A OceanPact Serviços Marítimos S.A protocolou na semana passada pedido para realizar oferta pública inicial de ações (IPO). A emissão da empresa, que oferece serviços de suporte marítimo no país, será primária e secundária.
A oferta será coordenada pelo Itaú BBA, Bradesco BBI e JPMorgan.
No prospecto, a empresa diz que oferece serviços para estudo, proteção, monitoramento e uso sustentável do mar, do litoral e dos recursos marinhos para clientes, principalmente no setor de óleo e gás, mas também para diverso outros setores, como energia, mineração, telecomunicações, portuário, navegação, turismo, pesca e aquicultura.
A empresa afirma ter participado de resposta a diversas tragédias ambientais, como o vazamento de óleo da plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, em 2010, e o vazamento da bacia de Santos em 2019.
Sediada no Rio de Janeiro, a OceanPact tem filiais em oito Estados brasileiros e subsidiárias na Holanda, México, Reino Unido, Noruega e Uruguai. A empresa atua nos segmentos ambiental, subsea (operações submarinas) e de logística em engenharia.
O segmento ambiental da empresa representou 54% dos 486 milhões de reais de sua receita líquida registrada nos primeiros nove meses de 2020. Subsea foi responsável por 29% da receita e o segmento de logística e engenharia por 15%.
A empresa pretende usar os recursos captados na oferta para ampliar sua frota de navios, que atualmente conta com 23 embarcações, e adquirir máquinas e equipamentos.
A OceanPact afirmou que em 2020 assinou 11 contratos com empresas como Petrobras, Petrorio, Exxon e Karoon, totalizando backlog de contratos de cerca de 1,1 bilhão de reais para os próximos três anos. A empresa também citou que está em fase de negociação de três novos contratos com a Petrobras no valor de 605 milhões de reais para os próximos quatro anos.