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Mercado Diário: ajuste do Ibovespa, previsão do FMI sobre PIB brasileiro e novo capítulo da crise ucraniana

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Rio de Janeiro, 08 de Abril de 2014 – O índice Ibovespa fechou em queda de 1,0% neste pregão, zerando os ganhos obtidos em 2014. Segundo os analistas, o movimento parece ser de realização de lucros. A evidência disso seria a queda de 0,7% na cotação do dólar comercial hoje, mostrando que o capital estrangeiro continua entrando no país. A queda de hoje também não chega a surpreender, uma vez que os investidores nacionais vinham andando na contramão dos principais mercados acionários mundiais nos últimos dias.

Também não contribuiu para o mercado nacional a revisão do FMI para o crescimento do PIB brasileiro em 2014 para alta de 1,8 ponto percentual, metade da previsão do crescimento da economia mundial.

No cenário corporativo, destaque para a forte alta das ações da BR Insurance (BRIN3) no dia de hoje (+37,9%), a maior valorização dentro todos os papéis negociados na bolsa de valores brasileira. No entanto, as ações da companhia sofreram forte revés no mês de abril, perdendo quase metade do valor de mercado até ontem, enquanto o mercado mostra desconfiança com as recentes alterações na diretoria executiva da companhia.

 

Ventando pra cima

 

Os principais índices de ações asiáticos se recuperaram das perdas registradas no começo do pregão e fecharam em alta nesta terça-feira. O bom resultado foi sustentado pelo bom desempenho do mercado de ações chinês, estimulado pela renovação da esperança de que o governo do país dará prosseguimento à sua política de estímulos econômicos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu +1,00%, para 22.598 pontos. Em Xangai, o índice SSE Composite ganhou +1,92%, cotado a 2.098 pontos. Já em Mumbai, o índice Sensex fechou cotado em 22.343 pontos, com leve perda de -0,07%.

 

Com exceção

 

O índice japonês Nikkei 225 contrariou a tendência regional e caiu -1,36%, para 14.607 pontos, fechando cotado no nível mais baixo das duas últimas semanas.

Os investidores não gostaram da decisão do Banco Central do Japão de manter sua política monetária atual. Esperavam que a instituição surpreendesse o mercado com o anúncio de mais compras de ativos de risco. O governo japonês, por sua vez, mantêm-se confiante de que a economia do país está protegida e seguirá recuperando-se moderadamente.

Na manhã desta terça-feira, o banco central decidiu por unanimidade manter sua promessa de elevar a base monetária a um ritmo anual de 60 trilhões a 70 trilhões de ienes (US$ 582 a US$ 679 bilhões). O banco central tem mantido a mesma política monetária desde que lançou um forte estímulo em abril, quando prometeu acelerar a inflação para dois por cento em cerca de dois anos via agressivas compras de ativos em um país que enfrenta a deflação há quinze anos.

 

Ponto.com

 

A turbulência inicial nos mercados asiáticos não foi à toa. Na véspera, as bolsas de valores de Nova Iorque caíram forte. O índice Nasdaq Composite sofre sua pior seqüência de queda desde novembro de 2011, com diversas ações ponto.com registrando severas perdas. Por outro lado, o índice Standard & Poor’s 500, que também é composto por diversas ações de empresas de internet, vive seu pior momento desde o fim de janeiro.

 

Crise sem fim

 

Outro motivo para os investidores abrirem o olho nesta terça-feira são as crescentes tensões na Ucrânia. Manifestantes pró-Moscou tomaram a sede do governo local e preparam-se para um conflito armado em Kharkiv, uma cidade de 1,5 milhão de habitantes na fronteira com a Rússia. Em Donetsk, outra cidade do leste da Ucrânia, os separatistas que proclamaram na segunda-feira uma república soberana permaneciam entrincheirados no edifício do governo local. A sede das forças de segurança de Lugansk, outra cidade na mesma região, permanecia sob controle dos separatistas.

Os manifestantes pró-Moscou exigem a organização de referendos sobre uma federalização da Ucrânia ou sobre a anexação das regiões à vizinha Rússia, aumentando os temores de repetição do cenário da Crimeia, uma península ucraniana que votou por sua adesão à Rússia. As ações foram descritas pelo governo ucraniano como parte de um plano orquestrado pela Rússia para justificar uma nova invasão ao país.

Nesta terça-feira, o governo ucraniano anunciou que tratará como terroristas e criminosos os separatistas pró-Moscou que ocupam edifícios oficiais no país, apesar da pressão da Rússia, que advertiu para o risco de uma guerra civil.

 

Pibinho

 

Pela quarta vez consecutiva, o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil: a instituição agora acredita que a alta, este ano, deve ficar em 1,8% – em 2013, foi de 2,3%. Os dados estão no relatório World Economic Outlook, divulgado nesta terça-feira

Com os cortes, a expectativa de crescimento do Brasil para 2014 é menos da metade do que o FMI previa em abril do ano passado. Em relatório divulgado naquele mês, a previsão era de alta de 4,0% no PIB. No último relatório, divulgado em janeiro deste ano, a projeção já havia recuado para 2,3%.

O FMI também cortou, de 2,8% para 2,7%, a expectativa de alta para o PIB do país em 2015.

De acordo com o fundo, a economia brasileira sofre com restrições de oferta doméstica, especialmente de infraestrutura, e com um contínuo baixo crescimento do investimento privado, que se reflete na perda de competitividade e na baixa confiança dos empresários.

Na América do Sul, o crescimento do Brasil em 2014 deve ser maior apenas que o da Argentina (0,5%) e o da Venezuela (-0,5%). O Peru deve liderar a alta na região, com 5,5%. A estimativa é que, juntos, os países sul-americanos cresçam 2,3% este ano.

 

E tem mais

 

A inflação deste ano, segundo o FMI, deve ficar em 6,2%, perto do teto da meta do governo. Pelo sistema de metas de inflação em vigor no Brasil, o indicador pode variar entre 2,5% e 6,5%. Já o desemprego deve ter uma pequena alta, passando dos 5,4% de 2013 para 5,6% este ano e para 5,8% em 2015.

 

Sentindo frio

 

Segundo o Sindicato da Habitação (Secovi-SP), as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caíram 49,1% em fevereiro deste ano sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram 1.927 imóveis. No mês, foram comercializadas 981 unidades. Sobre janeiro deste ano, quando foram 1.030 unidades escoadas, foi registrada queda de 4,8%.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, a venda de imóveis somou 2.011 unidades na cidade de São Paulo, com recuo de 27,5% em relação igual período de 2013 (2.775 unidades). Os volumes de vendas apurados nos dois primeiros meses deste ano são os mais baixos desde 2004.

Em valores, as vendas atingiram R$ 485,4 milhões, com redução de 48,7% sobre o volume movimentado em fevereiro do ano passado, de R$ 945,9 milhões, atualizados pela variação do INCC (Índice Nacional da Construção Civil), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Em fevereiro, os lançamentos residenciais somaram 940 unidades, redução de 48,2% sobre mesmo mês de 2013 (1.816 imóveis) e de 127,6% sobre janeiro (413 unidades). O volume de lançamentos expresso em valores totalizou R$ 585,1 milhões. Nos dois primeiros meses deste ano, foram os menores números de lançamentos registrados desde 2006.

Parte deste resultado pode ser atribuída às incertezas dos empreendedores em relação aos rumos da economia. Ademais, certamente refletiu no mercado o encarecimento de terrenos em função da incidência da exigência de contrapartidas e outorgas, além dos debates acerca da apresentação do novo Plano Diretor Estratégico para o setor.

 

Meu tesouro tesourinho

 

Todos os títulos negociados via Tesouro Direto ampliaram os ganhos da véspera, sendo negociados em forte alta nesta terça-feira.

Se na véspera as projeções pessimistas realizadas pelos economistas brasileiros pesaram na decisão dos investidores, nesta sessão foi a vez do mercado de títulos públicos ponderar sobre o relatório trimestral do FMI divulgado pela manhã, que indica a econimia crescerá menos (1,8%) que o estimado pelo governo brasileiro (2,3%).

Dentre os títulos indexados à inflação, destaque para a NTN-B Principal com vencimento em 15 de maio de 2015, que subiu 0,45% pelo segundo dia consecutivo. Entre os títulos pré-fixados, a maior alta foi registrada pela Nota do Tesouro Nacional Série F (NTN-F) 010125, que teve valorização de 0,78%.

Já as Letras Financeiras do Tesouro (LFT), indexadas pela taxa básica de juros (taxa selic), ganharam novamente 0,04%.

 

Downward, Nach Unten, Vers Le Bas, Giù 

 

As ações europeias fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, com investidores vendendo algumas ações por temores de que a próxima temporada de balanços financeiros das empresas mostre-se fraca.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de -0,49%, a 6.590 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX 30 caiu -0,21%, para 9.490 pontos. Em Paris, o índice CAC 40 perdeu -0,25%, alcançando à marca de 4.424 pontos. Já em Milão, o índice FTSE MIB teve desvalorização de -1,46%, para 21.667 pontos.

 

Tri

 

dólar fechou em queda pelo terceiro dia seguido nesta terça-feira, com desvalorização de -0,77%, cotado a R$ 2,2020 na compra e a R$ 2,2030 na venda. Foi o menor valor em mais de cinco meses, desde 30 de outubro do ano passado, quando a moeda norte-americana encerrou o dia cotado em R$ 2,192. No ano, o dólar já acumula uma queda de 6,55%.

O resultado acompanhou a desvalorização da moeda norte-americana no exterior.

 

Ajuste

 

O Ibovespa fechou em baixa nesta terça-feira, após ter subido dois por cento no início do pregão, pressionada pelas ações da Petrobras e do setor bancário, que devolveram parte de lucros acumulados nos últimos pregões.

A forte queda do papel da Usiminas, que refletiu preocupações com um julgamento envolvendo a siderúrgica no Conselho Administrativo de Defesa Econômica, também ajudou a pressionar a bolsa.

O Ibovespa caiu um por cento, fechando cotado a 51.629,07 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 10 bilhões de reais.

 

Tio Sam reage

 

As ações dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira, interrompendo série de três dias de queda, com investidores comprando ações ligadas a redes sociais e à internet que ficaram baratas.

O índice Dow Jones Industrial Average avançou +0,06%, para 16.256 pontos. O índice  Standard & Poor’s 500 teve valorização de +0,40%, a 1.852 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq Composite subiu +0,82%, para 4.114 pontos.

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