O Banco Central Europeu alertou nesta terça-feira para os dolorosos “efeitos precipício” para famílias e empresas se os governos e órgãos reguladores eliminarem o suporte econômico que forneceram para amortecer o impacto da pandemia de coronavírus.
O BCE estima que as cinco maiores economias da zona do euro perderão de 2% a 4% de seu Produto Interno Bruto se essas medidas, que vão desde garantias de empréstimos e moratórias até esquemas de trabalho com horário reduzido, expirarem ao final de 2021.
“O término simultâneo das medidas de política econômica pode desencadear uma mudança negativa prolongada no caminho da recuperação”, disse o BCE. “Esses efeitos ‘penhasco’ se concentrariam na primeira metade de 2021.”
O BCE advertiu, no entanto, que manter esse suporte por muito tempo também poderia conter o crescimento de longo prazo e colocar em risco a estabilidade financeira, ao manter vivas empresas ineficientes e fazer com que o capital seja mal alocado.
“Existem riscos substanciais de curto prazo associados à retirada do suporte da política monetária, enquanto os riscos de médio prazo de um suporte prolongado também não devem ser ignorados”, disse o BCE.
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