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Bitcoin chega a cair 30%, para R$ 20 mil, com baixa no exterior e maior receio dos investidores

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O Bitcoin (COIN:BTCUSD), moeda virtual mais negociada no mundo, retomou a trajetória de queda forte iniciada ontem. No Brasil, a criptomoeda, que ontem era negociada a R$ 30 mil, chegou a cair até R$ 20.250, baixa de 32,5%, recuperando-se depois para R$ 25.000, ainda em baixa de  14%, segundo dados do site Investing.com. No exterior, o Bitcoin perdeu mais 12%, caindo abaixo dos US$ 8 mil, negociada a US$ 7,8 mil, voltando depois para R$ 8.400. Ontem, o Bitcoin já havia rompido a barreira dos US$ 9 mil no mercado internacional, negociada a US$ 8,8 mil, em queda também de mais de 12% no dia.

Considerando o preço mínimo de hoje, a perda na semana da moeda americana no exterior já chega a 25% e, em relação ao pico de dezembro, quando a criptomoeda atingiu R$ 19.511, atinge 60%. Outras moedas digitais também abriram em forte queda hoje, como o Ethereon, com 30% de perda, e o Ripple XRP, de 35%. Segundo o site Coindesk, a perda do mercado de criptomoedas em geral chegou a US$ 100 bilhões em 24 horas. Mais tarde, as cotações se recuperaram, mas ainda seguem em baixa.

As quedas do Bitcoin se acentuaram por conta dos alertas de autoridades de vários países e especialistas contra a especulação com a moeda virtual. O economista Nouriel Roubini fez um novo artigo em que classifica o movimento dos Bitcoins e outras moedas virtuais como bolhas.

A China proibiu as bolsas de Bitcoins e limitou o espaço para negociação da moeda entre os investidores, enquanto a Coreia do Sul baniu as operações sem identificação e ameaça também proibir as bolsas. Mais recentemente, notícias de que autoridades reguladoras da Índia também estudam proibir as criptomoedas aumentaram o receio dos investidores. O ministro da Finanças da Índia, Arun Jaitley, afirmou que o país não considera as criptomoedas legais e que vai tomar todas as medidas para eliminar o uso da moeda em operações financeiras ilegais e como meio de pagamento.

Além dos reguladores, os problemas do próprio mercado assustam os investidores, como o recente desaparecimento de US$ 500 milhões em criptomoedas NEM na bolsa Coinchek, no Japão. A perda foi atribuída a ação de hackers, mas mostra a fragilidade desse mercado, que está fora do controle dos órgãos reguladores dos mercados financeiros.

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