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Japão: primeiro aumento de imposto ao consumidor dos últimos 17 anos gera apreensão no mercado

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O índice de ações japonês Nikkei foi o único entre seus pares que não conseguiu fechar no campo positivo nesta terça-feira, caindo 0,24% depois que uma pesquisa do banco central do Japão mostrou que as companhias do país estão cautelosas sobre a perspectiva econômica depois do aumento de três pontos percentuais no imposto sobre vendas.

Tóquio, 01 de Abril de 2014 – O primeiro aumento do imposto sobre o consumo no Japão em 17 anos entrou em vigor nesta terça-feira com o objetivo de financiar o sistema de previdência social, que custa cada vez mais aos cofres públicos do país, e devido ao temor de uma diminuição dos gastos dos cidadãos, um componente essencial na economia do país.

O aumento no imposto, que subiu de 5% para 8%, foi efetivado hoje, dia em que começa o ano fiscal no Japão, e representa o primeiro aumento desde 1997, quando a taxa subiu de 3% – nível em que foi introduzida originalmente em 1989 – para 5%.

O governo estima que a elevação da tarifa aumente sua arrecadação em 5 trilhões de ienes (US$ 48,485 bilhões) durante este ano e em 8 trilhões (US$ 77,568 bilhões) anuais a partir de 2015.

A medida pretende bancar a previdência social do país, que tem uma população muito envelhecida, sem ter que recorrer à emissão de dívida e melhorar assim sua saúde fiscal, a pior do mundo desenvolvido.

A elevação do imposto propiciou um aumento das compras de última hora no país asiático, tradicionalmente muito sensível a essas mudanças, o que leva ao temor de uma forte redução nos gastos dos consumidores, um componente que representa 60% do PIB nacional.

Para minimizar o impacto do aumento, o governo de Shinzo Abe aprovou um plano de estímulos de 5,5 trilhões de ienes (US$ 53,287 bilhões), mas alguns estimam que tal medida pode não ser suficiente.

Por isso, muitos acompanham atentamente a possibilidade de que a Administração Shinzo Abe e o Banco do Japão adotem medidas adicionais de flexibilização monetária na metade deste ano se, após a forte redução no consumo esperada para as próximas semanas, a recuperação não for forte o suficiente.

 

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