Mercados Globais

Mercados globais negociam no vermelho, após o susto na bolsa de Tóquio. Apesar do Nikkei cair apenas 0,20%, o pregão foi marcado por forte volatilidade e volume de negócios. Esta volatilidade robusta se transformou em cautela para os mercados do ocidente, contaminando as ações europeias e os índices futuros de Wall Street. Na Europa, houve dois eventos importantes: o relatório mensal do Banco Central Europeu e as projeções econômicas para a União Europeia.

A União Europeia projeta um crescimento de 2,2% (de 1,7%, projetado anteriormente) na Zona do Euro em 2017. Já em 2018, a expectativa subiu para 1,8% ante 2,1%. O cenário leva em conta a contínua política monetária acomodatícia do BCE, o cenário mundial positivo e a permanência de governos centristas no bloco europeu. No campo negativo, as incertezas políticas e salários/inflação persistentes continuam a ser algo a ser preocupante.  A União Europeia também estimou que a crise entre Catalunha e Espanha apresenta um risco para o Produto Interno Bruto (PIB) do país no longo prazo, embora não haja um impacto no curto prazo. O euro agiu de forma positiva aos eventos:

O mercado de petróleo continua pressionado por preocupações geopolíticas e aos eventos sauditas. Hoje o WTI oscila próximo da estabilidade, após um dia de extrema volatilidade:

Os preços do petróleo subiram mesmo com uma alta inesperada dos estoques de petróleo bruto. Além disso, os Estados Unidos atingiu um nível recorde de produção diária de petróleo bruto, superando os níveis de 2015 veja abaixo:

Brasil

O Brasil se junta aos mercados que apresentam um pregão de queda. Sem muitos indicadores relevantes, o mercado continua a se atentar ao governo, que articula em torno da previdência e tenta convencer os agentes de que a reforma deverá ser realizada a todo custo. Com o DI, o dólar, a bolsa e  as commodities em queda, os ativos reagem aos diversos resultados corporativos que foram e serão divulgados hoje.