A companhia Refinaria de Manguinhos anunciou um prejuízo líquido de R$ 16.68 milhões no 2º trimestre de 2018, valor 73,69% menor que o prejuízo líquido de R$ 63.38 milhões apurado no mesmo período do ano anterior. Na comparação com o 1º trimestre de 2018 (prejuízo líquido de R$ 78.07 milhões), houve uma redução de 78,64% nas perdas da empresa.
Já a receita líquida da companhia aumentou 16,37% de um ano para o outro, passando de R$ 185.5 milhões para R$ 215.87 milhões. Em relação ao último trimestre (R$ 200.11 milhões), a receita aumentou 7,88%.
Os ativos totais da Petroleos Manguinhos (BOV:RPMG3) totalizaram R$ 1.49 bilhão no 2º trimestre de 2018, soma 70,94% maior que o saldo de R$ 873.14 milhões registrado no encerramento do mesmo período do ano anterior.
O patrimônio líquido da companhia, por sua vez, apresentou deterioração de 9,12%, ao comparar todos os valores contábeis que os seus sócios possuíam no fechamento do 2º trimestre de 2018 (patrimônio líquido negativo de R$ 2.44 bilhões) com a mesma data em 2017 (patrimônio líquido negativo de R$ 2.24 bilhões).
A dívida líquida ficou em R$ 40.62 milhões no encerramento do 2º trimestre de 2018, queda de 15,83% ante os R$ 48.26 milhões registrados no ano anterior.
Todos estes dados referem-se à consolidação do resultado financeiro da companhia Petróleos Manguinhos (BOV:RPMG3) com o resultado financeiro de todas as suas companhias subsidiárias (empresas controladas, de maneira direta ou indireta, pela companhia) relacionadas ao 2º trimestre de 2018.
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Conheça a Refinaria de Manguinhos
Fundada em 1954, a Refinaria Manguinhos, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, é uma das poucas refinarias privadas do país. A empresa retomou plenamente suas atividades em 2015, depois de revogada, pelo Supremo Tribunal Federal, a desapropriação de seu terreno. A desapropriação havia sido decretada em 2012 pelo então governador Sérgio Cabral e forçou a refinaria a reduzir drasticamente suas atividades naquele período.
Em razão da tentativa de desapropriação a empresa foi obrigada a pedir proteção contra os credores e encontra-se hoje em processo de recuperação judicial, cujo plano já foi aprovado em assembleia de credores.
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