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Ibovespa tem leve queda com Vale; Ambev e Gerdau refletem balanços; sem BC, dólar cai para R$ 3,54

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Em meio à divulgação de importantes balanços trimestrais no Brasil e pequenas quedas das bolsas internacionais, o Índice Bovespa registrava, às 10h55, baixa de 0,58%, para 51.957 pontos. No horário, as ações preferenciais da série A (PNA, sem voto) e ordinárias (ON, com voto) da Vale pressionavam o índice para baixo com quedas de 4,72% e 4,50%, respectivamente.

A mineradora era afetada pela notícia de que o Ministério Público Federal entrou com ação contra a Samarco, a Vale e a BHP pedindo R$ 155 bilhões para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana (MG). Além disso, as mineradoras estão sob pressão em todo o mundo, com nova queda do preço do minério de ferro, de 2,4% no Porto de Tianjin, na China, para US$ 61 a tonelada.

Do lado positivo, com significativo peso no indicador, os bancos se recuperavam das fortes perdas do pregão anterior. Itaú Unibanco PN subia 0,80%, seguido por Bradesco PN, 1,21%, e Banco do Brasil ON, 0,24%. Já as units (recibos de ações) do Santander recuavam 0,44%.

Petrobras sobe com Temer e venda de ativos

Petrobras ON também tinha ganhos, de 2,11%, como seus papéis PN, que avançavam 1,72%. A estatal anunciou a venda de ativos de petróleo e distribuição de combustíveis para companhias na Argentina e no Chile, num negócio de aproximadamente US$ 1,4 bilhão, como parte do programa de desinvestimentos da petroleira. Em entrevista ao jornal O Globo, o vice-presidente Michel Temer afirmou que pretende mudar o comando da empresa, hoje nas mãos de Aldemir Bendine, por um executivo com respaldo do mercado, não indicado por partidos, o que foi bem recebido pelos investidores, que esperam uma gestão mais profissional da estatal.

Ambev e Gerdau, lucros menores

À espera da entrega do parecer do relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, Antonio Anastasia, os investidores repercutiam ainda os balanços da Ambev (BOV:ABEV3) e da Gerdau (BOV:GGBR3) e (BOV:GGBR4). A fabricante de bebidas apresentou lucro líquido de R$ 2,89 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 2,3% sobre os mesmos meses de 2015. Ambev ON, segundo maior peso do Ibovespa, caía 1,58%. A siderúrgica Gerdau, por sua vez, somou R$ 14 milhões de lucro líquido no período, uma baixa de 94,8% contra o primeiro trimestre do ano passado. Gerdau PN subia 1,55%, enquanto Gerdau Metalúrgica PN perdia 2,26%.

Bradespar cai 5% com Vale e Petrobras ganha 2%

As piores quedas do Ibovespa estavam com Bradespar PN (BOV:BRAP4), 5,76%, Vale PNA, Vale ON, e Usiminas PNA, 3,91% (BOV:USIM5). A Bradespar recuava na condição de grande acionista da Vale. Na contramão, as maiores altas do índice ficavam com Petrobras PN, Smiles ON, 2,09%, Petrobras ON, e Braskem PNA, 0,82%.

A Guide Investimentos aponta que a petroquímica refletia marginalmente o atraso na entrega do seu relatório anual 20-F à Securities and Exchange Commission (SEC, o órgão regulador do mercado americano), obrigatório para empresas que possuem ADR (American Depositary Receipts, recibos de ações estrangeiras negociadas nos EUA).

EUA e Europa caem com indicadores; petróleo recupera 1%

Nos Estados Unidos, o mercado refletia os dados de emprego do setor privado (ADP), que criou 156 mil vagas em abril, menos do que as esperadas 196 mil. Repercutia também o recuo de 3,4% dos pedidos de hipotecas na semana até 29 de abril, depois de queda de 4,1% na semana imediatamente anterior. No mercado futuro, o Dow Jones caía 0,54%, assim como o S&P 500, 0,66%, e o índice da Nasdaq, 0,73%.

No bloco europeu, as bolsas refletiam o resultado do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da região, que se manteve em 53,1 pontos, ante estimativa de 53,2 pontos. Por lá, as vendas no varejo em março caíram 0,5%, na comparação com fevereiro, o pior resultado mensal desde julho de 2014. Na análise anual, as vendas desaceleraram de 2,7% para 2,1%. O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da zona do euro, perdia 0,92%, como o alemão DAX, 0,76%, o francês CAC, 0,84%, e o britânico Financial Times, 1,07%.

Após perdas de mais de 2% ontem com os boatos de aumento da produção por parte dos maiores produtores, o petróleo WTI, negociado em Nova York, recuperava 1,21%, para US$ 44,18, acompanhado pelo barril do tipo Brent, de Londres, que ganhava 1,29%, para US$ 45,55.

Juros longos sobem e sem BC, dólar cai para R$ 3,54

Pela manhã, as projeções dos juros futuros para 2017 permaneciam estáveis em 13,43% ao ano. Para 2018, as taxas subiam de 12,76% para 12,82%, assim como os negócios válidos até 2021, que tinha juros de 12,60%, contra projeção anterior de 12,47%. No mercado cambial, sem a intervenção do Banco Central (BC), o dólar comercial caía 0,78%, para R$ 3,54 na venda, como o dólar turismo, que recuava 0,80%, vendido a R$ 3,68.

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