São Paulo, 21 de Setembro de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em julho de 2015 diminuiu 0,7% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sétima taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 4,8%. No mês anterior, o índice de emprego na indústria apresentou queda mensal de 1,0%.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 6,4% no índice mensal de julho de 2015, quadragésimo sexto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde julho de 2009 (-6,7%). No índice acumulado para os sete primeiros meses de 2015, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria assinalou recuo de 5,4%, ritmo de queda mais acentuado do que o observado no primeiro semestre do ano (-5,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 4,9% em julho de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).
No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 6,4% em julho de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução em dezessete dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-11,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,1%), máquinas e equipamentos (-9,1%), produtos de metal (-10,7%), alimentos e bebidas (-2,8%), outros produtos da indústria de transformação (-10,1%), borracha e plástico (-6,0%), calçados e couro (-7,5%), vestuário (-5,1%), metalurgia básica (-7,2%), minerais não-metálicos (-4,6%), produtos têxteis (-5,4%), papel e gráfica (-4,4%), indústrias extrativas (-4,7%) e madeira (-6,0%). Por outro lado, o setor de produtos químicos (0,0%) foi o único que não mostrou resultado negativo nesse mês.
No índice acumulado nos sete meses do ano, o emprego industrial mostrou queda de 5,4%, com taxas negativas nos dezoito setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-10,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,9%), produtos de metal (-10,5%), máquinas e equipamentos (-6,8%), alimentos e bebidas (-2,3%), outros produtos da indústria de transformação (-8,9%), vestuário (-5,3%), calçados e couro (-7,5%), metalurgia básica (-6,6%), papel e gráfica (-3,5%), produtos têxteis (-3,2%), indústrias extrativas (-4,6%), minerais não-metálicos (-2,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%) e borracha e plástico (-2,1%).
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