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Confiança da Indústria sobe em março e reforça sinais de recuperação, diz FGV

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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas avançou 2,9 pontos este mês, para 90,7 pontos, o maior nível desde maio de 2014 (92,2). Com o resultado, a média do primeiro trimestre fecha em 89,2 pontos, 3,5 pontos acima do trimestre anterior.

“Com a alta de março, o ICI consolida a tendência de recuperação e atinge um nível próximo ao registrado no início da atual recessão”, afirma Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE. Segundo ele, o resultado parece retratar um setor em fase de transição no ciclo econômico: traz boas notícias, como o expressivo espalhamento setorial da alta e a melhora das expectativas, combinadas à persistente insatisfação com a situação dos negócios. Para Campelo Junior, o cenário econômico é propício à gradual elevação da confiança industrial ao longo dos próximos meses, embora condicionado a sobressaltos e aos riscos inerentes ao ainda elevado grau de incerteza.

Alta espalhada entre setores, indicadores e horizontes de tempo

A alta da confiança atingiu 17 de 19 segmentos industriais e se espalhou por todos os quesitos da pesquisa. Houve melhora também nos dois horizontes de tempo: o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,8 pontos, para 93,1 pontos, o maior nível desde abril de 2014 (96,9); e o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,1 pontos, para 88,5 pontos, o maior desde janeiro de 2015 (89,1).

A maior contribuição para a alta do IE foi dada pelo quesito que mede as expectativas com a evolução da produção. Após cair 2,0 pontos em fevereiro, o indicador de produção prevista subiu 4,6 pontos em março, atingindo 93,3 pontos. Neste período, houve elevação da proporção de empresas prevendo aumentar a produção nos três meses seguintes, de 27,6% para 30,9% do total, e relativa estabilidade na parcela das que preveem reduzir a produção, que passou de 19,3% para 19,0% do total.

Em março o indicador que mensura a avaliação do nível de estoques exerceu a maior contribuição para a evolução do ISA no mês. A evolução ocorreu pelo aumento da parcela de empresas que avaliam o nível de estoques atual como insuficiente, que passou de 4,9% para 6,1% do total, enquanto a das que o consideram excessivo passou de 12,8% para 12,9%. Com o resultado, os estoques industriais ficam muito próximos à situação de normalização que já haviam alcançado em setembro passado.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) subiu 0,1 ponto percentual (p.p.) em março, para 74,4%. No primeiro trimestre de 2017, a média do indicador fechou também em 74,4%, 1,0 p.p. acima do trimestre anterior.

A edição de março de 2017 coletou informações de 1.086 empresas entre os dias 02 e 24 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 28 de abril de 2017. A prévia deste resultado será divulgada no dia 24 de abril.

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