Em meio a informações de que seus controladores pretendiam vender a operação no Brasil, o grupo C&A (BOV:CEAB3) afirmou que não há nenhum processo neste sentido. E que a C&A continua apoiando suas operações brasileiras.
O jornal Valor havia publicado que a família Brennikmeijer, controladora da varejista, que tem sede na Holanda, considera vender sua posição na operação brasileira . O movimento faria parte de um plano de concentrar seus negócios na Europa. A família é dona de 65% da C&A no Brasil, que é listada na Bolsa desde 2019. Os Brennikmeijer se desfizeram neste ano de operações na China e no México.
Em um comunicado após o pregão desta segunda, 19, a companhia informou que questionou os acionistas controladores (COFRA Holding) sobre o tema.
A C&A obteve a seguinte resposta: “COFRA Holding soube do artigo publicado pelo Valor Econômico em 19 de outubro de 2020. COFRA confirma que nenhum processo está em andamento no que diz respeito à C&A MODAS S.A. e COFRA continua apoiador do negócio e sua performance”.
Prejuízo no 2T20
C&A reporta prejuízo líquido de R$ 192 milhões, revertendo o lucro de R$ 25,7 milhões do mesmo período de 2019. A covid-19 teve um impacto substancial nos resultados da C&A Modas no segundo trimestre. O fechamento forçado das lojas no período devido à pandemia derrubou a receita.
A empresa pretende divulgar os resultados do 3T20 no dia 12 de novembro.