O GMV total cresceu 31,1%, atingindo R$ 9,9 bilhões no trimestre, acelerando sequencialmente sustentado pela alta penetração das vendas online, que representou 71% do total do Universo Americanas.
A plataforma digital segue em ritmo de expansão, apresentando crescimento de 56% no GMV total e de 92% na quantidade de itens vendidos, com destaque para categorias de alta frequência como mercado.
“O crescimento acelerado da plataforma digital e a progressiva retomada das atividades normais na plataforma física beneficiaram o resultado do trimestre”, informou.
No final do trimestre, a posição de caixa líquido de R$ 4,9 bilhões ante uma dívida líquida de R$ 4,3 bilhões no mesmo período do ano anterior, representando uma melhora de 2,8x EBITDA.
“A redução do endividamento líquido consolidado reflete os impactos do follow-on da Americanas e do aumento de capital da B2W no 3T20, além do fluxo de caixa gerado pelas plataformas física e digital. O prazo médio da dívida encerrou o trimestre acima de 32 meses.”, informou o relatório.
A base de clientes atingiu 45 milhões de clientes ativos, um aumento de 17% em relação aos 38 milhões de clientes ativos no quarto trimestre de 2019.
“Estamos particularmente entusiasmados com o crescimento de 122% no número de clientes com mais de um ponto de contato com o Universo Americanas, que atingiu 10 milhões”, afirmou o CEO da Americanas, Miguel Gutierrez.
Teleconferência
Durante a teleconferência, a direção da Lojas Americanas também relatou que Beto Sicupura deixará presidência do conselho de administração, mas continuará no colegiado. Eduardo Garcia, já membro do conselho, será o novo presidente.
“Estamos antecipando a nossa ‘Black Friday’. Vamos começar isso hoje até a semana final do evento. Vamos ter lojas operando 24 horas, pontos com retirada de produtos fora das lojas e uma gestão de fila mais eficiente”, disse Picavet.
BTG Pactual
Na visão do BTG, as ações da empresa estão atraentes. “Após a recente liquidação, com os valores caindo 30%, vemos sua divisão sendo negociada a 13x P/E 21E (vs. 29x mediana do setor de varejo), o que consideramos uma avaliação atraente”, afirmou o banco.
BTG Pactual mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 38,00.
Eleven Financial
Para a Eleven, o lucro líquido na controladora foi 3,5% maior a/a para cerca de R$50 milhões, ficando 24% acima do esperado em função de menor despesa financeira vs. estimado.
O resultado das Lojas Americanas é considerado bem resiliente no trimestre, ainda mais considerando que 24% de suas lojas não estavam abertas.
A Eleven mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 37,00.
Xp investimentos
Para Xp, Lojas Americanas e B2W reportaram de novo fortes resultados no terceiro trimestre de 2020 3T20. As vendas do Universo Americanas (faturamento combinado da Lojas Americanas e da B2W) cresceram 31% A/A (vs. +24,8% A/A no 2Q20), principalmente puxado pela B2W.
“Os números vieram em linha com nossas estimativas para LASA mas vieram acima na B2W e, portanto, esperamos uma reação positiva do mercado. Os principais destaques do resultado foram (i) a performance do canal omni, com vendas do O2O (online para offline) crescendo 96,4% A/A e 33% das vendas entregues em 24h, (ii) performance ainda forte do online, com o segmento de mercado sendo um driver importante, e (iii) forte crescimento no número de clientes com mais de um ponto de contato no Universo para 10 milhões vs. 6 milhões no 2T20 e vs. 45 milhões de clientes ativos no Universo Americanas” destaca a XP.
XP Investimentos mantém recomendação de compra para Lojas Americanas, com preço-alvo de R$ 44,00 para o final de 2020.
Credit Suisse
O Credit Suisse avaliou que os resultados das Lojas Americanas são um bom indicativo para o quarto trimestre de 2020, e em linha com o esperado pelo mercado. No longo prazo, o Credit Suisse avalia que a rede de lojas está em posição de crescer.
A margem Ebitda, de 23,3%, está em linha com a expectativa do banco, e a capacidade de manter uma boa margem de lucro, mesmo em um trimestre desafiador é notável, afirma o banco. Apesar de ter 24% das lojas fechadas no terceiro trimestre, a empresa foi capaz de entregar queda de “apenas” 2,5% na receita de vendas, na comparação entre as mesmas lojas, entre um ano e outro. Houve alta de 7% nas lojas de rua, e queda de 25% nas lojas de shoppings. A redução na receita líquida foi de “apenas” 1,4%, diz o banco.
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