Nesta terça-feira (6), o banco ABC Brasil (BOV:ABCB4) anunciou que obteve um lucro liquido recorrente de R$ 110,6 milhões no quarto trimestre, um aumento de 6,2% em relação ao terceiro e crescimento de 1,9% ante o mesmo período do ano anterior. No ano concluído em 2017,o lucro alcançou R$ 433,0 milhões, avanço de 5,4%.

No total, a margem financeira liquida (após despesas de PDD – Provisão para Devedores Duvidosos) ficou em R$ 225,8 milhões no quarto trimestre, com acréscimo de 10% na comparação anual. A carteira de crédito expandida fechou dezembro de 2017 com saldo de R$ 24,530, elevando 6,6% no trimestre e 8,1% em 12 meses.

Quanto ao segmento “large corporate” (companhias com faturamento anual superior a R$ 800 milhões), a carteira de crédito expandida foi de R$ 20,382 bilhões, aumento de 6,3% no trimestre e de 4,6% em 12 meses.

Já as provisões de PDD marcaram R$ 50,8 milhões no quarto trimestre, com perda de 7,4% em três meses e de 8,2% em 12 meses. Enquanto as operações com atraso acima de 90 dias (incluindo parcelas vencidas e vicendas) atingiram 1,2% da carteira em dezembro, de 1,4% em setembro e 0,7% em dezembro do ano anterior.

No segmento de Retorno Anualizado Sobre o Patrimônio Líquido (ROAE) recorrente foi de 13,6% no quarto trimestre, ante 13,3% no terceiro e 15,2% nos últimos três meses de 2016. O índice Basileia ficou em 16,31%, de 17,05% e 17,82%.

De acordo com o ABC, a arrecadação do quarto trimestre foi fruto do crescimento da margem financeira com o mercado e da margem financeira com os clientes, incluindo o desenvolvimento da receita de serviços, com destaque para as operações geradas do banco de investimentos. Esses aspectos foram reduzidos pela queda da receita do patrimônio líquido remunerado a CDI e pelo aumento das despensas pessoal e administrativas.

O banco ainda anunciou sua projeção para este ano. A estimativa é que a carteira de crédito tenha aumento de 9% a 13%; as despesas de pessoal e administrativas cresçam de 4% a 6%.

*Com informações do Valor Econômico