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Balança Comercial: Importações brasileiras caem no primeiro mês de 2015

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Rio de Janeiro, 02 de Fevereiro de 2015 – As importações brasileiras somaram US$ 16,878 bilhões no primeiro mês do ano, alcançando o quarto maior valor para meses de janeiro desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços importados para um mês de janeiro desde 2011.

Na comparação com janeiro e dezembro de 2014, as importações brasileiras diminuiram, respectivamente, 16,00% e 1,86%. Comparando com o mesmo mês do ano anterior, todos os tipos de produtos registraram retração no valor total de transações, com destaque para as matérias-primas, que mais uma vez concentraram a maior parte das compras oriundas do exterior (45,70%). Já em relação ao mês anterior, algumas categorias de produtos registraram aumento do valor total importado, tais como os bens de capital, os bens duráveis e as matérias-primas.

Considerando apenas os vinte e um dias úteis do mês, o país importou, em média, US$ 803,7 milhões por dia em janeiro de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que teve vinte e dois dias úteis, houve retração de importação em todas as categorias de produtos, com grande destaque, porém, para a compra de petróleo, que diminuiu 71,57%.

Já na comparação com dezembro de 2014, apenas a categoria de Combustíveis e Lubrificantes registrou retração na importação diária de produtos (-32,02%), com grande destaque para a compra de petróleo, que caiu 75,41%, pela média diária. Outro grande destaque foi a queda na importação diária de automóveis (-35,77%), em detrimento ao aumento da importação de outros tipos de bens duráveis.

Confira todos os detalhes sobre as importações brasileiras em janeiro de 2015

No mês, pela média diária, decresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (-28,4%), bens de consumo (-14,2%), bens de capital (-8,0%) e matérias-primas e intermediários (-7,0%).  No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo e óleos combustíveis.

No segmento bens de consumo, as principais quedas foram observadas nas importações de automóveis de passageiros e partes (-32,3%), produtos de toucador (-31,4%), máquinas e aparelhos de uso doméstico (-30,8%), móveis (-24,9%), peças para bens de consumo duráveis (-12,0%), objetos de adorno (-11,6%), produtos alimentícios (-9,1%), vestuário (-8,4%) e produtos farmacêuticos (-8,0%) e utensílios domésticos (-4,0%).

Com relação a bens de capital, decresceram os seguintes itens: partes e peças para bens de capital para agricultura (-39,4%), acessórios de maquinaria industrial (-23,6%), maquinaria industrial (-20,0%), máquinas e aparelhos de escritório e serviço científico (-17,9%), ferramentas (-6,8%), equipamento móvel de transporte (-6,1%), partes e peças para bens de capital para indústria (-3,4%) e máquinas e ferramentas (-0,7%).

No segmento de matérias-primas e intermediários, decresceram as aquisições de produtos alimentícios (-42,6%), acessórios de equipamento de transporte (-24,2%), materiais de construção (-17,2%), partes e peças de produtos intermediários (-15,6%), matérias-primas para agricultura (-15,4%), produtos agropecuários não alimentícios (-7,1%) e produtos químicos/farmacêuticos (-5,5%).

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