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Corretoras se unem e criam empresa para centralizar infraestrutura e baratear custos

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Espremidas pela retração do mercado de capitais, que afasta os investidores da bolsa, e pelas exigências de maiores controles e padrões de qualidade, as corretoras de valores enfrentam sérias dificuldades para se manter no azul ou mesmo sobreviver. Enquanto algumas optaram por transferir seus clientes para outras, como a SLW, ou simplesmente fecharam, como a Souza Barros, um grupo de quatro corretoras está montando uma empresa de prestação de serviços que cuidará da parte de infraestrutura dos negócios, reduzindo os custos.

O grupo, segundo Caio Weil Villares (foto), sócio da Concórdia Corretora, é formado por quatro instituições, que serão sócias da empresa, que por sua vez terá gestão independente, para evitar conflitos de interesse. Para Villares, que é também presidente da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras, é uma forma não só de reduzir custos, mas de obter ganhos de eficiência. “Ao montar a empresa e comparar os diversos procedimentos das diferentes corretoras, acabamos por padronizar algumas operações e melhorar sua execução”, diz.

Segundo ele, o projeto é antigo, já vem sendo discutido há anos, mas agora está caminhando mais aceleradamente.  No início, o projeto era criar uma corretora-mãe, mas a ideia se mostrou inviável. Agora o projeto é mais de uma empresa independente de prestação de serviços. “Esperamos até o fim do primeiro semestre do ano que vem estarmos com o projeto funcionando normalmente para todas as corretoras envolvidas, e prontos para oferecer serviços para outras também”, afirma.

Villares não quis informar quais são os demais participantes do projeto. Mas, segundo informações do mercado, Magliano, Coin e Planner também estariam envolvidas no projeto.

A decisão é um reflexo do fracasso do projeto da BM&FBovespa, que criou uma estrutura de corretoras plenas (Participante de Mercado Pleno) e corretoras apenas prestadoras de serviços (Participante de Mercado). O projeto não vingou porque as exigências e responsabilidades para as corretoras plenas, que ficariam responsáveis por processar as operações na bolsa e cuidar de toda a infraestrutura, não compensava os ganhos, reduzidos também pelo baixo número de potenciais usuárias, que reduzia a escala. Além disso, as prestadoras de serviços acabavam tendo limitações. “Mesmo a possibilidade de liberar as garantias dadas à bolsa não compensava, pois o fato de fazer a compensação das operações acabava criando oportunidades de negócios”, explica Villares.

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