Mercados Globais
A alta dos mercados globais que se estendia no início da terça-feira sofreu uma reversão na segunda metade do pregão, e os principais índices de Wall Street fecharam em queda: Dow (-1,43%), S&P 500 (-1,73%) e Nasdaq (-2,93%).
A queda foi liderada, especialmente, pelos ativos de tecnologia, como o Facebook, O índice FANG que compõem 10 empresas de tecnologia com alta liquidez, registrou queda de 5,6%. Veja abaixo:
O desempenho de ontem nos mercados americanos desencadeou (hoje) um movimento de queda na Ásia e na Europa, dando início a mais um selloff nos mercados globais. Asia Dow (-1,41%), Hong Kong (-2,5%), Xangai (-1,40%), Tóquio (-1,34%), Eurostoxx 600 (-0,20%), Frankfurt (-0,42%).
De olho na agenda de indicadores econômicos no mundo, os mercados olham para a terceira e última revisão do PIB dos Estados Unidos. A revisão estimou um PIB maior, de 2,5% para 2,9%. O cenário para o crescimento econômico permaneceu o mesmo, e o aumento foi decorrente principalmente das despesas de consumo pessoal (PCE). Veja abaixo o PIB:
Com um forte crescimento econômico, aumentam as apostas para um aumento da taxa de juros menos gradual, apesar de improvável — como vem sinalizando os dirigentes do Fed. Após a divulgação do PIB, o dólar se fortaleceu, obtendo novas máximas no dia em relação ao iene. O dólar índex tem alta de 0,21% e o euro sofre desvalorização de 0,1%.
Brasil
Seguindo este mesmo movimento das demais moedas, no mercado interno, o dólar a pouco bateu sua máxima diária: R$ 3,334,500. Seguindo o exterior, a bolsa local sinaliza uma abertura de queda, com juros futuros em alta de 0,6%. No cenário política, a cautela persiste diante de Lula e boatos eleitorais.
Na agenda de indicadores, o índice geral de preços – mercado (IGP-M) apresentou uma alta de 0,64%, dentro das expectativas do mercado. A alta veio em grande parte da aceleração do IPA. Os produtos agrícolas tiveram alta de 3,28% ante queda de 0,71%, refletindo a alta dos preços da soja e do milho.