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Confira os Indicadores Econômicos desta quinta-feira (15/10/2020)

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BRASIL

Após a forte retração nos meses de março e abril, em meio à pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira apresentou o quarto mês consecutivo de alta. O Banco Central informou nesta quinta-feira, 15, que o Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 1,06% em agosto ante julho, na série já livre de influências sazonais. Em julho, o avanço havia sido de 3,71% (dado revisado).

A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo das estimativas do mercado financeiro mas abaixo da mediana calculada pelo Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Os analistas esperavam resultado entre +0,90% e +3,44%, o que gerou a mediana em +1,70%.

O Banco Central também informou que o IBC-Br registrou alta de 5,94% no acumulado do trimestre encerrado em agosto de 2020, na comparação os três meses anteriores (março a maio), pela série ajustada sazonalmente.

 Por outro lado, o BC informou que o IBC-Br acumulou baixa de 4,74% no trimestre até agosto de 2020 ante igual período de 2019, pela série sem ajustes sazonais.
A prévia extraordinária das Sondagens da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), com dados coletados até o dia 14 deste mês, sinaliza recuo da confiança empresarial e dos consumidores em outubro. Em relação ao número final de setembro, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) diminuiria 1,1 ponto, para 96,4 pontos, enquanto o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cairia 3,9 pontos, para 79,5 pontos.

Entre os consumidores, o índice que mede a percepção sobre a situação atual (ISA-C) diminuiria 1,9 pontos, para 70,7 pontos, enquanto o indicador que capta as perspectivas para os próximos meses (IE-C) recuaria 5,0 pontos para 86,5 pontos.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Com variação de 5,4 pontos, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) alcançaria 112,1 pontos, o maior valor desde março de 2011 (112,5 pontos). Já a Construção permaneceria em 91,6 pontos, ainda 1,2 ponto abaixo de fevereiro.

Por sua vez, Comércio e Serviços recuariam 5,1 pontos e 1,4 ponto, para 94,5 pontos e 86,5 pontos respectivamente, deixando ambos os setores com recuperação de menos de 90% das perdas ocorridas no bimestre março-abril (86,3% e 81,8%, respectivamente).

O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), publicado em parceria entre a FGV IBRE e The Conference Board (TCB), subiu 1,2% em setembro para 121,9 pontos, 1,9 pontos acima do período pré-pandemia no Brasil (fevereiro de 2020). A variação acumulada nos últimos seis meses também ficou positiva, em 8,6%. Quatro das oito séries componentes contribuíram para a alta do indicador, com a maior contribuição vindo do Índice de Expectativas da Indústria.

ESTADOS UNIDOS

Os trabalhadores americanos continuaram a atingir a linha do desemprego em grande número na semana passada, com 898.000 novos pedidos de seguro-desemprego, economistas entrevistados pela Dow Jones estavam procurando por 830.000.

 O total da semana encerrada em 10 de outubro foi o maior número desde 22 de agosto e mais um sinal de que o mercado de trabalho continua lutando para voltar à sua marca pandêmica pré-coronavírus. O número representou um ganho de 53.000 em relação ao total revisado para cima da semana anterior de 845.000.

A taxa de desemprego dos segurados, medida simples que compara os beneficiários de benefícios com o total da força de trabalho, caiu 0,9 ponto percentual, para 6,8%.

Os preços de produtos importados nos Estados Unidos subiram 0,3% em setembro, após um aumento de 1% em agosto.

Por sua vez, os preços das exportações dos EUA avançaram 0,6% no nono mês de 2020, após alta de 0,5% um mês antes.

Na comparação com setembro de 2019, os preços de importação cederam 1,1% e os preços de exportação declinaram 1,8%.

Nos Estados Unidos, o índice da atividade manufatureira, de acordo com empresas que responderam a Pesquisa de Perspectivas de Negócios de Manufatura de outubro, subiu 17 pontos para 32,3 em outubro, a sua quinta leitura positiva consecutiva depois de atingir mínimos de longo prazo entre abril e maio.

A porcentagem de empresas que relataram aumentos neste mês (47%) excedeu a porcentagem de reduções de relatórios (15%).

O índice de novos pedidos subiu 17 pontos, para uma leitura de 42,6. Quase 55% das empresas relataram aumentos em novos pedidos neste mês, em comparação com 42% no mês passado. O índice de remessas atual também aumentou 10 pontos, para 46,5 em outubro.

EUROPA

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da França caiu 0,5% em setembro ante agosto, em linha com a expectativa de economistas. Em agosto ante julho, a deflação foi de 0,1%, na comparação com setembro do ano passado, a inflação francesa ficou estável, desacelerando em relação à alta ligeira de 0,2% em agosto ante a agosto do ano anterior.

A presidente do Banco Central Europeu , Christine Lagarde, disse na quinta-feira que sua organização estaria preparada para impor novas medidas de emergência para enfrentar as consequências econômicas da crise do coronavírus, com a região enfrentando um rápido aumento das infecções por Covid-19.

Falando no início do dia, Lagarde do BCE disse ao Comitê Monetário e Financeiro Internacional do FMI que os riscos para a estabilidade financeira da zona do euro estavam aumentando devido a um aumento nos níveis de dívida.

O Fundo Monetário Internacional disse na terça-feira que a economia mundial deve contrair 4,4% este ano, com a área do euro prevista para contrair 8,3% em 2020. As previsões atualizadas foram ligeiramente melhores do que o esperado anteriormente, mas refletem uma perspectiva sombria com a crise do coronavírus longe de acabar.

ÁSIA

A inflação ao consumidor da China aumentou em setembro. Dados do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês) mostram que o índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) chinês subiu 1,7% na comparação anual de setembro, após avançar 2,4% em agosto. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam o acréscimo de 1,8%.

Já o índice de preços ao produtor (PPI) da China sofreu recuo de 2,1% em setembro ante setembro de 2019, depois de cair 2,0% no confronto anual de agosto. Neste caso, a previsão para o último mês era de recuo de 1,8%. Em relação a agosto, o CPI chinês subiu 0,2% em setembro e o PPI subiu 0,1%.

A segunda maior economia do mundo teve uma recuperação constante após ser duramente atingida pelo coronavírus no primeiro trimestre. Mas uma queda sustentada nos preços ao produtor, vista como um indicador da demanda industrial, pode reacender as preocupações sobre a deflação e fazer com que as autoridades forneçam mais apoio, disseram analistas.

O produto interno bruto da China cresceu 3,2% com relação ao ano anterior no segundo trimestre, e dados recentes apontaram para uma recuperação sustentada, sustentada por estímulos governamentais e conforme o vírus fica sob controle. A China divulga dados do PIB para o terceiro trimestre na segunda-feira.

Na Austrália, as estimativas para setembro de 2020 mostram que a taxa de desemprego, com ajuste sazonal, subiu para 6,9%. A taxa de participação diminuiu para 64,8%. O emprego caiu para 12.571.900. A diferença entre emprego / população caiu para 60,3%.

A taxa de subemprego subiu 11,4% e as horas mensais trabalhadas avançaram 9 milhões de horas.

Em termos dessazonalizados, em setembro de 2020, a taxa de desemprego aumentou 0,1 pts para 6,9% (1,7 pts acima do ano anterior). O número de pessoas desempregadas subiu 11.300 para 937.400, ou seja, alta de 228.100 no ano até setembro de 2020. Os dados são do Governo da Austrália.

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