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Ibovespa cai com cenário externo; petróleo sobe e minério ganha 15% em 1 semana

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O Índice Bovespa apresenta ligeira queda hoje, de 0,1%, aos 61.516 pontos, acompanhando as bolsas internacionais e o cenário indefinido do petróleo e da Europa. A reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) nesta semana em Viena aumenta a especulação com os preços, que começaram o dia em queda e depois passaram a subir. Já na Itália, a expectativa é com o referendo sobre a reforma política que pode desestabilizar o governo. Isso afeta as cotações dos bancos europeus.

Minério sobe 15% e atinge maior preço em 2 anos

No Brasil, as ações da Vale seguem com destaque, acompanhando a alta dos preços do minério de ferro na China. Hoje, a tonelada do minério subiu 1,53%, pelo quinto pregão consecutivo, acumulando ganho de 15% em uma semana . O minério fechou a US$ 80,83, a maior cotação em dois anos, segundo a gestora Azimut Brasi. A alta do minério acompanha a expectativa de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpra a promessa de aumentar os investimentos em infraestrutura no país, o que deve elevar o consumo de aço e minério.

Siderurgia tem ganhos

As ações PNA (preferenciais, sem voto, série A) da Vale (BOV:VALE5) são o segundo papel mais negociado na bolsa, registrando alta de 0,31%. Já os ON (BOV:VALE3) (ordinários, com voto) caem 0,83%. Petrobras PN (BOV:PETR4) (BOV:PETR4), que lidera os negócios, sobe 0,59%, enquanto o ON (BOV:PETR3) cai 0,06%. A alta das commodities metálicas puxa também os preços das ações PN da Gerdau Metalúrgica (BOV:GOAU4), terceiro mais negociado, com alta de 0,50%. Usiminas também está entre os mais negociados, com o papel PNA (BOV:USIM5) subindo 1,58%. Entre os bancos, destaque para o Banco do Brasil ON (BOV:BBAS12) (BOV:BBAS3), que sobe 0,72%.

Rumo lidera altas do Ibovespa

Entre as maiores altas do índice, a liderança é de Rumo Logística (BOV:RUMO3), com 3,40%, seguida de Qualicorp ON (BOV:QUAL3) (BOV:QUAL3), 1,72%, Usiminas PNA (BOV:USIM5) (BOV:USIM5), 1,58%, Kroton ON (BOV:KROT3) (BOV:KROT3), 1,5% e Copel PNB (BOV:CPLE6) (BOV:CPLE6), 1%. Kroton repercute as notícias de que pretende vender a área de ensino a distância da Estácio para conseguir aprovar a compra da empresa. As maiores quedas eram de Embraer ON (BOV:EMBR3) (BOV:EMBR3), 1,66%, Natura ON (BOV:NATU3) (BOV:NATU3), 1,31%, CCR ON (BOV:CCRO3), 1,3% e Equatorial ON (BOV:EQTL3) (BOV:EQTL3), 1,2%.

Petróleo sobe 2%

No exterior, o petróleo ganhou fôlego durante a manhã, com o barril do tipo WTI negociado em Nova York em alta de 2,24%, a US$ 47,09, e o Brent, de Londres, de 2,20%, a US$ 48,28. Na quarta-feira, os produtores se reúnem em Viena para tentar um novo acordo de redução da oferta para melhorar os preços. Mas a Arábia Saudita já deu sinais de que não está muito disposta a ceder, já que cancelou uma reunião com a Rússia.

Plebiscito na Itália pode criar mais instabilidade

Na zona do euro, o destaque da semana será o referendo da reforma política na Itália no próximo domingo. Esta reforma propõe entre outras alterações, mudanças relevantes no sistema legislativo com o fortalecimento e predomínio nas decisões da Câmara de deputados. Uma eventual derrota do referendo proposto pelo governo atual pode levar à renuncia do primeiro-ministro Matteo Renzi, o que está preocupando os investidores e derrubando os preços das ações dos bancos da região.

Na Europa, o índice regional Stoxx 50 tinha baixa de 0,77%, enquanto o Financial Times, de Londres, perdia 0,60%. O DAX, de Frankfurt, recuava 0,87% e o CAC, de Paris, 0,64%. Na França, a expectativa é com a eleição presidencial no ano que vem e com a vaga do candidato conservador, que será disputada pela candidata de extrema direita, Marine Le Pen e pelo de centro-direita, François Fillon, escolhido neste fim de semana. O candidato do Partido Socialista será escolhido em janeiro, mas o partido não tem um nome forte. A Europa caminha, portanto, para um fortalecimento dos movimentos antiglobalização e anti- União Europeia.

EUA em queda

Nos Estados Unidos, as bolsas estão em ligeira queda, realizando os lucros da semana passada, quando os índices bateram vários recordes consecutivos de pontos. O Dow Jones recuava 0,22%, o Standard & Poor?s 500, 0,19% e o Nasdaq, 0,23%.

Dólar recua apesar do cenário político conturbado

No mercado brasileiro, o dólar está em queda, de 0,32%, vendido no mercado comercial por R$ 3,403. Já o dólar turismo está estável, vendido a R$ 3,56.

O dólar vem tendo dificuldade em cair apesar do cenário local pior, com o escândalo envolvendo o articulador político do governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, e a disputa entre governo e Estados e municípios pelos recursos da repatriação, avalia José Raymundo Faria Júnior, diretor técnico da Wagner Investimentos. A crise financeira dos governos regionais é uma ameaça também para os bancos públicos, que são credores de R$ 120 bilhões de Estados e municípios, com destaque para o BNDES, com R$ 38 bilhões, seguido de BB, com R$ 38 bilhões e Caixa com R$ 33 bilhões. Para ele, se o dólar voltar a cair para R$ 3,30 pode ser um bom ponto de compra, assim como R$ 3,45 pode ser de venda.

Juros em queda à espera do Copom

No mercado de juros, enquanto aguarda a reunião do Copom desta semana, o contrato para janeiro de 2017, que dá a projeção para este ano, recuava ligeiramente para 13,619%, 0,016% abaixo de sexta-feira. Já para 2018, a taxa projetada era de 12,12%, ante 12,17% na sexta-feira. E para 2021, a estimativa era de 11,97%, ante 12,08% de sexta.

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