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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Marcopolo (POMO3 e POMO4) no 2° trimestre de 2015

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Em 03 de Agosto de 2015, a Marcopolo S/A divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o segundo trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o segundo trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

Sediada em Caxias do Sul (RS) e fundada em 06 de agosto de 1949, a Marcopolo (BOV:POMO3 e BOV:POMO4) tem por principal atividade a fabricação de ônibus, de carrocerias para ônibus e componentes. A linha de produtos abrange uma ampla variedade de modelos, composta pelos grupos de rodoviários, urbanos, micros e minis, além da família Volare (ônibus completo, com chassi e carroceria).

A fabricação de ônibus é realizada em dezesseis unidades fabris, sendo quatro no Brasil e doze no exterior, sendo uma unidade própria na África do Sul, três na Austrália, além de coligadas/controladas na Argentina (duas), Colômbia, Egito, Índia (duas), México e uma fábrica de peças e componentes para carrocerias de ônibus na China. A Marcopolo (POMO3 e POMO4) detém ainda participações nas empresas: SPHEROS  (climatização e ar-condicionado), WSUL (espumas para assentos), MVC – Componentes Plásticos Ltda e New Flyer. Além das empresas mencionadas, a Marcopolo detém o controle integral do Banco Moneo S/A, constituído para dar suporte ao financiamento dos produtos Marcopolo.

 

 

Conjuntura Econômica da Marcopolo no 2° Trimestre de 2015

A Receita Líquida da Marcopolo (POMO3 e POMO4) somou R$ 636,3 milhões.

O Lucro Bruto somou R$ 100,9 milhões, com margem de 15,9%.

O EBITDA atingiu R$ 49,1 milhões e margem de 7,7%.

O Lucro Líquido totalizou R$ 37,1 milhões e margem de 5,8%.

A Produção da Marcopolo atingiu 2.142 unidades no Brasil e 2.798 unidades incluindo as operações no exterior, redução de 36,0% em relação ao segundo trimestre de 2014. No primeiro semestre de 2015, a produção atingiu 9.438 unidades, 31,8% inferior ao volume produzido no mesmo período de 2014.

 

 

A Receita Líquida da Marcopolo no 2° Trimestre de 2015

A receita líquida consolidada alcançou R$ 636,3 milhões no segundo trimestre de 2015, contra os R$ 824,5 milhões contabilizados no segundo trimestre de 2014. No mercado interno, a receita atingiu R$ 306,3 milhões, ou 48,1% do total, enquanto que no mercado externo somou R$ 330,0 milhões, representando os demais 51,9% da receita líquida consolidada. A receita das exportações a partir do Brasil cresceu 14,3% no 2T15, e 46,7% no primeiro semestre de 2015 quando comparado com os mesmos períodos do ano anterior.

 

 

O Lucro Bruto e a Margem Bruta da Marcopolo no 2° Trimestre de 2015

O lucro bruto consolidado do segundo trimestre de 2015 atingiu R$ 100,9 milhões, com margem de 15,9%, contra R$ 134,0 milhões e margem de 16,3% no segundo trimestre de 2014. Ainda que as margens das exportações do Brasil estejam sendo favorecidas pela desvalorização do real frente ao dólar americano, a margem bruta consolidada segue pressionada pela menor demanda e pelo mix mais leve de produtos destinados ao mercado interno brasileiro.

 

 

As Despesas da Marcopolo no 2° Trimestre de 2015

As despesas com vendas totalizaram R$ 38,8 milhões no segundo trimestre de 2015, contra R$ 49,5 milhões no segundo trimestre de 2014, respectivamente 6,1% e 6,0% da receita líquida.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 41,6 milhões no segundo trimestre de 2015, ou 6,5% da receita líquida, enquanto que no segundo trimestre de 2014 essas despesas somaram R$ 41,1 milhões, ou 5,0% da receita. Apesar de o valor absoluto ter permanecido relativamente estável, a relação percentual aumentou devido à redução da receita líquida consolidada. A Companhia está se adequando ao cenário de menor demanda no Brasil e, por esse motivo, incorreu em despesas não recorrentes no valor de R$ 4,5 milhões, oriundas de reestruturações internas na área administrativa.

No segundo trimestre de 2015, R$ 4,1 milhões foram contabilizados como “Outras Despesas Operacionais”, enquanto que no segundo trimestre de 2014 essas despesas somaram R$ 0,6 milhão.

 

 

O Resultado Financeiro Líquido da Marcopolo no 2° Trimestre de 2015

O resultado financeiro líquido do segundo trimestre de 2015 foi positivo em R$ 2,5 milhões, ante os R$ 10,0 milhões também positivos registrados no segundo trimestre de 2014. A variação desses dois trimestres foi de (-75%).

 

 

O EBITDA da Marcopolo no 2° Trimestre de 2015

O EBITDA alcançou R$ 49,1 milhões no segundo trimestre de 2015, com margem de 7,7%, contra R$ 60,2 milhões e margem de 7,3% no segundo trimestre de 2014. A variação foi de  (-18,44%).

 

 

O Lucro Líquido da Marcopolo no 2° Trimestre de 2015

O lucro líquido consolidado do segundo trimestre de 2015 atingiu R$ 37,1 milhões, com margem de 5,8%, contra R$ 50,2 milhões e margem de 6,1% no segundo trimestre de 2014. A variação foi de -26,10%.

 

 

O Endividamento da Marcopolo no 2° Trimestre de 2015

O endividamento financeiro líquido totalizava R$ 1.224,6 milhões em 30 de junho de 2015 (R$ 1.165,8 milhões em 30 de junho de 2014). Desse total, R$ 690,3 milhões eram provenientes do segmento financeiro (Banco Moneo) e R$ 534,3 milhões do segmento industrial. Em 30 de junho, o endividamento financeiro líquido do segmento industrial representava 1,9x o EBITDA dos últimos 12 meses.

 

 

Os ativos totais da Marcopolo no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, os ativos da Marcopolo (POMO3 e POMO4) totalizaram R$ 4.526.090 milhões. Na comparação com o quarto trimestre de 2014, quando o total de ativos foram R$ 4.438.565 milhões, a variação foi de 1,97%,

 

 

O Patrimônio Líquido da Marcopolo no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015, o patrimônio líquido da Marcopolo (POMO3 e POMO4) foi de R$ 26.099 milhões. Já no quarto trimestre de 2014, o total do patrimônio líquido foi de R$ 23.430 milhões. A variação do quarto trimestre de 2014 para o segundo trimestre de 2015 para o outro foi de 11,39%.

 

 

A Marcopolo no mercado de capitais

No primeiro semestre de 2015, foram realizadas 810,5 mil transações e negociadas 612,9 milhões de ações da Marcopolo, crescimento de 7,7% e 29,9%, respectivamente, em relação ao primeiro semestre de 2014. As ações de emissão da Marcopolo (POMO3 e POMO4) movimentaram R$ 1.577,8 milhões no primeiro semestre de 2015, contra R$ 2.098,4 milhões no primeiro semestre de 2014. A participação de investidores estrangeiros no capital social da Marcopolo totalizava, em 30 de junho de 2015, 57,2% das ações preferenciais e 38,1% do capital social total.

Além das ações ordinárias POMO3, cotas da Marcopolo S/A também são negociadas no mercado acionário brasileiro através de ações preferenciais (POMO4). Ambos os ativos pertencem ao segmento Nível 2 da BM&FBovespa, que assegura aos detentores de ações ordinárias e preferenciais o mesmo tratamento concedido ao acionista controlador no caso de venda da empresa, prevendo, portanto, o direito de tag along de 100% do preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador.

Os acionistas detentores de ações ordinárias POMO3 possuem direito a dividendos de, no mínimo, 25% do lucro, após as deduções legalmente previstas, inclusive a formação da provisão para participação a empregados quando concedida, e da provisão de até 10% para participação aos administradores.

A Marcopolo também garante a estes acionistas: direito pleno a voto, direito a reembolso de capital e direito a conversibilidade de ações.

Para conversibilidade de ações é necessária a aprovação da Assembléia Geral da companhia, que poderá facultar aos acionistas a conversão de ações ordinárias em preferenciais, na proporção das ações possuidas, até que o número total destas atinja a 2/3 das ações emitidas.

Já o reembolso de capital ocorre no caso de liquidação da companhia, e após serem reembolsadas as ações preferenciais.

 

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