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À espera da eleição nos EUA, Ibovespa cai 4% na semana e Petrobras perde 11%

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A aversão ao risco tomou conta dos mercados do mundo todo novamente hoje, com o receio de uma vitória do candidato republicano Donald Trump na eleição americana do dia 8, próxima terça-feira. O mercado vinha trabalhando com um cenário de vitória tranquila da democrata Hillary Clinton, mas ela perdeu terreno com denúncias de mau uso de contas de e-mails quando era secretária de Estado.

Dólar em queda

Agora, o mercado corre para reduzir posições diante do risco de Trump, com seu estilo autoritário, assumir a Presidência da maior economia do planeta. O dólar chegou a subir 0,5%, para R$ 3,252 para venda no mercado comercial, mas fechou em R$ 3,23, em queda de 0,12%. Outras moedas emergentes também se valorizaram diante do dólar, que teve o sexto pregão seguido de queda no mercado internacional.

Desconfiança nas pesquisas

As pesquisas seguem mostrando vantagem de Hillary, mas o mercado aprendeu a não confiar em pesquisas, lembra José Raymundo Faria Júnior, diretor técnico da Wagner Investimentos. “As pesquisa apontavam também a vitória do não no Brexit e do sim ao acordo de paz na Colômbia, então a vitória de Trump não era para ser tão impensável”, avalia. Por isso, o mercado está correndo para fazer o ajuste que devia ter feito antes. Para ele, se Trump ganhar, o dólar aqui pode subir para R$ 3,35. Já se Hillary ganhar, o dólar tende a cair. Ele acredita que quem tem compromissos em dólar deveria se proteger comprando a moeda até R$ 3,25.

Ibovespa cai 0,25% no dia e 4,21% na semana

Hoje, o Índice Bovespa chegou a subir mais de 1%, mas perdeu força no fim do dia e fechou em ligeira queda, de 0,25%, aos 61.598 pontos. O volume negociado foi bom, R$ 8,673 bilhões, acima da média do ano de R$ 7,2 bilhões.

Com isso, o índice acumulou perda de 4,21% na semana, sendo 5,12% nos primeiros três dias de novembro. No ano, porém, o dólar ainda sobe 42,10%.

Petrobras cai 0,87% no dia e 11,61% na semana

Petrobras PN (BOV:PETR4) (papel preferencial, sem voto) resistiu no início à forte queda do petróleo no exterior, que chegou a superar os 2%, graças às boas notícias locais. O governo pode pagar US$ 20 bilhões para a empresa por conta dos adiantamentos do pré-sal, o que dará uma boa ajuda para a companhia reduzir seu endividamento. Porém, as ações não resistiram e fecharam em queda de 0,87% as PN (BOV:PETR4) e de 0,12% as ordinárias (BOV:PETR3) (ON, com voto). Com isso, os papéis da estatal acumularam na semana perda de 11,61% e 10,35%, respectivamente, acompanhando os preços do petróleo, que recuaram quase 9% na semana.

As ações de bancos ajudaram a evitar uma queda maior do Ibovespa no dia, com Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4) subindo 0,82% e Bradesco PN (BOV:BBDC4) fechando estável. Já a ação ordinária (ON, com voto) do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) recuperou parte das perdas de ontem e subiu 1,01%. O Fundo de Investimentos do FGTS pretende vender R$ 2 bilhões em papéis do banco no mercado. Já as ações da Vale fecharam em sentidos opostos, com a ON (BOV:VALE3) caindo 1,59% e a PNA (BOV:VALE5) subindo 0,24%. Hoje, a Moody’s, depois do fechamento do mercado, melhorou a classificação da empresa.

Pão de Açúcar lidera altas do índice

As maiores altas do Ibovespa foram de Pão de Açúcar PN (BOV:PCAR4), 3,46%, CCR ON (BOV:CCRO3), 3,03%, Gerdau PN (BOV:GGBR4), 2,36%, Qualicorp ON (BOV:QUAL3), 2,34% e Itaúsa PN (BOV:ITSA4), 1,99%. Já as maiores quedas foram de Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), 4,09%, JBS ON (BOV:JBSS3), 3,60%, Usiminas PNA (BOV:USIM5), 3,0%, Lojas Renner ON (BOV:LREN3), 2,92% e Smiles ON (BOV:SMLE3), 2,67%. CCR divulgou hoje seu resultado no terceiro trimestre, com um lucro líquido de R$ 268 milhões.

Europa em queda

No exterior, as bolsas na Europa caíram com as preocupações com a eleição americana, o petróleo e os sinais de que os juros devem subir nos EUA em dezembro. O Índice Stoxx 50 recuou 0,64%, o DAX, de Frankfurt, 0,65% o CAC, de Paris, 0,78% e o Ibex, de Madri, 0,99%. Já o Financial Times perdeu mais, 1,43%, diante do receio de que a decisão da Suprema Corte do Reino Unido de submeter a saída do país da União Europeia ao Parlamento possa derrubar o governo da primeira-ministra britânica Theresa May, que coordenava o processo de rompimento.

Salários melhoram nos EUA

Nos Estados Unidos, as bolsas chegaram a subir durante boa parte do dia, mas voltaram a fechar no vermelho. O mercado repercutiu a divulgação dos dados de emprego (payroll) de outubro. A criação de vagas, 161 mil no mês, ficou abaixo do esperado, a taxa de emprego caiu para 4,9%, também sem surpresas, mas o salário real subiu muito acima das expectativas, o que pode ser um bom sinal de retomada da economia.

S&P500 tem nona queda seguida, pior desde 1980

Mas o que prevaleceu mesmo foi a incerteza com a eleição e a redução de exposição a ações. O Índice Dow Jones fechou em queda de 0,24%, enquanto o Standard & Poor’s 500 recuou 0,17% e o Nasdaq, 0,24%. Foi o nono pregão seguido de queda do S&P 500, o maior período desde 1980, segundo o The Wall Street Journal.

Petróleo WTI caiu 11% em seis pregões

Já o petróleo teve mais um dia de forte queda, com o barril do tipo WTI negociado em Nova York perdendo 1,19%, para US$ 44,13. O Brent, de Londres, recuou 1,62%, para US$ 45,60. Os preços estão agora nos menores níveis desde que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegou a um acordo na Argélia para reduzir a produção. O petróleo WTI acumulou queda de 11% em seis sessões, segundo a Bloomberg.

Juros futuros, parados

No mercado de juros futuros, o mercado ficou mais calmo hoje, “parado como gato em canoa”, segundo descrição de um operador de uma corretora. O contrato para janeiro de 2017 fechou estável, em 13,71%, enquanto o para janeiro de 2018 caiu 0,01 ponto percentual, para 12,21%. Já para 2021, a taxa recuou de 11,47% ao ano para 11,39%.

No mercado de dólar turismo, a moeda para viagens e cartões estava em alta de 2%, vendida a R$ 3,41.

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