ADVFN Logo

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Registration Strip Icon for alerts Cadastre-se para alertas em tempo real, use o simulador personalizado e observe os movimentos do mercado.

Indústria brasileira perdeu 6,4% de seus postos de trabalho em Julho de 2015, na comparação com Julho de 2014

LinkedIn

São Paulo, 21 de Setembro de 2015 – No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 6,4% em julho de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução em dezessete dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-11,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,1%), máquinas e equipamentos (-9,1%), produtos de metal (-10,7%), alimentos e bebidas (-2,8%), outros produtos da indústria de transformação (-10,1%), borracha e plástico (-6,0%), calçados e couro (-7,5%), vestuário (-5,1%), metalurgia básica (-7,2%), minerais não-metálicos (-4,6%), produtos têxteis (-5,4%), papel e gráfica (-4,4%), indústrias extrativas (-4,7%) e madeira (-6,0%). Por outro lado, o setor de produtos químicos (0,0%) foi o único que não mostrou resultado negativo nesse mês.

Número de Horas de Trabalho Pagas

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 7,2% em julho de 2015, vigésima sexta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde julho de 2009 (-7,3%). O índice acumulado de janeiro a julho de 2015 mostrou recuo de 6,0%, intensificando o ritmo de queda frente ao fechamento do primeiro semestre do ano (-5,8%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -5,3% em junho para -5,5% em julho, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em julho de 2015, o número de horas pagas recuou 7,2% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que os dezoito ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-13,4%), alimentos e bebidas (-3,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,1%), máquinas e equipamentos (-8,8%), produtos de metal (-10,4%), outros produtos da indústria de transformação (-11,0%), borracha e plástico (-8,4%), calçados e couro (-8,7%), vestuário (-5,0%), metalurgia básica (-9,4%), produtos têxteis (-5,5%), papel e gráfica (-4,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,7%).

Valor da Folha Salarial Real

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 7,0% em julho de 2015. No índice acumulado nos sete primeiros meses de 2015, o valor da folha de pagamento real assinalou redução de 6,3%, ritmo de queda próximo do observado no primeiro semestre do ano (-6,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar redução de 5,0% em julho de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde outubro de 2003 (-5,2%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

Todos dezoito ramos pesquisados apresentaram resultados negativos, com destaque para com destaque para máquinas e equipamentos (-11,6%), meios de transporte (-6,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,2%), alimentos e bebidas (-3,9%), metalurgia básica (-11,1%), produtos de metal (-10,2%), borracha e plástico (-10,1%), outros produtos da indústria de transformação (-12,5%), indústrias extrativas (-6,6%), calçados e couro (-9,9%), produtos têxteis (-8,1%), papel e gráfica (-4,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-7,6%).

Produção Industrial

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 8,9% em julho de 2015, sendo a décima sétima taxa negativa consecutiva registrada pelo indicador

Entre as grandes categorias econômicas, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (-27,8%) e bens de consumo duráveis (-13,7%) assinalaram, em julho de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-9,2%) e de bens intermediários (-5,6%) também mostraram resultados negativos nesse mês, com o primeiro registrando recuo acima da magnitude observada na média nacional (-8,9%), e o segundo apontando a queda menos intensa entre as grandes categorias econômicas.

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 27,8% no índice mensal de julho de 2015, assinalou a décima sétima taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde o ínicio da série histórica nesse tipo de comparação. Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelo recuo observado na maior parte dos seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 31,8% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, caminhãotrator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques, ônibus e vagões para transporte de mercadorias. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de uso misto (-34,1%), para construção (-56,9%), agrícola (-26,4%) e para energia elétrica (-17,0%), enquanto bens de capital para fins industriais, com acréscimo de 0,6%, apontou o único resultado positivo em julho de 2015.

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 13,7% no índice mensal de julho de 2015, décimo sétimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e bem mais intenso do que o verificado em junho último (-1,0%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de eletrodomésticos da “linha branca” (-26,8%), da “linha marrom” (-26,2%) e de automóveis (-3,6%), influenciados em grande parte por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-25,3%), de móveis (-19,2%) e do grupamento de outros eletrodomésticos (-22,2%).

A redução na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-9,2%) em julho de 2015 foi o nono resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior e intensificou o ritmo de queda frente ao verificado em junho último (-2,4%). O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos: alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-8,8%), não-duráveis (-9,7%), semiduráveis (-11,3%) e carburantes (-6,7%). Nesses subsetores, os principais impactos negativos foram assinalados pela menor fabricação de sucos concentrados de laranja, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, refrigerantes, cervejas, chope, açúcar refinado de cana, biscoitos e bombons e chocolates em barras, no primeiro; de medicamentos e impressos para fins publicitários ou promocionais, no segundo; de telefones celulares, camisas de malha de uso masculino, calças compridas, calçados de couro feminino, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha, tênis de material sintético montado e vestidos, no terceiro; e de gasolina automotiva e álcool etílico, no último.

A produção de bens intermediários, com redução de 5,6% em julho de 2015, assinalou a décima sexta taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde novembro do ano passado (-5,8%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-16,2%), de produtos de metal (-16,3%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,0%), de metalurgia (-7,9%), de produtos alimentícios (-5,9%), de outros produtos químicos (-6,3%), de produtos de borracha e de material plástico (-8,6%), de produtos têxteis (-20,3%) e de produtos de minerais não-metálicos (-6,8%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (2,9%), máquinas e equipamentos (6,4%) e celulose, papel e produtos de papel (3,8%). Vale citar também os recuos observados nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-12,7%), que marcou a décima sétima taxa negativa consecutiva, e de embalagens (-3,0%), que reverteu o resultado positivo assinalado no mês anterior (0,6%).

 Notícias relacionadas

IBGE: Pesquisa sobre o número de horas pagas na indústria brasileira em Julho de 2015
PIMES: Confira a variação do valor da folha de pagamento nas indústrias brasileiras no sétimo mês de 2015
Emprego na indústria brasileira recua 0,7% em Julho de 2015, na comparação com o mês anterior
Indústria brasileira perdeu 6,4% de seus postos de trabalho em Julho de 2015, na comparação com Julho de 2014
Veja o comportamento do emprego na indústria brasileira em Julho de 2015

Deixe um comentário

Ao acessar os serviços da ADVFN você estará de acordo com os Termos e Condições

Support: (11) 4950 5808 | suporte@advfn.com.br