A Sanepar (BOV:SAPR11) apresentou lucro líquido de R$ 232,6 milhões no segundo trimestre, uma queda de 8,3% na comparação anual. Segundo a empresa, o desempenho foi influenciado, principalmente, pela alta de 13,8% nos custos e nas despesas.
O Ebitda somou R$ 402,2 milhões, aumento de 0,5%. Já a margem Ebitda recuou 2,6 pontos porcentuais, para 36,6%.
A receita operacional bruta cresceu 7,5%, para R$ 1,181 bilhão, influenciada pelos reajustes tarifários de 2018 (5,12%) e deste ano (8,37%), em vigor desde 24 de maio.
A Sanepar informou ainda que houve abstenção de conclusão relativa às informações trimestrais do trimestre findo em 30 de junho por parte da BDO RCS Auditores Independentes.
Segundo a empresa, o parecer da auditoria externa faz referência à ‘Operação Rádio Patrulha’ investigada pelo GAECO, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado no Estado do Paraná. A Companhia destacou que tomou medidas relativas às providências em relação às investigações relacionadas ao caso.
Os resultados da Sanepar foram considerados neutros para o Itaú BBA. Segundo a avaliação da instituição, os baixos volumes da empresa – queda de 0,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, contra nossa projeção de crescimento de 2,3% no volume – foram compensados por bons número de despesas despesa com vendas, gerais e administrativas. A recomendação do Itaú BBA é “Outperform”, com preço-alvo de R$ 109,00.