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Trump impõe tarifa de 25% sobre o aço importado; Brasil é maior prejudicado

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (9), oficialmente, a decisão de estabelecer alíquota de importação de 25% para produtos siderúrgicos e 10% para alumínio. A decisão, tomada no âmbito da Seção 232 e respaldada na ameaça à segurança dos EUA, é uma medida extrema que visa proteger a indústria siderúrgica americana e seus trabalhadores.

Apenas México e Canadá ficam de foram da medida, uma vez que os Estados Unidos querem forçar uma renegociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). Trump afirmou que essas alíquotas são iniciais e podem aumentar ou cair, dependendo das negociações com os parceiros comerciais. Ele disse que levará em conta os acordos comerciais e também questões estratégicas e militares para discutir as tarifas.

Brasil perde mais

Dos países exportadores de aço para os EUA o maior é o Canada, com 16,75% do total em janeiro deste ano, mas como o Canadá está fora da nova tarifa não haverá problemas para o vizinho do norte. Sobrou para o Brasil, o segundo colocado com 13,72% do volume importado pelos EUA sofrer com a medida uma vez que o México, que é o quarto, também não será afetado com a canetada do presidente americano, avalia André Guilherme Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.

Produtores vão recorrer

No Brasil, dada a complementaridade das exportações de suas associadas para os EUA, o Instituto Aço Brasil divulgou nota afirmando que tinha a expectativa de o país ser excluído da medida, o que não ocorreu. “O Aço Brasil estuda, então, com o governo brasileiro, a entrada imediata de recurso junto ao governo americano.”

O Instituto entende que o bloqueio das exportações brasileiras para o mercado americano – em sua quase totalidade composta de semi acabados, que são reprocessados pelas indústrias siderúrgicas americanas -, ocasionará dano significativo não só para as empresas brasileiras, mas também para as americanas, que não tem autossuficiência no seu abastecimento.

Maior concorrência local

Outro problema imediato a ser analisado junto ao governo brasileiro, alerta o Instituto, é como a indústria do aço no Brasil pode se defender do agravamento da situação mundial com o excedente de capacidade instalada de 750 milhões de toneladas e, agora, com o desvio de fluxo de comércio que a decisão americana ocasionará. O receio dos produtores locais é que os exportadores de outros países inundem o mercado brasileiro com aço de menor preço.

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