ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for smarter Negocie de forma mais inteligente, não mais difícil: Libere seu potencial com nosso conjunto de ferramentas e discussões ao vivo.

Emprego na indústria brasileira recua 0,6% em março de 2015, na comparação com o mês anterior

LinkedIn

Rio de Janeiro, 20 de Maio de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em março de 2015 diminuiu 0,6% frente ao patamar registrado em fevereiro de 2015, na série livre de influências sazonais.

No mês anterior, o índice de emprego na indústria apresentou queda mensal de 0,5%. O resultado apurado em março foi o terceiro resultado negativo consecutivo do indicador, que já acumula uma perda de 1,2% em 2015.

Número de Horas Pagas

Em março de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria decresceu 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, após ficar estável em fevereiro (0,0%) e registrar ligeiro acréscimo de 0,1% em janeiro último, quando interrompeu oito meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 5,1%.

Valor da Folha de Pagamento Real

Em março de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, após mostrar quedas em janeiro (-0,7%) e fevereiro (-0,6%).

Vale destacar que nesse mês verifica-se a influência positiva do setor extrativo (11,8%), após recuar 17,9% no mês anterior, uma vez que a indústria de transformação (-0,4%) permaneceu apontando recuo pelo terceiro mês seguido. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou variação negativa de 0,4% no trimestre encerrado em março de 2015 frente ao patamar do mês anterior, após registrar variação positiva de 0,3% em fevereiro último. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o valor da folha de pagamento real na indústria apontou retração de 0,5% no período janeiro-março de 2015, quarta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, acumulando nesse período redução de 5,2%.

Produção industrial

O setor industrial brasileiro, em março de 2015, voltou a mostrar um quadro de menor ritmo produtivo, expresso não só no segundo resultado negativo consecutivo na comparação com o mês imediatamente anterior, mas também no perfil disseminado de taxas negativas nesse mês, já que todas as grandes categorias econômicas e a maior parte das atividades apontaram redução na produção. Vale destacar que, com o resultado de março de 2015, o total da indústria encontra-se 11,2% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.

A redução de 0,8% da atividade industrial na passagem de fevereiro para março mostrou resultados negativos em todas as quatro grandes categorias econômicas e em 14 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, a principal influência negativa foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 4,2%, sexto mês seguido de queda na produção, acumulando nesse período perda de 19,4%.

Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram das atividades de máquinas e equipamentos (-3,8%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-8,1%), de bebidas (-4,9%), de produtos de borracha e de material plástico (-4,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,4%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,7%) e de metalurgia (-1,3%). Por outro lado, entre os dez ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por produtos alimentícios, que avançou 2,1%, eliminando assim o decréscimo de 0,4% observado em fevereiro último.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital, ao recuar 4,4%, e bens de consumo duráveis (-3,1%) mostraram as reduções mais acentuadas em março de 2015, influenciadas, respectivamente, pela menor produção de caminhões e automóveis, ainda afetadas pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Com os resultados desse mês, o primeiro segmento repetiu a magnitude de queda observada em fevereiro último; e o segundo assinalou a sexta taxa negativa consecutiva com perda acumulada de 13,3% nesse período. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,3%) e de bens intermediários (-0,2%) também registraram resultados negativos em março de 2015, com o primeiro apontando o sexto mês seguido de recuo na produção e acumulando nesse período perda de 5,8%; e o segundo repetindo o ritmo de queda verificado no mês anterior (-0,2%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou recuo de 0,6% no trimestre encerrado em março de 2015 frente ao nível do mês anterior, após também assinalar resultados negativos em novembro (-0,5%), dezembro (-1,0%), janeiro (-0,9%) e fevereiro (-0,9%).

Notícias Relacionadas

– Veja o comportamento do emprego na indústria brasileira em Março de 2015

– IBGE: Pesquisa sobre o número de horas pagas na indústria brasileira em Março de 2015

– Confira a variação do valor da folha de pagamento nas indústrias brasileiras no terceiro mês de 2015

– Indústria brasileira perdeu 5,1% de seus postos de trabalho em Março de 2015, na comparação com Março de 2014

 

Deixe um comentário