainda segundo o Copom, “a continuidade da alta nos preços dos alimentos e de bens industriais” contribuem para as revisões no curto prazo. Segundo o colegiado, essa continuidade é “consequência da depreciação persistente do real, da elevação de preço das commodities e dos programas de transferência de renda”.

Já diversas medidas de inflação subjacente, mais sensíveis aos juros e à atividade econômica, “apresentam-se em níveis compatíveis com o cumprimento da meta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária”.

 

Entenda o que é a Taxa Selic

Também chamada de taxa básica de juros da economia brasileira, a Taxa Selic é a taxa de financiamento utilizada no mercado interbancário para remunerar as operações de um dia de duração (overnight), que possuem lastro em títulos públicos federais listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) do Banco Central do Brasil (BC).

Em outras palavras, a Taxa Selic é a taxa de juros utilizada para transações de empréstimo de curto prazo de banco para banco, que utilizam títulos públicos federais como garantia, visando reduzir o risco, e, consequentemente, a remuneração da transação. Essa taxa é expressa na forma anual para 252 dias úteis.

Saiba mais sobre a Taxa Selic

 

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