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OI (OIBR) 2T20: Prejuízo líquido de R$ 3,28 bilhões

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A empresa de telecomunicações Oi, que está em recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 3,28 bilhões no segundo trimestre de 2020, em alta de 121,0% sobre o prejuízo líquido de R$ 1,48 bilhão apurado no mesmo trimestre do ano passado.

Os resultados da Oi (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 13/08/2020.
Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – atingiu R$ 1,46 bilhão no segundo trimestre de 2020, em queda de 7,8% sobre o R$ 1,58 bilhão apurado no segundo trimestre de 2019.
→ A A OI é uma das principais provedoras de telecomunicações do Brasil, oferecendo serviços de telefonia fixa e móvel, banda larga, TV por assinatura e internet. A empresa possui R$ 10,2 bilhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.
A companhia informou uma posição de caixa de R$ 6,07 bilhões no segundo trimestre deste ano, em alta de 41,4% sobre os R$ 4,29 bilhões de um ano antes.

Já a dívida líquida avançou 59,4% no segundo trimestre, para R$ 20,04 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado, quando registrou R$ 12,57 bilhões.

Teleconferência

A Oi terminou junho com 1,3 milhão de clientes em seu serviço de banda larga via fibra óptica até a casa do cliente (FTTH, na sigla em inglês), informou nesta sexta-feira a companhia, durante teleconferência sobre os resultados financeiros do segundo trimestre. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o número de clientes de FTTH cresceu quase 5,5 vezes.

A Oi informou ainda que alcançou em junho o patamar de 6,71 milhões de “homes passed” – domicílios em que o serviço de FTTH está disponível para contratação. No período de 12 meses entre o segundo trimestre de 2019 e o mesmo período deste ano, a Oi aumentou em 4,3 milhões o número de domicílios em que o serviço está disponível para contratação.

— Foto: Chaitawat Pawapoowadon/Pixabay

Em teleconferência com analistas, o diretor-presidente da Oi, Rodrigo Abreu, destacou que as adições líquidas da Oi no negócio de FTTH em 12 meses foram maiores que as dos outros três maiores concorrentes somados. Para o fim do ano, a Oi projeta um total de 1,8 milhão a 2 milhões de domicílios conectados à sua rede de fibra óptica e de 8,3 milhões a 8,6 milhões de “homes passed.”

Abreu afirmou que, mesmo diante do impacto negativo provocado pela pandemia de covid-19, a companhia conseguiu estabilizar sua receita mensal no segmento residencial ao longo do segundo trimestre, com o serviço de FTTH compensando a retração das tecnologias legadas, baseadas principalmente nos cabos de cobre.

Na comparação entre abril e junho, a receita de FTTH subiu de R$ 76 milhões para R$ 97 milhões. Já as tecnologias legadas continuam a apresentar tendência declinante em termos de receita: de R$ 458 milhões, em abril, para R$ 429 milhões em junho. “Pela primeira vez, mesmo com a base de fibra ainda abaixo do que queremos, nós estamos compensando a queda na receita de cobre”, disse.

TV por assinatura via satélite

O diretor-presidente da Oi explicou que a decisão de deixar de investir no negócio de TV por assinatura via satélite teve a ver com a tendência declinante em termos mundiais da tecnologia de DTH (sigla em inglês para direto para a casa) e também com a possibilidade de a operadora cortar custos.

“É muito caro para continuarmos investindo em DTH no longo prazo”, disse o executivo. “Só faria sentido para um ‘player’ que tivesse uma escala significativa”.

Numa atualização do aditamento ao seu plano de recuperação judicial, a Oi comunicou a criação de uma nova unidade produtiva isolada (UPI), a TVCo. A UPI está à venda pelo preço mínimo de R$ 20 milhões. O comprador terá ainda de assumir os compromissos de pagamento por utilização de capacidade satelital até 2027, desonerando a Oi deste custo anual.

A Oi manterá suas plataformas de IPTV (TV transmitida via internet) e de OTT (streaming). Abreu acrescentou que a companhia pretende se beneficiar da aquisição de conteúdo em larga escala para abastecer essas duas plataformas.

Durante a teleconferência, Abreu confirmou que já foram escolhidos os “stalking horses” para os futuros leilões de suas unidades produtivas isoladas (UPIs) de torres de telefonia móvel e de data centers. “Stalking horse” é o jargão utilizado para definir o proponente cuja oferta servirá de preço mínimo nos leilões de ativos. Esses participantes terão também o direito de cobrir qualquer uma das propostas apresentadas no certame.

No caso da UPI de torres, pela qual foi recebida uma oferta vinculante de R$ 1,067 bilhão, o “stalking horse” é a provedora de infraestrutura para o segmento de telecomunicações Highline do Brasil. A Highline também fez oferta pelos ativos móveis e de fibra da Oi. No caso dos data centers, o direito de preferência é da Piemont Holding, que fez oferta vinculante de R$ 325 milhões pelos centros de dados.

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