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Até 30% mais barato, seguro popular pode atrair 3 milhões de donos de carros

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As seguradoras estimam que, dentro de 5 a 10 anos, o novo seguro popular para carros poderá trazer para o mercado 3 milhões a 4 milhões de novos clientes, afirma Eduardo Dal Ri, vice-presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) e presidente da Comissão de Automóvel da associação. Ontem, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou as mudanças pedidas pelo setor na regulamentação do seguro popular e o texto deve ser publicado nas próximas semanas no Diário Oficial da União. Hoje, dos cerca de 70 milhões de carros que circulam no país, cerca de 20 milhões têm seguro, um número bastante baixo.

Segundo ele, o novo seguro deverá ser 30% mais barato que os atuais, o que permitirá compensar a saída dos que hoje têm seguro e não conseguem pagar ou acham o preço exagerado assim como atrair aqueles que nunca fizeram seguros. “Houve um aumento expressivo dos que deixam de fazer seguro neste ano por conta da crise econômica”, diz.

Rede de desmanches e peças similares

Segundo Dal Ri, o novo seguro popular pode demorar um pouco para ser oferecido pelas seguradoras, pois vai exigir muito mais do que simplesmente um novo tipo de contrato. “Há seguradoras já preparadas para lançar, em até três meses, outras podem demorar um ano e meio, mas há toda uma estrutura por trás desse seguro que terá de ser montada”, explica. Ele lembra que há a necessidade de criar uma rede de fornecedores de peças usadas, que serão os desmanches legalizados, e que terão de criar um fluxo de peças para atender as seguradoras. “Esse setor de desmanches deve se desenvolver e não será surpresa se virmos uma empresa de São Paulo abrindo filiais no Rio ou em outros estados”, afirma.

Além disso, toda a estrutura de venda terá de ser adaptada para oferecer a nova versão, assim como a de atendimento, a rede autorizada e os fornecedores. “Hoje não usamos peças similares também, e teremos de desenvolver esses fornecedores e adaptar as oficinas”, diz.

Canibalização

Ele acredita que não haverá canibalização do setor, com os usuários dos seguros atuais, mais caros, trocando-os pelos populares. Para isso, as seguradoras também devem criar instrumentos para evitar essa troca. “As empresas podem não aceitar veículos zero quilômetro ou muito novos, oferecendo o seguro popular só para carros com três, cinco ou até sete anos de uso”, diz.

Peças são maior custo

Ele também não espera um grande número de ações judiciais reclamando do novo seguro por não usar peças originais. “Hoje, o cliente potencial desse seguro já usa as peças similares quando vai consertar o carro ou até as peças usadas, que circulam no mercado ilegal, então para ele não haverá rejeição e ele poderá usar o seguro e terá mais garantia no serviço”, explica. Segundo Dal Ri, os reparos representam 30% dos sinistros segurados, ou seja, dos gastos que as seguradoras têm para consertar os carros batidos.

Desses 30%, 70% são custos com peças. “Se o preço das peças cai pela metade, o custo desses sinistros também cai, de 30% para 10%, 20% e podemos fazer seguros até 20% mais baratos só pelas peças”, explica.

Seguro sem luxo

“Além isso, o seguro não será luxuoso, não vai ter guincho sem limite de quilometragem e de uso, mas com limite de 100 quilômetros, por exemplo, uma ou duas vezes, e sem cobertura de vidros, para os quais as peças usadas não podem ser usadas”, diz. Com tudo isso, ele chega a uma estimativa de desconto de até 30% no seguro. “Se hoje temos um seguro que custa R$ 1,5 mil, o popular pode custar R$ 1 mil”, diz.

A questão da comunicação, porém, será a peça mais importante no novo seguro, avalia Dal Ri. “Temos de deixar bem claro as diferenças para o cliente, até se for o caso enviando um folheto junto com a apólice falando delas e dando a opção para ele de mudar de plano se for o caso”, diz.

Clareza na hora de vender

Os corretores de seguros também terão de adaptar sua forma de vender os seguros. “Hoje os corretores enviam uma planilha com várias opções de seguradora e o cliente escolhe a mais barata, sem nem olhar a empresa, e isso vai mudar com o seguro popular”, explica Dal Ri. “O corretor vai ter de deixar claro que aquele seguro tem cobertura diferente, por isso é mais barato, mesmo que seja de uma seguradora famosa”, afirma.

Esse é um dos riscos que o executivo quer evitar, de o cliente olhar uma seguradora que costuma oferecer muitos serviços achando que vai ter os mesmos direitos no seguro popular. “Por isso teremos de vence a batalha da comunicação”, diz. “No começo, achamos que seria apenas um plano a mais, mas depois das discussões com a Susep surgiu uma nova estrutura de seguro.”

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