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Boletim Focus: câmbio para fim de 2020 cai de R$ 5,38 para R$ 5,36

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O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central, mostrou alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano foi de R$ 5,38 para R$ 5,36, ante R$ 5,45 de um mês atrás.

Para 2021, a projeção para o câmbio seguiu em R$ 5,20, igual a quatro pesquisas atrás.

Estimativas para Selic 

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 30, que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 2,00% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.

Já a projeção para a Selic no fim de 2021 permaneceu em 3,00% ao ano, ante 2,75% de quatro semanas atrás.

No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,50% ao ano, igual a um mês antes. Para 2023, seguiu em 6,00%, mesmo patamar de quatro semanas atrás.

Em outubro, ao manter a Selic em 2,00% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central disse que “a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”.

No grupo dos analistas que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo no Focus, a mediana da taxa básica em 2020 seguiu em 2,00% ao ano, igual a um mês antes.

No caso de 2021, permaneceu em 2,50% ao ano, ante 2,00% de quatro semanas atrás. A projeção para o fim de 2022 no Top 5 permaneceu em 4,00%. Há um mês, estava no mesmo nível, no caso de 2023, seguiu em 4,75%, ante 4,63% de quatro semanas antes.

Expectativas para PIB 

Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de retração de 4,55% para queda de 4,50%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 4,81%.

Para 2021, o mercado financeiro alterou a previsão do PIB, de alta de 3,40% para 3,45%. Quatro semanas atrás, estava em 3,34%.

No Focus desta segunda-feira, a projeção para a produção industrial de 2020 foi de baixa de 5,04% para retração de 5,03%. Há um mês, estava em declínio de 5,74%.

No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 4,50% para 5,00%, ante 4,27% de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a expectativa para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 67,0% para 66,20%. Há um mês, estava em 67,40%.

Para 2021, a expectativa foi de 69,10% para 68,44%, ante 70,00% de um mês atrás.

Projeção para IPCA 

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de preços em 2020. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 3,45% para 3,54%. Há um mês, estava em 3,02%.

A projeção para o índice em 2021 foi de 3,40% para 3,47%. Quatro semanas atrás, estava em 3,11%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%.

No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem.

Meta

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%).

No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação de outubro foi de 0,86%. Em 12 meses, a taxa acumulada está em 3,92%.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 foi de 3,39% para 3,51%.

Para 2021, a estimativa do Top 5 passou de 3,31% para 3,40%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 2,92% e 3,27%, respectivamente.

No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,50%, igual a um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,38%, também igual a quatro semanas antes.

 

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