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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) no 1° trimestre de 2015

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No dia 14 de Maio de 2015, a Rossi Residencial S/A divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

Com quarenta anos de existência, a Rossi (BOV:RSID3, USOTC:RSRZY e USOTC:RSRZF) atua nacionalmente na construção de residências e locais de trabalho. A incorporadora está presente em diversos segmentos do mercado imobiliário e possui dezenas empreendimentos, nos mais variados perfis de renda, em construção simultâneamente.

 

 

Conjuntura Econômica da Rossi no 1° Trimestre de 2015

A geração de caixa da Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) totalizou R$ 145,4 milhões (R$ 144,8 milhões parte Rossi) no trimestre. Na consolidação pelo IFRS, o valor atingiu R$ 121,9 milhões.

O volume de entrada de caixa de R$ 785,0 milhões (R$ 637,5 milhões parte Rossi) no trimestre, aumento de +24,0% em relação ao primeiro trimestre de 2014.

Aumento na eficiência e crescimento no volume de repasse. O volume repassado (assinatura de contratos de financiamento ou quitação pelo cliente) totalizou R$ 748,9 milhões no trimestre.

O volume de entregas no trimestre atingiu R$ 987,9 milhões (R$ 761,1 milhões parte Rossi) que representam 2,8 mil unidades contribuindo com o aumento do potencial de repasse. Os recebíveis de unidades prontas totalizam R$ 1,2 bilhão.

Elevação da participação da equipe própria de engenharia nas obras. Equipes próprias executando 90% das obras lançadas desde 2013 e 80% do total em andamento.

Crescimento das vendas de estoque. Foco na cesta de produtos prontos e a entregar em 2015, que representaram 82,2% das vendas no período, aumentando o potencial de repasse.

Aceleração da Velocidade de Vendas. Aumento da velocidade de vendas (VSO) nos últimos 12 meses para 49,0%, variação de +6,4% em relação ao primeiro trimestre de 2014.

Aumento das rescisões para acelerar geração de caixa. As rescisões totalizaram no primeiro trimestre R$ 337,4 milhões (R$ 248,0 milhões parte Rossi), dos quais 39,6% já foram vendidos. Em relação às rescisões realizadas desde janeiro de 2014 até março de 2015, já foram revendidas até o final deste trimestre o total de 79,0%.

 

 

A Receita Líquida da Rossi no 1° Trimestre de 2015

A Receita Líquida da Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) no primeiro trimestre de 2015 (R$ 247,0 milhões) foi -48,09% inferior ao primeiro trimestre de 2014 (R$ 475,8 milhões). A queda de 48,09% foi em função principalmente de: redução de -57,5% nas vendas líquidas; desconto no preço de venda de -8,8% em relação ao primeiro trimestre de 2014 corrigido pela inflação e queda de -39,7% no resultado a apropriar devido ao menor volume de lançamento nos últimos 12 meses e crescimento do volume de entregas.

A margem bruta no primeiro trimestre de 2015 foi de 9,4%, caindo 8,5 pontos porcentuais em relação ao primeiro trimestre de 2014 (17,9%).

 

 

As Despesas da Rossi no 1° Trimestre de 2015

As despesas administrativas da Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) (considerando as participações no resultado e honorários da diretoria) no primeiro trimestre de 2015 foram de (- R$ 39,4 milhões), enquanto que no primeiro trimestre de 2014 foram de (-R$ 46,0 milhões). A variação foi de -14,35%.

As despesas comerciais no primeiro trimestre de 2015 foram de (- R$ 21,6 milhões), enquanto que no primeiro trimestre de 2014 foram de (-R$ 33,5 milhões). A variação foi de -35,52%.

As outras despesas operacionais líquidas totalizaram R$ 12,2 milhões no trimestre, um aumento de R$ 16,4 milhões se comparada com as outras receitas operacionais líquidas de R$ 4,2 milhões do mesmo período de 2014, principalmente devido a ganhos com vendas de ativos em 2014 num volume superior a 2015, aumento do provisionamento, incremento das despesas com unidades rescindidas e elevação das despesas com garantia e manutenção de obras concluídas.

 

 

O EBITDA ajustado da Rossi no 1° Trimestre de 2015

O EBITDA ajustado da Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) foi de -R$ 35,0 milhões no primeiro trimestre de 2015. No primeiro trimestre de 2014, havia sido de R$ 91,7 milhões. A variação foi de -138,17%.

 

 

O Lucro da Rossi no 1° Trimestre de 2015

O Lucro Bruto da Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) foi de R$ 23,2 milhões no primeiro trimestre de 2015. No primeiro trimestre de 2014, havia sido de R$ 85,2 milhões. A variação foi de -72,77%.

O Lucro Bruto ajustado da Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) foi de R$ 49,0 milhões no primeiro trimestre de 2015. No primeiro trimestre de 2014, havia sido de R$ 140,4 milhões. A variação foi de -65,10%.

 

 

O Lucro (Prejuízo) Líquido da Rossi no 1° Trimestre de 2015

O Lucro/Prejuízo Líquido da Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) foi de -R$ 129,0 milhões no primeiro trimestre de 2015. No primeiro trimestre de 2014, havia sido de R$ 6,8 milhões. A variação foi de -1.997,06%.

 

 

O Endividamento da Rossi no 1° Trimestre de 2015

A Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) encerrou o primeiro trimestre de 2015 com uma posição de caixa de R$ 314,0 milhões e endividamento total de R$ 2,1 bilhões, uma variação de -11,8% em relação ao quarto trimestre de 2014, em função de: liquidação da debêntures com a Caixa Econômica em 17 de março e redução de 156,9 milhões de SFH.

A geração de caixa, calculada pela variação da dívida líquida, no trimestre foi de R$ 121,8 milhões. As operações de crédito imobiliário são compostas por financiamentos à produção (SFH) e cédulas de crédito Bancário (CCB) contratadas para a construção e desenvolvimento de empreendimentos habitacionais pré-determinados.

O custo médio ponderado da dívida no trimestre foi 14,6% ao ano (111,1% do CDI) com prazo médio ponderado de 18,6 meses, sendo composta por: SFH com 11,7% ao ano, e duração de 14,5 meses e corporativa com 16,3% ao ano e prazo médio de 21 meses.

 

 

Os Ativos da Rossi no 1° Trimestre de 2015

Os ativos da Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) totalizaram R$ 6.538.421 milhões no primeiro trimestre de 2015. No quarto trimestre de 2014, haviam sido de R$ 6.791.026 milhões. A variação foi de -3,72%.

 

 

O Patrimônio Líquido Consolidado da Rossi no 1° Trimestre de 2015

O patrimônio líquido consolidado da Rossi (RSID3, RSRZY e RSRZF) totalizou R$ 1.646.384 milhões no primeiro trimestre de 2015. No quarto trimestre de 2014, havia sido de R$ 1.772.867 milhões. A variação foi de -7,13%.

 

 

A Rossi no mercado de capitais

Fundada em 27 de Junho de 1985, a Rossi Residencial S/A passou a ser negociada no Mercado Bovespa em 22 de Julho de 1997. Atualmente, as ações da empresa pertencem à lista de ativos do Novo Mercado da principal bolsa de valores brasileira. Das 85.766.684 ações ordinárias RSID3 que compõem o capital social da Rossi Residencial, 74.108.766 encontram-se em circulação no mercado.

Dentre os direitos que a Rossi garante ao acionista RSID3, estão: o direito de tag along de 100%; o direito ao dividendo mínimo obrigatório sobre o lucro líquido de cada exercício social; o direito a voto pleno; e o direito a reembolso de capital.

Rossi assegura ao investidor detentor de ações ordinárias RSID3 o direito de tag along de 100% sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa.

O Estatuto Social da companhia também prevê que as ações ordinárias têm direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições relativamente às ditas ações na proporção de suas participações no capital social. A declaração anual de dividendos, incluindo o pagamento de dividendos além do dividendo mínimo obrigatório, exige aprovação em assembleia geral ordinária por maioria de votos de acionistas titulares de ações da Rossi Residencial, não se computando os votos em branco, e irá depender de diversos fatores. Dentre estes fatores estão os resultados operacionais, condição financeira, necessidades de caixa, perspectivas futuras e outros fatores da companhia, que o Conselho de Administração e acionistas julguem relevantes.

No caso de liquidação da Rossi Residencial, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as obrigações da companhia. Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em assembleia geral poderão retirar-se da companhia, nos termos previstos na Lei das Sociedades por Ações. Para fins de reembolso, o valor da ação será determinado com base no valor econômico da Rossi, apurado em avaliação procedida por empresa especializada. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, mencionado direito de retirada não se aplicará no caso de dissenso com relação a fusão da companhia, sua incorporação em outra, ou ainda participação dessa em grupo de sociedades, tendo em vista que as suas ações possuem liquidez e dispersão.

Vale também salientar que, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o Estatuto Social da companhia nem as deliberações tomadas em assembléia geral podem privar os acionistas do direito de: participar dos lucros sociais; participar do acervo da companhia, em caso de liquidação; fiscalizar a gestão da companhia, nos termos da Lei das Sociedades por Ações; preferência para a subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, observadas as condições previstas na Lei das Sociedades por Ações; e retirar-se da companhia nos casos previstos na Lei das Sociedades por Ações.

As ações da companhia também são negociadas no Mercado de Balcão (OTC) dos Estados Unidos. Os códigos de negociação da Rossi Residencial S/A no USOTC são RSRZY e RSRZF. A negociação ocorre sob a forma de American Depositary Receipts – ADR.

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