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Eletrobras (ELET) 3T20: Queda no lucro líquido de R$ 715,8 milhões para R$ 95,7 milhões

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A Eletrobras – Centrais Elétricas Brasileiras – divulgou lucro líquido de R$ 95,7 milhões no terceiro trimestre de 2020, recuando mais de sete vezes. Segundo a estatal, a queda ocorreu pelo aumento das provisões por redução na geração de energia, por processos judiciais e de contratos onerosos.

Essa é a pior queda trimestral no lucro e no Ebitda em pelo menos três anos.

Os resultados da Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6) referente a suas operações do terceiro trimestre de 2020, foram divulgados no dia 11/11/2020.
Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – despencou 29%, a R$ 1,957 bilhão.

→ A Eletrobras atua na geração e transmissão de energia, sendo líder em geração de energia elétrica no Brasil, com participação de cerca de 1/3 do total da capacidade instalada do país. A Eletrobras possui R$ 55,1 bilhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.
A receita operacional líquida teve leve alta de 1,5%, passando de R$ 7,320 bilhões no 3º trimestre de 2019 para R$ 7,431 bilhões, com o efeito positivo da receita de transmissão.
Outras informações do balanço 
A Eletrobras registrou lucro líquido atribuível aos sócios controladores de R$ 84,983 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 7,7 vezes, ou baixa de 87%, frente os R$ 651 milhões no mesmo período de 2019, principalmente por conta da queda de receita de geração.
Segundo as informações trimestrais, as provisões operacionais somaram R$ 2 bilhões no período de julho a setembro — cerca de R$ 900 milhões a mais, ou 83% superior, que a provisão feita nos mesmos meses do ano passado.

Em relatório, a administração da Eletrobras destaca uma provisão de R$ 216 milhões, referente a não geração de energia, em comparação ao total de garantia física, nas Usinas Nucleares de Angra I e Angra II. Essa queda na geração ocorreu devido à extensão da parada das duas usinas, além do período previsto, ao ressarcimento por não atendimento de inflexibilidade na Usina Candiota II, no valor total de R$ 52 milhões, e ao término do contratos por Furnas e Eletronorte.

Além disso, houve um aumento de provisões contingenciais de R$ 941 milhões, incluindo R$ 377 milhões com contingências judiciais que discutem a correção monetária de empréstimo compulsório, em decorrência da reclassificação de risco de um processo de R$ 219 milhões, de acordo com o Valor Online.

A companhia de energia elétrica também acrescentou R$ 353 milhões, pela atualização a valor de mercado, às provisões equivalentes ao montante do valor de ações preferenciais B que serão entregues aos contribuintes de empréstimos compulsório que comprovarem a legitimidade.

As provisões de contratos onerosos chegaram a R$ 172 milhões, também contribuindo para o resultado, com R$ 125 milhões relativos ao contrato de compra de energia de Jirau. Já a provisão para crédito de liquidação duvidosa somou R$ 211 milhões, com risco de inadimplência da Amazonas D, de dívida financeira com a Eletrobras e de fornecimento de energia com a Amazonas GT.

Apagão no Amapá

Ainda em destaque no radar da companhia, o apagão que atingiu o Amapá provocou uma reação no Congresso Nacional contra a privatização da Eletrobras e de outras empresas do setor elétrico.

O projeto enviado pelo governo no ano passado está parado na Câmara. O Planalto discutia uma estratégia para encaminhar a votação pelo Senado, mas a possibilidade enfrenta entraves técnicos. Sem a privatização, parlamentares cobram uma fiscalização maior das empresas de geração e distribuição de energia para evitar novos desastres.

A subestação danificada é operada pela concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia. Essa concessão pertencia à espanhola Isolux, que entrou em recuperação judicial, e hoje se chama Gemini Energy. A Gemini Energy detém 85,04% de participação na linha, e 14,96% são da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional. Em crítica às privatizações, parlamentares usaram o episódio para dizer que a entrada da iniciativa privada no setor não resolve problemas.

A reação do Congresso ficou exposta durante reunião da Comissão Mista da Covid-19, formada para fiscalizar as ações do governo durante a pandemia do novo coronavírus. Parlamentares criticaram o fato de o problema ter ocorrido em um sistema concedido a uma empresa. Além disso, direcionaram críticas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela fiscalização das empresas. “Monopólio público é muito ruim, mas você tem pelo menos a quem xingar. O monopólio privado, com agência reguladora que não funcione com eficiência, é muito mais despótico, porque geralmente a cabeça pensante e quem manda no dinheiro mora longe”, afirmou o senador Esperidião Amin (PP-SC)

VISÃO DO MERCADO

Credit Suisse

O Credit Suisse afirma que os resultados da Eletrobras foram impactados por itens não negativos recorrentes em excesso. O Ebitda sofreu impacto de provisões e reduções de receitas, ofuscando resultados positivos. As receitas caíram com o fim de contratos de Eletronorte e Furnas, a interrupção operacional da hidrelétrica de Candiota 3, da CGT Eletrosul, e perdas com geração menor das unidades de Angra entre janeiro e setembro. Isso foi parcialmente compensado por novos contratos e ativos, como Coari, e aumento de tarifas em alguns contratos.

Os custos e gastos totais aumentaram 19,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, 29,1% acima da expectativa do Credit Suisse. As provisões tiveram alta de 28,6% frente o mesmo período do ano anterior, e foram 44% acima da expectativa do banco, impactadas pela inadimplência esperada de consumidores privados. A receita líquida foi positivamente afetada por resultados financeiros e renda de ações, e negativamente afetada por taxas mais altas.

Credit Suisse mantém recomendação de compra para a Eletrobras, com preço-alvo de R$ 40,20.

VISÃO TÉCNICA


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