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Petrobras reforça redução de dívida, venda de ativos, dividendos mínimos e ajuste da Petros em conferência com analistas, que recomendam compra

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A Petrobras (BOV:PETR4) continua comprometida com a redução do endividamento, com a venda de ativos, a concentração de negócios na exploração de petróleo.

A empresa pode também aumentar os investimentos previstos para participar dos leilões de áreas do pré-sal, já está recebendo sondagens de compradores das refinarias e vai manter o dividendo no mínimo exigido até equilibrar novamente suas contas. Esses foram os temas principais da teleconferência realizada pela empresa com analistas para comentar os resultados do segundo trimestre, segundo a XP Investimentos.

Segundo a corretora, a administração da companhia continua comprometida com a redução do endividamento, objetivando reconquistar o grau de investimentos e a redução de custos de dívida abaixo de 5%;
Quanto à perspectiva de dividendos, o presidente Roberto Castello Branco afirmou que não planeja elevar a distribuição de proventos da Petrobras além do mínimo segundo a Lei das S.A. e o estatuto da companhia.

Isso pode ser revisado quando a empresa cumprir e superar suas metas internas de redução de endividamento, com a dívida líquida sendo 1,5 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou Ebitda) até o fim de 2020.

Sobre a queda da taxa de utilização de refinarias, a empresa explicou que foi uma decisão estratégica para manter a rentabilidade. Dado que um aumento de produção poderia elevar a produção de produtos com margens menores (e até negativas), a empresa ocasionalmente prefere importar, dessa forma atingindo o melhor resultado no todo.

Redução da fatia em transportes, refino e distribuição

Sobre a possível venda da participação restante na BR Distribuidora, a diretoria da companhia afirmou que não há nenhuma decisão sobre o formato da transação até o momento. No entanto, a Petrobras reforçou que focará nas atividades naturais da Petrobras, no caso Exploração e Produção, e que deverá reduzir sua presença nos segmentos de transporte (denominados “midstream”) e refino e distribuição (denominados “downstream”).

As estimativas de investimentos (capex) foram reduzidas este ano, para US$10 bilhões a US$ 11 bilhões, mas podem ser superadas devido a possível participação em leilões de petróleo, como os barris excedentes da Cessão Onerosa.

Sobre a venda de refinarias, os executivos informaram que a empresa está atualmente recebendo propostas não-vinculantes para o primeiro grupo de ativos (RNEST, RLAM, REPAR e REFAP), enquanto está preparando a documentação para as 4 restantes (SIX, REGAP, REMAN e LUBNOR), com conclusão esperada em setembro.

Fundo de pensão Petros

A diretoria considerou também um sucesso seu novo Programa de Demissão voluntária (PDV), com a adesão de 1560 funcionários. E mencionou que a empresa está trabalhando em iniciativas para reestruturar o plano de previdência Petros, cujos déficits são muito custosos. Um novo plano de contribuição definida está sendo preparado, e espera-se que ocorra migração de funcionários dos planos antigos.

XP, BTG e Mirae recomendam compra da ação

A XP considerou o resultado da teleconferência positivo, reforçando a visão da corretora, de um risco-retorno atrativo para a Petrobras com vários eventos positivos no radar. A empresa está comprometida com a agenda de venda de ativos e estimamos um potencial de geração de recursos entre R$ 77 bilhões e R$ 91 bilhões, com destaque para ativos de refino e gás natural.

Além disso, o mercado também deve monitorar, após o leilão dos excedentes da Cessão Onerosa, potenciais ganhos com a compensação de investimentos passados e diferimento da produção original. A corretora estima um preço-alvo para a ação, que hoje está sendo negociada a R$ 26,48, de R$ 36,00.

Outro que recomenda compra é o BTG Pactual. Para o banco de investimentos. Para o BTG, o destaque do balanço foi o ganho no Ebitda, obtido graças aos maiores preços do petróleo no exterior e menores custos. Segundo o banco, a Petrobras divulgou uma série de resultados mais fortes no segundo trimestre.

O petróleo em alta proporcionou um ganho de 10% nos preços médios de venda o que, juntamente com a produção mais elevada, levou a um aumento de 15% no Ebitda ajustado, de R$ 33,4 bilhões, 3% acima do consenso do mercado. A produção de petróleo liderou com uma impressionante redução no custo em áreas do pré-sal (US$ 6 por barril de óleo equivalente).

Para o BTG, a Petrobras continua a oferecer uma história de recuperação de longo prazo convincente, combinando o potencial de desalavancagem e retornos mais fortes à medida que se concentra em segmentos centrais e mais lucrativos e reduz o risco de seu portfólio. O apelo ao crescimento de seus ativos no pré-sal também significa uma avaliação melhor em relação aos pares.

O principal risco de curto prazo, diz o banco, é um menor preço para o petróleo no exterior combinado com uma curva de crescimento de produção mais suave, que deve significar estimativas de ganhos de curto prazo mais baixos. A própria administração sugeriu que pode ter que revisar sua previsão de crescimento de produção de 5 anos quando atualizá-la em dezembro.

O banco tem recomendação de compra para o papel e um preço-alvo para o recibo no exterior (ADR) de US$ 20,00. Ontem, o ADR era cotado a R$ 13,27.

Já a Mirae Asset observa que, embora o resultado operacional tenha ficado um pouco baixo do esperado, foi extremamente beneficiado pela venda de ativos, levando a empresa a ter divulgado um resultado recorde. “Seguimos otimistas com o desempenho da empresa nos próximos trimestres, considerando a continuidade do programa de desinvestimentos e foco na evolução da exploração de petróleo em águas profundas no pré-sal”, diz a corretora.

A Mirae lembra que a Petrobras anunciou um dividendo de R$ 2,609 bilhões, equivalente a R$ 0,20 por ação ordinária e preferencial em circulação. O pagamento do juro sobre capital será realizado em 4 de outubro de 2019. As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 a partir de 13 de agosto. A Mirae diz que contianua recomendando compra, com preço alvo de R$ 33,99 para a ação da Petrobras.

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