O tráfego de passageiros consolidado (RPKs) da Azul aumentou 17,5% em relação a outubro de 2020, frente a um crescimento de 12,2% na capacidade (ASKs), resultando em uma taxa de ocupação de 83,1%.
Os resultados preliminares de tráfego de novembro de 2020 foram divulgados pela Azul (BOV:AZUL4) nesta segunda-feira (07). Em comparação ao ano passado, porém, o volume de passageiros caiu 30%.
Por segmento, o tráfego doméstico cresceu 19,3% em base mensal e caiu 15,1% em base anual. Para os voos internacionais, o tráfego recuo 5,8% em base mensal e 15,1% na comparação anual.
A taxa de ocupação doméstica foi de 83,8% e a internacional totalizou 72,6%.
“Em novembro nós acompanhamos uma recuperação de 85% da demanda doméstica, uma das mais rápidas do mundo. Esperamos que essa tendência continue à medida em que aumentamos progressivamente a nossa operação. Iremos voar para 113 destinos até o final de 2020, aproveitando a flexibilidade da nossa frota e da nossa malha exclusiva, que nos permitem adequar rapidamente a capacidade à demanda”, disse John Rodgerson, CEO da Azul.
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Prejuízo líquido de R$ 1,23 bilhões
A Azul divulgou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 1,23 bilhão, ante um prejuízo de R$ 550,5 milhões no mesmo intervalo de 2019. O prejuízo líquido ajustado, que exclui eventos não recorrentes, ganhos e perdas com marcação a mercado e variação cambial, foi de R$ 1,22 bilhão, ante um lucro de R$ 145 milhões um ano antes.
A receita líquida da companhia teve queda de 73% no terceiro trimestre comparada com o mesmo intervalo de 2019, totalizando R$ 805,3 milhões. A receita com transporte de passageiros teve queda de 78,4%, para R$ 624,5 milhões. A receita com transporte de cargas, por sua vez, cresceu 26,6% no período, para R$ 180,8 milhões.