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Alta nas principais bolsas e temores envolvendo a U.S. Treasury 10 anos

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Mercados globais

Nesta terça-feira (24), o viés para os índices acionários no mundo é de alta. As bolsas asiáticas subiram bem, impulsionando a alta das commodities e influenciando positivamente alguns índices setoriais na Europa, como mineradoras e petrolíferas.

Apesar disso, devido ao baixo fluxo de notícias e indicadores na Zona do Euro, a alta se mantém limitada e o índice Eurostoxx 600 tem alta de 0,1%. Voltando a Ásia, Xangai fechou com alta de 1,99%, enquanto Hong Kong e Tóquio fecharam com alta de 1,26% e 0,86%, respectivamente.

Nos Estados Unidos, os índices futuros sinalizam uma abertura de alta, outra vez, motivada pela perspectiva positiva para os resultados das empresas. Embora o otimismo se mantenha por lá, os investidores têm sido cautelosos em relação ao recente movimento do título de 10 anos dos EUA, bem como a tendência de alta do petróleo.

Este último teve uma extensão dos ganhos, e o petróleo é negociado próximo do patamar de US$ 69, o que pode influenciar a alta das treasuries. O temor com esta alta tem sido a maior discussão nesta semana, seguindo a narrativa de que os investidores devem sair dos ativos de maior risco (ocasionando em uma queda das bolsas) ao passo que o rendimento se aproxima de 3,0%, veja abaixo:

Mesmo que se desenhe um cenário maligno para as bolsas, no curto prazo, os mercados acionários se mantêm firmes, se alimentando das perspectivas positivas envolvendo o aumento do lucro corporativo, uma aceleração da inflação e uma maior precificação do aumento da taxa de juros nos Estados Unidos. O índice de volatilidade do S&P corrobora para a percepção de firmeza dos mercados, permanecendo em baixos níveis “pós-tensão comercial”, veja abaixo:

No dia, os mercados ficarão de olho nos indicadores imobiliários e nos índices setoriais do Fed Richmond, ambos indicadores americanos.

 Brasil

No Brasil, a bolsa segue a tendência internacional. No mercado de juros, o DI para janeiro de 2021 tem queda, sem um viés ao passo que o dólar continua em uma tendência de valorização em relação ao real.

Na agenda de indicadores, a confiança do consumidor, medida pela Fundação Getúlio Vargas, caiu de 92,0 pontos para 89,4 pontos, uma interrupção da alta recente. O mercado aguarda o resultado do Santander, após o fechamento do mercado.

O consenso é de um lucro líquido R$ 2.591,8 neste primeiro trimestre de 2018, o que equivale a uma alta de 42,06% em relação ao mesmo período do ano anterior e alta de 3,76% em relação ao trimestre anterior.

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