O movimento nas rodovias administradas pela CCR (BOV:CCRO3) caiu 0,5% entre os dias 21 a 27 de agosto, em comparação com o mesmo período em 2019. O recuo no resultado consolidado foi influenciado pela retração de 16,6% no fluxo de veículos de passeio. No mesmo período, o tráfego de veículos comerciais cresceu 12,4%.
Excluindo a ViaSul, que iniciou as cobranças de pedágio em fevereiro, a queda foi de 6%.
O comunicado foi feito ao mercado na sexta-feira (28).
Desde o início do ano, o tráfego consolidado da CCR recuou 5,9%, puxado pela queda de 20,1% no fluxo de veículos de passeio. O fluxo de veículos comerciais cresceu 6,6%.
A CCR Aeroportos — que administra Confins (MG), aeroportos como o San Juan, na Costa Rica, além da TAS, prestadora de serviços de gerenciamento e administração relacionados a atividades em aeroportos nos Estados Unidos — registrou queda de 82,5% na quantidade de passageiros nesse mesmo período.
A CCR Mobilidade, braço da companhia que opera o Metrô Bahia e outras concessões, viu o movimento de passageiros diminuir 57,9% no período de 21 a 27 de agosto.
A CCR, que opera concessões de rodovias, aeroportos e mobilidade urbana, registrou prejuízo de R$ 142,1 milhões no segundo trimestre deste ano, contra um lucro de R$ 347,4 milhões no mesmo período de 2019. O resultado negativo já era esperado, devido à queda no movimento de suas concessões, no auge da pandemia no Brasil. O tráfego consolidado no trimestre caiu 18,2%.