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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Usiminas (USIM3, USIM5 e USIM6) no 1° trimestre de 2015

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No dia 23 de Abril de 2015, a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A – Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) divulgou um relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. O relatório destaca a venda de 1,3 milhões de toneladas de aço e a venda de 1,1 milhão de toneladas de minério de ferro no período. Destaca também que a empresa acumulou R$ 379,5 milhões de EBITDA Ajustado (Margem EBITDA de 14%) entre janeiro e março de 2015. A empresa siderúrgica também encerrou o trimestre com R$ 2,7 bilhões de capital de giro, mesmo após ter investido R$ 232,3 milhões ao longo dos três primeiros meses do ano.

As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o quarto trimestre de 2014 exceto quando especificado em contrário.

Usiminas

A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais – Usiminas S/A, uma das maiores indústrias de siderurgia do Brasil.

A Usiminas atua em quatro áreas de negócio: mineração e logística, siderurgia, transformação do aço e bens de capital. A empresa também opera uma unidade especial de vendas, onde alguns produtos especiais gerados durante o processo da fabricação do aço são colocados à venda.

De um modo geral, a Usiminas extrai o minério de ferro e o transforma em aço. Também processa o produto de acordo com as solicitações do cliente, oferece serviços de transporte rodoviário, ferroviário ou marítimo e entrega produtos acabados, como equipamentos e estruturas metálicas.

Seus produtos são fornecidos para os segmentos da construção civil e de eletrônicos, assim como também para os segmentos de construção naval, tubos, eletrodomésticos, embalagens, máquinas e equipamentos, automóveis e peças para automóveis. Produz chapas grossas, tiras a frio, tiras a quente, revestidos e outros produtos relacionados. A empresa exporta seus produtos para a China, Colômbia, Chile, Tailândia, Estados Unidos e Argentina.

Conjuntura Econômica no 1° Trimestre de 2015

A economia mundial segue em ritmo moderado de crescimento. O Fundo Monetário Internacional – FMI prevê uma ligeira aceleração do crescimento, de 3,4% em 2014 para 3,5% em 2015, mas com marcantes diferenças de ritmo entre as economias avançadas e os países emergentes, cujo potencial de crescimento tem se revelado menor.

Na América Latina, as principais economias têm apresentado desempenho misto no começo de 2015. A queda dos preços de commodities tem impactado negativamente o desempenho de várias economias da região e o câmbio mais depreciado – que pressiona a inflação – tem reduzido a margem para estímulos, limitando a recuperação destes países.

A atividade econômica no Brasil continua com fraco desempenho. O Índice de Atividade Econômica – IBC-Br do Banco Central do Brasil, disponível para os dois primeiros meses do ano, prevê queda do PIB para o primeiro trimestre de 2015. O cenário de alta de juros, inflação e deterioração do mercado de trabalho são alguns fatores que contribuem para a piora do ambiente econômico com consequente queda das expectativas de crescimento para 2015, que era de 0,2% no começo do ano e foi para –1,0% ao final do primeiro trimestre.

Na indústria brasileira, a situação é ainda mais desafiadora. A Produção Industrial de fevereiro registrou o 12o mês de recuo consecutivo e atingiu uma queda de 9,1%, quando comparada com fevereiro de 2014, sendo a maior queda desde 2009. No acumulado do ano, até fevereiro, o recuo é de 7,1%. Diante dos estoques elevados e dos indicadores de confiança em patamares mínimos, não há sinais de uma recuperação iminente. Os setores industriais intensivos no consumo de aço também tiveram quedas expressivas no período. Nos dois primeiros meses do ano, a produção de bens de capital recuou 21,1% e a de bens duráveis, 20,1%.

Receita Líquida da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

A receita líquida da Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 2,7 bilhões, representando um crescimento de 3,7% em relação à do quarto trimestre de 2014, que foi de R$ 2,6 bilhões, devido ao maior volume de venda de aço no mercado doméstico em 10,0%.

Custo dos Produtos Vendidos pela Usiminas no 1° Trimestre de 2015

O custo dos produtos vendidos pela Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) no primeiro trimestre de 2015 totalizou R$ 2,4 bilhões, contra R$ 2,5 bilhões no quarto trimestre de 2014.

Margem Bruta da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

A margem bruta da Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) no primeiro trimestre de 2015 atingiu 9,1%, valor bem inferior à taxa obtida no mesmo período de 2014 (16,5%). No quarto trimestre do ano anterior, a margem bruta da siderúrgica brasileira foi de 2,2%.

Despesas Operacionais da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, as despesas com vendas da Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) foram de R$ 51,2 milhões, contra R$ 72,2 milhões no quarto trimestre de 2014, uma redução de 29,2%, devido, principalmente, a menores custos de distribuição e a menores provisões para devedores duvidosos.

As despesas gerais e administrativas no primeiro trimestre de 2015 totalizaram R$ 122,5 milhões, contra R$ 134,2 milhões, uma queda de 8,8%, principalmente decorrente da redução nas despesas com mão de obra própria e com serviços de terceiros em 9,4%.

Outras despesas e receitas operacionais resultaram em uma despesa de R$ 34,5 milhões no primeiro trimestre de 2015 contra uma receita de R$ 105,3 milhões no quarto trimestre de 2014, principalmente em função da menor receita de venda de energia elétrica excedente que totalizou R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre de 2015 contra R$ 90,4 milhões no quarto trimestre de 2014, de maiores provisões para contingências em R$ 27,5 milhões no primeiro trimestre de 2015 e da venda de ativos no valor de R$ 32,1 milhões no quarto trimestre de 2014. Assim, as despesas operacionais líquidas totalizaram R$ 208,1 milhões no primeiro trimestre de 2015, contra R$ 101,1 milhões no quarto trimestre de 2014.

Margem Operacional da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

A margem operacional da Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) no primeiro trimestre de 2015 atingiu 1,3%, valor bem inferior à taxa obtida no mesmo período de 2014 (10,6%). No quarto trimestre do ano anterior, a margem operacional da siderúrgica brasileira foi de -1,7%.

EBITDA Ajustado da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o EBITDA ajustado da Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) atingiu R$ 379,5 milhões, contra R$ 301,8 milhões no quarto trimestre de 2014, 25,8% superior na comparação entre os períodos, devido principalmente ao melhor desempenho da Unidade de Siderurgia, mesmo com a menor venda de energia elétrica excedente em R$ 62,6 milhões.

O EBITDA ajustado é calculado a partir do lucro (prejuízo) líquido do exercício, revertendo o lucro (prejuízo) das operações descontinuadas, o imposto de renda e contribuição social, o resultado financeiro, depreciação, amortização e exaustão, e a participação no resultado de controladas, controladas em conjunto e coligadas. O EBITDA ajustado considera a participação proporcional de 70% da Unigal e outras controladas em conjunto.

Margem EBITDA Ajustado da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

A margem EBITDA ajustado da Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) no primeiro trimestre de 2015 atingiu 14,2%, valor bem inferior à taxa obtida no mesmo período de 2014 (20,9%). No quarto trimestre do ano anterior, a margem EBITDA ajustado da siderúrgica brasileira foi de 11,7%.

Resultado Financeiro da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, as despesas financeiras líquidas da Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) foram de R$ 360,9 milhões, contra R$ 213,8 milhões no quarto trimestre de 2014, um acréscimo de R$ 147,1 milhões, principalmente em função das maiores perdas cambiais em R$ 255,0 milhões decorrentes da forte desvalorização do real brasileiro frente ao dólar norte-americano de 20,8% neste trimestre, parcialmente compensadas por menores despesas financeiras em R$ 65,0 milhões decorrente de menores juros sobre financiamentos e por maior valor de mercado das operações de SWAP em R$ 67,1 milhões.

Resultado da Equivalência Patrimonial em Coligadas e Controladas da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o resultado da equivalência patrimonial em coligadas e controladas da Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) foi de R$ 12,0 milhões, contra R$ 44,1 milhões no quarto trimestre de 2014, uma redução de R$ 32,2 milhões, principalmente devido à menor contribuição da Unigal no período, que foi afetada pelo aumento de suas despesas financeiras sobre empréstimos em dólar norte-americano em razão da forte desvalorização cambial no período.

Lucro (Prejuízo) Líquido da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, a Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) registrou um prejuízo líquido de R$ 235,4 milhões, superior ao prejuízo registrado de R$ 117,3 milhões no quarto trimestre de 2014. Embora todas as Unidades de Negócio tenham tido um melhor desempenho operacional, a forte desvalorização cambial de 20,8% no trimestre aumentou as despesas financeiras, afetando o resultado da companhia.

Capital de Giro da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

A Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) encerrou o primeiro trimestre de 2015 com capital de giro de R$ 2,7 bilhões contra R$ 2,4 bilhões no quarto trimestre de 2014, representando um aumento de 12,9%, principalmente em função do aumento do contas a receber em R$ 133,6 milhões e do aumento de estoques de produtos acabados e matérias primas em R$ 393,7 milhões, parcialmente compensados pelo aumento do contas a pagar em R$ 286,4 milhões.

Investimentos (CAPEX) da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

O CAPEX totalizou R$ 232,3 milhões no primeiro trimestre de 2015, 32,3% inferior quando comparado ao do quarto trimestre de 2014, que foi de R$ 343,1 milhões. Os principais investimentos realizados foram com sustaining CAPEX e atualização tecnológica das plantas. Foram aplicados 85% dos investimentos na Unidade de Siderurgia, 11% na Mineração, 3% na Transformação do Aço e 1% em Bens de Capital, aproximadamente.

Endividamento Financeiro da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

Em 31 de Março de 2015, a dívida bruta consolidada da Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) era de R$ 7,1 bilhões, contra R$ 6,7 bilhões em 31 de dezembro de 2014, representando um aumento de 6,7%, principalmente em função da desvalorização do real brasileiro frente ao dólar norte-americano de 20,8%, que impactou diretamente a parcela da dívida denominada em dólar norte-americano, que correspondia a 40,0% da dívida total. A composição da dívida por prazo de vencimento era de 24% no curto prazo e 76% no longo prazo.

O indicador dívida líquida/EBITDA em 31 de Março de 2015 foi de 2,9 vezes.

Setor de Mineração da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

A redução da demanda chinesa e a abundante oferta de minério de ferro continuaram a pressionar negativamente os preços PLATTS, que alcançaram, na média, US$ 62,4/t no primeiro trimestre de 2015, contra US$ 74,3/t no quarto trimestre de 2014 (62% Fe, CFR China). No final do primeiro trimestre de 2015, o preço do minério de ferro atingiu patamares ainda mais baixos, chegando a US$ 51,3/t.

No primeiro trimestre de 2015, o volume de produção foi de 1,5 milhão de toneladas, estável em relação ao do quarto trimestre de 2014. O volume de vendas registrado no primeiro trimestre de 2015 de 1,1 milhão de toneladas também foi estável em relação ao do quarto trimestre de 2014. Houve menor volume de vendas para as usinas de Ipatinga e Cubatão que foi praticamente compensado pelo maior volume de venda para terceiros no mercado interno.

A receita líquida registrada no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 117,9 milhões, contra R$ 87,3 milhões no quarto trimestre de 2014, um aumento de 35,0%, devido a menores pagamentos de contratos de frete com condições take or pay em R$ 37,2 milhões, que são registradas como um redutor da receita bruta. Embora na comparação entre os trimestres, o preço PLATTS do minério de ferro (62% Fe, CFR China), ajustado para o período de formação de preços de venda da Mineração Usiminas, tenha registrado uma queda de 16,3%, ela foi parcialmente compensada pela desvalorização cambial média de 12,8% no período.

O cash cost por tonelada foi reduzido em 4,1%, devido principalmente a menores custos com mão de obra própria, serviços de terceiros, energia elétrica e combustíveis. O custo de produtos vendidos por tonelada apresentou elevação de 14,0% no primeiro trimestre de 2015 em comparação com o do quarto trimestre de 2014, em razão da revisão da vida útil de alguns ativos que acarretou aumento na depreciação.

As despesas operacionais líquidas foram de R$ 15,1 milhões contra R$ 4,0 milhões no quarto trimestre de 2014 porque, mesmo tendo obtido uma redução nas despesas com mão de obra própria e serviços de terceiros, houve provisão para contratos de frete com condições take or pay de R$ 8,4 milhões e um menor volume de venda de energia elétrica excedente, que foi de R$ 9,1 milhões no primeiro trimestre de 2015 contra R$ 22,0 milhões no quarto trimestre de 2014.

Assim, o EBITDA Ajustado foi de R$ 43,0 milhões no primeiro trimestre de 2015, 82,7% superior ao do quarto trimestre de 2014, que foi de R$ 23,5 milhões. A margem de EBITDA ajustado foi de 36,5% no primeiro trimestre de 2015, contra 26,9% no quarto trimestre de 2014, um crescimento de 9,5 pontos percentuais, mesmo com a menor receita na venda de energia elétrica excedente.

Os investimentos em mineração no primeiro trimestre de 2015 foram de R$ 24,7 milhões contra R$ 21,4 milhões no quarto trimestre de 2014, relacionados a sustaining CAPEX.

Participação da Usiminas na MRS Logística

A Mineração Usiminas detém participação na MRS Logística através de sua subsidiária UPL – Usiminas Participações e Logística S.A.

A MRS Logística é uma concessionária que controla, opera e monitora a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal. A Empresa atua no mercado de transporte ferroviário, interligando os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, e seu foco de atividades consiste em logística integrada no transporte de cargas gerais, como minério, produtos siderúrgicos acabados, cimento, bauxita, produtos agrícolas, coque verde de petróleo e contêineres.

A MRS transportou 38,0 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2015, um incremento de 5,1% em relação ao mesmo período de 2014. Este resultado refletiu o maior fluxo de minério de ferro, que cresceu 9,1% no período. Houve também aumento no transporte de produtos siderúrgicos em 11,4%, de produtos agrícolas em 8,3%, em especial açúcar e soja, e de transporte de contêineres em 23,0%, em comparação com o primeiro trimestre de 2014.

Em relação ao quarto trimestre de 2014, a MRS apresentou queda de 12,6% no volume total transportado, devido à sazonalidade que tipicamente favorece o transporte ferroviário de carga no final de cada ano em detrimento do primeiro trimestre.

Setor de Siderurgia da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

O World Steel Association – WSA prevê que o consumo aparente de aços atinja 1,55 bilhão de toneladas em 2015, com alta de 0,6% em comparação a 2014. Para as economias avançadas a expectativa é de estabilidade no consumo. Para as economias emergentes, a previsão é de uma alta de 2,8%, impulsionada pela Índia, cujo consumo deve crescer 6,2%. A China, maior consumidor mundial com 707,2 milhões de toneladas, deverá reduzir o seu consumo em 0,5%, a primeira redução desde 1995. Dentre os emergentes, o Brasil terá o pior desempenho. O Instituto Aço Brasil – IABr prevê queda do consumo aparente de 7,8% em 2015, com aços planos recuando 6,0%.

No primeiro trimestre de 2015, o mercado brasileiro de aços planos consumiu 3,2 milhões de toneladas, sendo 84% do volume fornecido pelas usinas locais e 16% por importações. Embora o volume de importações não tenha reduzido no primeiro trimestre de 2015, a tendência de um câmbio desvalorizado em 2015 poderá resultar em uma menor penetração das importações diretas e indiretas de aço no Brasil.

Abaixo estão destacados os principais setores consumidores de aços planos e seu comportamento no mercado brasileiro durante o primeiro trimestre de 2015:

– Automotivo: A baixa atividade econômica, associada a alta inflação, altas taxas de juros e perda de confiança do consumidor, fez com que a indústria automobilística começasse o ano de 2015 com resultados ruins e forte retração de seus principais indicadores. Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – FENABRAVE registraram no primeiro trimestre de 2015 uma queda de 31% na venda de veículos em relação ao quarto trimestre de 2014, movimento previsto, em parte, por dezembro ter havido uma forte antecipação de compras devido à volta do IPI e das novas regras do PSI/FINAME a partir de janeiro/2015. A produção de automóveis foi reduzida em 13% quando comparada à do quarto trimestre de 2014, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – ANFAVEA.

– Industrial: Segundo a Tendências Consultoria, se espera uma redução de 13,8% na taxa de investimento no primeiro trimestre de 2015 em relação à do quarto trimestre de 2014, marcando quatro trimestres consecutivos de queda. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – ABIMAQ deverá concentrar os esforços ao longo do ano para aumentar as exportações de bens de capital, visando reduzir os impactos da retração no mercado doméstico.

– Linha Branca: Segundo dados da Pesquisa Industrial realizada pelo IBGE, o setor de Eletrodomésticos registrou queda de 23,6% na produção no acumulado de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior. O setor foi afetado pelo ritmo mais lento do crescimento do rendimento das famílias, do desemprego e da maior restrição da política econômica no Brasil. No setor eletroeletrônico, o desempenho também foi ruim, apresentando uma queda de 8,8% na produção, considerando a mesma base de comparação.

– Construção Civil: O mercado da construção civil continuou desaquecido no primeiro trimestre de 2015 reflexo do baixo desempenho da economia, ajustes fiscais e queda de confiança do consumidor. De acordo com a Tendências Consultorias, a produção de insumos típicos da construção civil tem previsão de queda de 3,5% no primeiro trimestre de 2015 em relação à do quarto trimestre de 2014.

– Distribuição: De acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço – INDA, as vendas de aços planos na rede de distribuição recuaram 19,4% no primeiro trimestre de 2015 frente às do quarto trimestre de 2014. As compras tiveram um recuo menor, de 8,1%, na comparação com o mesmo período. Os estoques se mantiveram estáveis em cerca de 1,1 milhão de toneladas, mas o maior recuo das vendas ao longo do trimestre fez com que o giro dos estoques subisse para 3,3 meses, tomando como base as vendas de março.

A produção de aço bruto nas usinas de Ipatinga e de Cubatão foi de 1,4 milhão de toneladas no primeiro trimestre de 2015, estável em relação à do quarto trimestre de 2014.

As vendas totais no primeiro trimestre de 2015 foram de 1,3 milhão de toneladas de aço, estáveis em relação às do quarto trimestre de 2014. As vendas para o mercado interno totalizaram 1,1 milhão de toneladas, um aumento de 10,0% em relação às do quarto trimestre de 2014. O volume de exportações no primeiro trimestre de 2015 foi reduzido em 37,8% em relação ao do quarto trimestre de 2014, totalizando 150,6 mil toneladas no primeiro trimestre de 2015. Houve substancial melhoria no mix de mercado, tendo o volume de vendas registrado 88% no mercado interno e 12% nas exportações.

No primeiro trimestre de 2015, a receita líquida da Unidade de Siderurgia foi de R$ 2,6 bilhões, 4,0% maior que a do quarto trimestre de 2014, devido a maior participação das vendas do mercado doméstico, cujo volume cresceu em 10,0% em relação ao do quarto trimestre de 2014. Também contribuíram para este resultado, o maior preço médio de venda no mercado doméstico em 0,5% e um melhor mix de produtos exportados, ambos comparando o primeiro trimestre de 2015 com o quarto trimestre de 2014, e a valorização média do dólar norte-americano de 12,8% no período.

No primeiro trimestre de 2015, o cash cost por tonelada foi maior em 5,0% devido ao impacto da desvalorização cambial média de 12,8% no período, que afeta cerca de 40% dos custos totais, e aos maiores custos de energia. Em contrapartida, no primeiro trimestre de 2015, o custo dos produtos vendidos por tonelada foi inferior em 2,7% em comparação com o do quarto trimestre de 2014, principalmente devido ao mix de vendas.

As despesas com vendas foram de R$ 30,2 milhões no primeiro trimestre de 2015, 32,3% inferiores às do quarto trimestre de 2014, principalmente devido ao menor volume de exportação e às menores provisões para devedores duvidosos.

Assim, o EBITDA Ajustado no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 337,2 milhões, 25,6% superior ao do quarto trimestre de 2014, que foi de R$ 268,4 milhões. A margem de EBITDA ajustado alcançou 13,2% no primeiro trimestre de 2015 contra 10,9% no quarto trimestre de 2014, um aumento de 2,3 pontos percentuais.

No primeiro trimestre de 2015, os investimentos em siderurgia totalizaram R$ 197,6 milhões, contra R$ 297,9 milhões no quarto trimestre de 2014, principalmente em função da sazonalidade do período. Os principais investimentos foram em sustaining CAPEX e na reforma da Coqueria em Ipatinga. A reforma da Coqueria aumentará a produção própria de coque e tem previsão de entrada em operação no segundo trimestre de 2015.

Setor de Transformação do Aço da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

A Soluções Usiminas atua nos mercados de distribuição, serviços e tubos de pequeno diâmetro em todo o país, oferecendo a seus clientes produtos de alto valor agregado. A Empresa atende diversos setores econômicos, tais como automobilístico, autopeças, construção civil, distribuição, eletroeletrônico, máquinas e equipamentos, utilidades domésticas, dentre outros.

No primeiro trimestre de 2015, as vendas das unidades de negócios Distribuição, Serviços/Just In Time e Tubos foram responsáveis por respectivos 53%, 40% e 7% do volume total de vendas.

A receita líquida no primeiro trimestre de 2015 totalizou R$ 539,7 milhões, 5,9% inferior à do quarto trimestre de 2014, devido ao menor volume de vendas e serviços.

No primeiro trimestre de 2015, o custo dos produtos vendidos foi de R$ 526,5 milhões, inferior em 8,1% quando comparado ao do quarto trimestre de 2014, que foi de R$ 572,9 milhões, devido ao menor volume de vendas e serviços, bem como em função de melhorias operacionais.

As despesas operacionais foram de R$ 24,4 milhões no primeiro trimestre de 2015, contra R$ 16,9 milhões no quarto trimestre de 2014, um aumento de 44,4%, em função, principalmente, da venda de ativo operacional no valor de R$ 23,9 milhões ocorrido no quarto trimestre de 2014.

Assim, o EBITDA Ajustado no primeiro trimestre de 2015 foi negativo em R$3,6 milhões, contra R$ 5,7 milhões negativo no quarto trimestre de 2014. A margem de EBITDA Ajustado foi de -0,7% no primeiro trimestre de 2015 contra -1,0% no quarto trimestre de 2014.

Setor de Bens de Capital da Usiminas no 1° Trimestre de 2015

A Usiminas Mecânica é uma empresa de bens de capital no Brasil que atua em estruturas metálicas, naval e offshore, óleo e gás, montagens e equipamentos industriais e fundição e vagões ferroviários.

No primeiro trimestre de 2015, foram assinados aditivos de contratos para serviços adicionais para a Vale (VALE3 e VALE5) e Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) permitindo que sua carteira de pedidos se mantivesse no patamar acima de R$ 800,0 milhões, mesmo diante do cenário de falta de investimentos no país.

No primeiro trimestre de 2015, a receita líquida foi de R$ 210,8 milhões, superior em 10,8% em relação à do quarto trimestre de 2014, que foi de R$ 190,2 milhões, devido ao maior volume fornecido pelas áreas de montagens, equipamentos e vagões.

O lucro bruto foi de R$ 25,7 milhões no primeiro trimestre de 2015, 81,7% superior ao do quarto trimestre de 2014, em função da maior rentabilidade de sua carteira de projetos neste período, devido a ganhos reais de produtividade e redução de custos e despesas.

Assim, o EBITDA ajustado do primeiro trimestre de 2015 totalizou R$ 14,2 milhões, contra R$ 4,5 milhões no quarto trimestre de 2014. A margem de EBITDA ajustado do primeiro trimestre de 2015 foi de 6,7%, contra 2,4% no quarto trimestre de 2014, um acréscimo de 4,3 pontos percentuais.

Desempenho da Usiminas na BM&FBOVESPA

A ação ordinária (USIM3) da Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) encerrou o primeiro trimestre de 2015 cotada a R$ 21,50 e a ação preferencial (USIM5), a R$ 4,97. A desvalorização no trimestre da USIM5 foi de 1,6% e a valorização da USIM3 foi de 74,8%. No mesmo período, o Ibovespa registrou uma valorização de 2,3%.

Desempenho da Usiminas na OTC – Nova Iorque

A Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) tem American Depositary Receipts – ADRs negociados no mercado de balcão americano (denominado OTC – Over-The-Counter): o USDMY, com lastro em ações ordinárias, e o USNZY, com lastro em ações preferenciais classe A. Em 31 de Março de 2015, o ADR USNZY, de maior liquidez, estava cotado a US$ 1,58 e apresentou uma desvalorização no trimestre de 15,1%.

Desempenho da Usiminas na Latibex – Madri

A Usiminas (USIM3USIM5 e USIM6) tem ações negociadas na LATIBEX, uma seção da Bolsa de Valores de Madri: ação preferencial XUSI e ação ordinária XUSIO. Em 31 de Março de 2015, a ação XUSI encerrou cotada a € 1,48, apresentando desvalorização de 8,1% no trimestre. Já a ação XUSIO encerrou cotada a € 6,27, com valorização de 61,0% no período.

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