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IBGE: Vendas no varejo brasileiro aumentaram em cinco das oito atividades avaliadas em Outubro de 2015

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O volume de vendas no varejo brasileiro aumentou 0,6% no décimo mês do ano, na comparação com o mês anterior. Em termos do volume de vendas, cinco das oito atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obtiveram resultados positivos.

As taxas positivas registradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram registradas nos seguintes setores do varejo brasileiro: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,0%); Tecidos, vestuário e calçados (1,9%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,5%); Livros, jornais, revistas e papelaria (0,7%) e Móveis e eletrodomésticos (0,6%).

Por outro lado, os setores de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-9,2%); Combustíveis e lubrificantes (-2,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%) registraram taxas negativas em outubro de 2015.

Na comparação entre outubro de 2015 e outubro de 2014, na série sem ajuste sazonal, considerando o volume de vendas, todas as oito atividades do comércio varejista registraram variações negativas: Móveis e eletrodomésticos (-16,1%), seguido por Combustíveis e lubrificantes (-11,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,0%), Tecidos, vestuário e calçados (-9,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria, (-9,5%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-25,9%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,4%).

Vale destacar que o desempenho de Móveis e eletrodomésticos, Combustíveis e lubrificantes e Outros artigos de uso pessoal e domésticos respondem juntos por 75,0% da taxa global do varejo.

Atividade de móveis e eletrodomésticos

A atividade de Móveis e eletrodomésticos, com queda de 16,1% no volume de vendas em relação a outubro do ano passado, exerceu o maior impacto negativo na formação da taxa global do varejo. Em termos acumulados, as variações do setor foram de -13,3% para os dez primeiros meses do ano e de -10,8% para os últimos 12 meses. Com uma dinâmica de vendas associada à disponibilidade de crédito, os resultados do setor, abaixo da média geral, foram influenciados principalmente pela elevação da taxa de juros nas operações de crédito às pessoas físicas entre outubro de 2015 e outubro de 2014.

Atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou variação de -0,3% frente a outubro de 2014, nona taxa negativa nessa comparação, porém uma queda de menor do que nos dois meses anteriores, setembro (-2,2%) e agosto (-4,8%). Isso ocorre mesmo com os preços dos alimentos ficando acima do índice geral no período de 12 meses. A essencialidade dos produtos comercializados nesse setor é o principal fator que explica o desempenho acima da média deste segmento. Os resultados da atividade, em termos de acumulados nos dez primeiros meses do ano, foi de -2,1% e nos últimos 12 meses, de -1,9%.

Atividade de tecidos, vestuário e calçados

O segmento de Tecidos, vestuário e calçados, que registrou variação no volume de vendas de -9,7%, ocupou a quarta posição na participação na taxa do comércio varejista. Em termos acumulados, os resultados foram de -7,5% para os dez primeiros meses do ano e de -6,0% para os últimos 12 meses.

Atividade de combustíveis e lubrificantes

Combustíveis e lubrificantes, com queda de 11,4% no volume de vendas em relação a outubro de 2014, representou a segunda maior contribuição negativa no resultado total do varejo. Em termos acumulados, as taxas da atividade foram de -5,2% para os dez primeiros meses do ano e de -4,1% nos últimos 12 meses. Estes resultados, abaixo da média geral, foram influenciados pela alta de preços do principal produto que compõe a atividade, cuja variação superou a inflação.

Atividade de livros, jornais, revistas e papelaria

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria, papelaria influenciou negativamente o resultado total do varejo, apresentando variação no volume de vendas de -9,5% sobre outubro de 2014, e taxas acumuladas de -9,6% nos dez meses do ano e de -9,2% nos últimos 12 meses. A trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada, em especial no que tange a jornais e revistas, por certa substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico.

Atividade de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

O setor de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação obteve recuo de 25,9% no volume de vendas em outubro, quarta queda consecutiva e a maior da série histórica dessa atividade. Ainda assim, as taxas acumuladas foram de: 0,6% no ano e 1,8% nos últimos 12 meses. Os últimos resultados negativos refletem não só o quadro de redução de renda real e elevação dos juros, como também, especialmente para informática, um processo de migração dos computadores de mesa para equipamentos de maior portabilidade, tais como tablets e smartphones.

Atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico

A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos, etc., apresentou recuo de 9,0% no volume de vendas em outubro com relação a igual mês do ano anterior, terceiro resultado negativo nessa comparação, sendo responsável pela terceira maior influência na taxa global do varejo. No que se refere aos indicadores acumulados, as variações são positivas: 0,3% no período de janeiro a outubro, e de 2,1% nos últimos 12 meses. O recente desempenho negativo desta atividade reflete a redução do poder de compra das famílias, consequência da queda real da renda entre outubro de 2014 e outubro de 2015.

Atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria

A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registrou variação no volume de vendas de -0,4% sobre outubro de 2014. Nos acumulados dos primeiros dez meses do ano e dos últimos 12 meses, as variações alcançaram taxas de 3,1% e 3,8%, respectivamente.

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