O Índice Bovespa registrava queda na manhã desta terça-feira. Influenciado pelos papeis da Braskem, que recuavam forte, o IBovespa caía 0,33% às 11h06, aos 59.260,22 pontos.
As ações relacionadas às commodities voltavam a ser destaque na carteira nessa terça-feira. Ações ordinárias (ON, com voto) da CSN (BOV:CSNA3) subiam 1,47% e tinham o melhor desempenho do índice. Fibria ON (BOV:FIBR3) também tinha destaque, subindo 1,36%. Outros destaques de alta eram as ações ordinárias da Embraer (BOV:EMBR3) (+0,85%) e ordinárias da Natura (BOV:NATU3) (+0,83%).
Entre as ações que caíam no índice, os papéis preferenciais da série A (PNA, sem voto) da Braskem (BOV:BRKM5) eram destaque com forte queda de 7,61%. Acompanhavam o desempenho negativo as preferenciais da Itausa (BOV:ITSA4), que recuavam 2,83%, e ordinárias da Lojas Renner (BOV:LREN3) e Sabesp (BOV:SBSP3) que perdiam, respectivamente, 1,60% e 1,33%.
Europa abre em alta, atenta ao caso Deutsche Bank
As bolsas na Europa abriram em alta nessa terça-feira com as atenções voltadas para o Deutsche Bank, cujos papéis recuavam após a alta observada na volta do feriado alemão de ontem. Os analistas ainda acreditam que o banco precisará de dinheiro para pagar a multa que está sendo imposta pelas autoridades americanas por irregularidades em títulos imobiliários, inicialmente de US$ 14 bilhões, o que preocupa os investidores.
Além disso, o HSBC cortou o preço-alvo das ações do banco alemão. O índice DAX subia 0,71%, a menor alta entre as principais bolsas da região. O Stoxx 50 subia 0,93%, enquanto o britânico Financial Times registrava alta de 1,90%. Na França, o CAC subia 1,18%.
Nos Estados Unidos, os mercados registravam alta na abertura, com investidores atentos às notícias do Brexit, com a libra mergulhando para uma baixa de 31 anos frente ao dólar. O índice Dow Jones subia 0,22% na abertura, enquanto o S&P 500 subia 0,11%. O Nasdaq registrava alta mais forte, de 0,34%.
No mercado de commodities, o preço do petróleo subia após abrir em queda nesta terça-feira. O WTI, negociado em Nova York, subia 0,29%, cotado a US$ 48,95. Já o barril do Brent, negociado em Londres, subia 0,55%, a US$ 51,17.
Juros e dólar voltam a recuar
Os juros futuros iniciaram o pregão em queda, também com sinais de baixa da inflação, conforme mostrou a deflação de 0,14% do IPC da Fipe. A fraqueza da economia, com a produção industrial caindo mais do que o esperado, e a possibilidade de avanço do projeto que limita os reajustes das despesas do governo no Congresso, também abrem espaço para uma redução dos juros. As projeções dos contratos de DI’s com vencimento em 2017 passavam de 13,740% para 13,730%, após atingirem a mínima de 13,724%. Já os juros com vencimento em 2018 passavam de 12,140% para 12,110%, com mínima de 12,090%. DI’s para 2021 também recuavam, passando de 11,440% para 11,390%.
No mercado de câmbio, o Banco Central voltou a ofertar 5 mil contratos de swap reversos nesta manhã. Nas cotações, o dólar comercial abriu em alta, mas voltou a recuar e passou para o território negativo. A moeda americana caía 0,03%, a R$ 3,208.
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