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Resumo do dia: saiba o que movimentou a política nacional

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Reforma da Previdência

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que será difícil colocar a Reforma da Previdência em votação em 2017, mesmo que ele acelere as discussões, e que o cenário “ideal” seria analisar a proposta em fevereiro de 2018. Maia não quis especular sobre o número de votos favoráveis à medida, mas afirmou que o apoio está crescendo:  “Não é bom a gente ser otimista e nem pessimista. A gente tem que falar um pouco a verdade. A verdade é que em relação a três semanas, está muito melhor. Já tem líderes que estavam radicalmente contra que já entendem que precisam, pelo menos, dialogar com suas bancadas para tentar construir o número, isso já é um avanço”.

O Secretário-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, afirmou que o governo ainda conta com o apoio do PSDB para aprovar a Reforma da Previdência. “Não acredito que qualquer atitude que o PSDB tome no campo político afete, porque eles já se manifestaram favoráveis à (reforma da) Previdência. No programa deles, como no governo Fernando Henrique (Cardoso), ao longo desses anos todos, tomaram a iniciativa de colocar na pauta a questão da Previdência”, disse. Atualmente, o PSDB vive uma crise interna, na qual o apoio ao governo Temer é questionado.

Marina Silva e as eleições

A ex-senadora Marina Silva disse que está fechando um “ciclo de reflexões” para decidir se irá ou não ser candidata à presidência da República em 2018 e que ainda é cedo para fechar o “funil” entre o ex-presidente Lula e o deputado Jair Bolsonaro. Ela também afirmou que política é um serviço e deseja estar onde possa servir o país, “sem polarização PT-PSDB-PMDB”.

Jair Bolsonaro

O possível candidato à presidência, o deputado Jair Bolsonaro, disse que o economista Paulo Guedes poderia ser o seu Ministro da Fazenda, caso ele fosse eleito. “É pessoa que a gente espera continuar namorando, quem sabe ficar noivo”, disse o deputado sobre Guedes, que é crítico de planos econômicos anteriores. Bolsonaro afirmou que pediu um “milagre” para o economista, no qual fosse possível aumentar a arrecadação sem subir os impostos, realizar a Reforma da Previdência e desburocratizar a economia, e Guedes lhe disse que era possível.

Delação Premiada

Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar se a Polícia Federal (PF) pode ou não fechar acordos de delação premiada. No momento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tenta obter a exclusividade para realizar os acordos. A discussão coloca em risco delações como a do operador do mensalão Marcos Valério e do marqueteiro Duda Mendonça, ambos feitos pela PF. Mas é esperado, de acordo com o jornal Estado de S. Paulo, que a Corte seja favorável à PF.

Privatização

O governador de São Paulo e também possível candidato à presidência em 2018, Geraldo Alckmin, disse que pretende privatizar a maior parte das 150 estatais federais, caso seja eleito. Ele também afirmou que pretender adotar uma agenda reformista e de competitividade, que ajude o país a se inserir com mais força no comércio exterior. Sobre a questão interna do PSDB e a possível disputa contra o prefeito de São Paulo, João Dória, pela candidatura, Alckmin disse que não sairá do partido se não for escolhido.

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