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Tesouro Direto “emenda” suspensão de negócios até segunda-feira; taxas mais longas caem

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O Tesouro Direto passou o segundo dia praticamente suspenso. Assim como ontem, o sistema de negociação de títulos públicos via internet para o varejo suspendeu as operações pouco depois da abertura às 9h30, com previsão de volta ao meio-dia.

A suspensão, porém, foi prorrogada até as 15h30 quando os negócios voltaram, mas apenas até as 15h52. As operações foram então interrompidas pelo resto do dia. A previsão é de volta apenas na segunda-feira, às 9h30.

As suspensões são provocadas pela instabilidade dos preços dos papéis no mercado. Para definir os juros pagos aos investidores na aplicação ou no resgate, o Tesouro Direto usa as taxas pagas aos grandes investidores no mercado de atacado.

Desde que a instabilidade tomou conta do mercado brasileiro, há uma semana, porém, os juros dos títulos públicos têm oscilado bastante, obrigando o Tesouro e o Banco Central a socorrer os grandes fundos e investidores, que não conseguem se desfazer dos papéis mais longos e de maior risco. Para evitar uma oscilação maior dos juros, o governo recompra os papéis.

Além disso, atua no  mercado de câmbio para tentar controlar as pressões da moeda sobre a inflação, que poderiam pressionar os juros. As declarações de ontem do presidente do BC, Ilan Goldfajn, descartando a possibilidade de uma alta dos juros básicos agora e anunciando mais oferta de swap cambial, acabaram derrubando o dólar e provocando um rearranjo no mercado de juros.

Problema para quem quer sacar

O maior problema dessas suspensões é para quem precisa resgatar os papéis do Tesouro Direto. Nesses casos, é preciso acompanhar as janelas de funcionamento do sistema para pedir o resgate.

Taxas longas menores e curtas maiores

Hoje, os papéis indexados à inflação, as NTN-B, mais curtas, registraram forte alta dos juros, enquanto as mais longas recuaram. As NTN-B para 2024 passaram de 5,60% ao ano mais IPCA ontem para 5,73% hoje. Já os papéis para 2035 e 2045 caíram de 5,95% para 5,84% ao ano mais IPCA.

No segmento de papéis prefixados, os juros das LTN, que pagam juros apenas no vencimento, passaram de 9,44% ontem para 9,63% hoje e, para 2025, de 12,06% para 11,67%. As NTN-F, que pagam juros semestrais, com vencimento em 2029, papel prefixado mais longo, pagaram hoje 11,80% ao ano, para 12,18% ontem.

No mercado futuro de juros da B3, as taxas caíram no fim do dia e os contratos para janeiro de 2019 fecharam projetando para este ano 7,25%, 0,33% menos que ontem, mas ainda indicando uma expectativa de alta da Selic para este ano. Hoje, a taxa básica é de 6,5% ao ano.

Para janeiro de 2020, contrato que traz a projeção para o juro até o fim do ano que vem, a taxa projetada ficou em 8,65%, 0,16 ponto percentual abaixo de ontem. E, para 2025, o juro caiu de 12,06% para 11,68% ao ano.

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